sexta-feira, 19 de junho de 2020

Fernando Tordo – Invenção do Amor

No início dos anos 70 Portugal tinha ganho três novos intérpretes da canção, digamos, mais ligeira que iriam marcar uma época e redefinir a canção portuguesa libertando-a musicalmente do alheamento de influências estrangeiras e das letras "...conotadas com o nacional-cançonetismo..." que "...eram superficiais, fúteis e propagandísticas, recorrendo frequentemente a temáticas patrióticas, bem como a elogias à pobreza, à devoção religiosa e à humildade" (ver a entrada "nacional-cançonetismo" na "Enciclopédia da Música em Portugal noSéculo XX").
Esses intérpretes eram Fernando Tordo, Carlos Mendes e Paulo de Carvalho e que tinham em comum ter passado por um dos melhores grupos Pop-Rock nacionais dos anos 60, os Sheiks.

Em finais de 1966, Fernando Tordo substitui Carlos Mendes nos Sheiks e em 1967 o grupo grava o último EP, "That's All". "A partir de 1968 desenvolveu uma intensa e profícua colaboração com Ary dos Santos que se prolongou por 14 anos, da qual resultaram perto de 400 composições,..." ("Enciclopédia da Música em Portugal no Século XX"). Entre Singles e EP contabilizei, até 1972, 13 publicações o que para a época era obra!


https://www.discogs.com/



É deste ano o Single "Eu Não Vou Nisso"/"Invenção do Amor". Segue "Invenção do Amor" com letra de Ary dos Santos e música de Fernando Tordo.



Fernando Tordo – Invenção do Amor

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