O ano de 1970 vê sair o primeiro registo ao vivo dos The Doors naquele que é considerado um dos melhores álbuns ao vivo de sempre, o duplo “Absolutely Live”.
Não é, efetivamente, fácil de encontrar melhor, sou fã indefetível deste álbum gravado em diversos concertos no conturbado ano de 1969 e ainda em 1970.
Jim Morrison dizia: “Eu provoco o caos com as palavras, os outros restabelecem a ordem com a música”, “Absolutely Live” é disso testemunho.
Por entre versões de Bo Diddley (“Who do you love”), Willie Dixon (“Back Door Man” e “Close to you”) e ainda Bertolt Brecht/Kurt Weill nessa magnífica interpretação de “Alabama Song”, a recuperação de temas já anteriormente gravados “Five to One”, “Soul Kitchen” e essa espantosa interpretação de “When the music’s over” de 16 minutos, surgem 4 inéditos “Love Hides”, “Build me a Woman”, “Universal Mind” e, pela primeira vez, a superior interpretação do épico “The Celebration of the Lizard” em 14 minutos de The Doors inigualáveis.
(No vídeo excelente versão de "Universal Mind" de mais de 8 minutos)
A seleção vai, no entanto, para a transcendente “Universal Mind”, surpreendente pela simplicidade, beleza e interpretação de Jim Morrison.
"I was doing time
In the universal mind,
I was feeling fine.
I was turning keys,
I was setting people free,
I was doing alright.
Then you came along,
With a suitcase and a song,
Turned my head around.
Now I'm so alone,
Just looking for a home
In every place I see.
I'm the freedom man.
Yeah, that's how lucky I am."
The Doors - Universal Mind
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