"Crosby, Sills, Nash & Young não souberam libertar-se das suas experiências vincadamente pessoais e assim se perdeu, como não acontecera em 1969, uma sonoridade de novo grupo.
«Déjà Vu» é, contudo, um conjunto de gravações reveladoras da personalidade de quatro músicos amantes da melhor música."
Apreciação interessante esta do programa "Em Órbita" em relação ao álbum "Déjà Vu". Sem dúvida que o LP do ano anterior "Crosby, Stills & Nash", do ainda trio com o mesmo nome, constituía uma afirmação mais homogénea do que este "Déjà Vu", agora quarteto, com a inclusão de Neil Young. Aqui era mais notória a participação individual do que a afirmação de uma nova sonoridade de um novo grupo. Sem dúvida, de qualquer forma um grande disco com pormenores únicos que naquele tempo me fascinaram tal os aspectos diferenciadores (quem mais tocava assim?) que então apresentavam face ao panorama musical.
Um disco histórico que marcou uma época e me marcou a mim. Porque muito ouvia e muito gostava, segue "Helpless", uma das contribuições de Neil Young para este disco.
Ah, é verdade, para o programa "Em Órbita" era o 11º melhor álbum do ano. Eram os Crosby, Stills, Nash & Young ou simplesmente CSNY.
Crosby, Stills, Nash & Young - Helpless
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