mundo da canção nº 7 de Junho de 1970
"Alma que sublima o amor" era o título para a apresentação de Aretha Franklin que o livro "Os Grandes Criadores de Jazz" fazia, sublinhando "...a voz mais bela dos nossos tempos faz de todas as canções um hino" e afirmando no final: "... sabe sempre arriscar sem negligenciar o essencial, jogar a sua vida eterna sem perder a sua alma...".
Palavras justas para aquela que foi uma das maiores cantoras do século XX e a maior cantora Soul de sempre. Aretha Franklin (1042-2018) estava, em 1970, no auge da sua carreira, era já a Rainha do Soul e tinha gravado canções inesquecíveis como: "Respect", "Chain of Fools", "Think", "(You Make Me Feel Like) A Natural Woman", "I Never Loved a Man (The Way I Love You)", e "I Say a Little Prayer".
Naquele ano é publicado o 16º álbum de estúdio de nome "This Girl's in Love with You" que sem alcançar o esplendor de um "Aretha, Now", possuía motivos de sobra para a continuar a apreciar.
Desde as versões de "Let It Be" e "Leonor Rigby" (The Beatles), "Son of a Preacher Man" (Dusty Springfield), "The Weight" (The Band) ao original dela própria "Call Me", eis algumas das razões para se voltar a este disco.
"Call Me" era a letra publicada no nº 7 da revista "mundo da canção" e que hoje reproduzo com saudade daqueles tempos. Não só pela minha idade de adolescente que despontava para o mundo como pela música bela e ímpar que então se praticava.
Aretha Franklin - Call Me
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