Segunda passagem por Stevie Wonder, esse menino prodígio, cego de nascença, que a Tamla-Motown (a sua editora de sempre) lançou ainda criança. De "Fingertips" (1963) a "So What The Fuss" (2005) vai uma longa e interessante carreira de um multi-instrumentista e cantor que percorreu géneros como o Soul, R&B, Pop, Funk e Jazz.
Até meados dos anos 80 foi presença regular nas principais tabelas de vendas, desde o já citado "Fingertips" ou "Yester-Me, Yester-You, Yesterday" ao mega sucesso que foi "I Just Call To Say I Love You" de 1984.
No meio esteve o seu melhor ou seja na década de 70.
"É em 1972 que nasce o segundo Stevie Wonder, ou seja, o melhor compositor de música popular de uma geração. Com a sucessão dos álbuns - Music of My Mind, Talking Book, Innervisions -, cada vez mais sofisticados, elaborados como verdadeiras sonatas orquestrais, dezenas de melodias soberbas enriquecerão o repertório dos cantores mas também o dos músicos de jazz." em "Os Grandes Criadores de Jazz".
A obra de maior folego viria em 1976 com o duplo álbum (mais um EP), o monumental "Songs In The Key Of Life" em memória a Duke Ellington falecido em 1974.
A escolha para audição só podia ir para "Sir Duke", entre o melhor que Stevie Wonder fez na já longínqua década de 70.
Stevie Wonder - Sir Duke
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