sábado, 24 de setembro de 2016

The Doors - Not to Touch the Earth

The Doors, uma muito breve história

Jim Morrison foi um bom aluno, estudou sociologia, biologia e literatura na Flórida. Em 1964 ingressa na UCLA (Universidade de Cinema de Los Angeles) para o curso de teatro e cinema. Possuia pois uma cultura literária e cinematográfica que não era comum no universo dos músicos de Rock.
Pela cultura literária, admirava Baudelaire, Aldous Huxley, William Blake, Appolinaire, Rimbaud tendo publicado vários livros, The Doors beneficiaram assim da sua poesia; da sua experiência cinematográfica, manifestava preferências por Visconti, Fellini e Godard e realizaria também vários pequenos filmes, viria a influência para as suas teatrais representações em palco.

Depois dos primeiros dois álbuns gravados em 1967 e da projecção alcançada, a expectativa em relação ao próximo álbum era grande. No primeiro álbum sobressaía o tema final, de longa duração,  “The End”, o segundo álbum terminava com 11 minutos de “When the music’s over”.
Como seria no terceiro? A ideia inicial consistia na versão musical do poema épico de Jim “The Celebration of the Lizard”, no entanto as gravações ficaram por um “demo” com mais de 17 minutos e acabou por não ser incluído.

Do terceiro álbum de 1968 de nome “Waiting for de Sun” o sucesso maior foi “Hello, I love you”, mas também “Spanish Caravan” ("Take me to Portugal, Take me to Spain" dizia Jim Morrison) ou ainda “Unknown soldier” (abordagem à guerra do Vietname, simulando Jim Morrison, em palco, um fuzilamento).

Excelente o vídeo seguinte com a performance de “Unknown Soldier”.





A escolha do 3º álbum de originais vai para “Not to Touch the Earth" uma pequena amostra do que seria a suite “The Celebration of the Lizard” que só apareceria completa no álbum ao vivo de 1970 “Absolutely Live”. Sem nenhuma música de longa duração “Waiting for de Sun” mantêm o rótulo de indispensável.




The Doors - Not to Touch the Earth

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