sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Judee Sill - The Kiss

  1973 Algumas escolhas de Miguel Esteves Cardoso


Termino esta passagem pelas escolha de Miguel Esteves Cardoso para o ano de 1973 por onde ele começou, com Judee Sill.

Nestas escolhas MEC só deu cinco estrelas a três álbuns, foram "Dark Side Of The Moon" dos Pink Floyd e "Selling England By The Pond" dos Genesis, o terceiro foi para Judee Sill com o seu "Heart Foot".

A música popular está repleta de histórias de vida de figuras que passaram por um motivo ou outro ao lado do reconhecimento público. Algumas delas, vidas curtas e trágicas, mas que conseguiram deixar-nos algumas relíquias que o tempo não fez esquecer e que vão sendo recuperadas por uma indústria sempre ávida de negócio.

Judee Sill (1944-1979) foi uma cantora centrada no Folk-Rock que marcou de forma impar a primeira metade da década de 70. Resumindo: Morte de pai e irmão ainda muito nova, segundo casamento de uma mãe alcoólatra que nunca aceitou, cedo se vicia em drogas que não vai conseguir abandonar e das quais vai morrer de “overdose” aos 35 anos. Musicalmente deixou dois meritórios e pouco divulgados LP álbuns respectivamente de 1971 e 1973 que vão surpreender os mais atentos. Do primeiro, "Judee Sill", sobressaía "Jesus Was A Cross Maker", do segundo, "Heart Food", destacava-se aquela que é, para mim, a melhor composição de 1973, "The Kiss".



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Para Miguel Esteves Cardoso "Judee Sill é a voz mais bonita da década, com uma amplitude expressiva que deita abaixo quem a ouça pela primeira vez. É a cantora do chamado "Jesus Rock", mas nem essa mensagem entediante consegue roubar nem um frémito de prazer ou de despoluída espiritualidade à sua voz e ao seu talento de composição."

"Heart Food", um disco introspectivo onde Judee Sill privilegiava temas de cariz espiritual, entre eles constava este "The Kiss".



Judee Sill - The Kiss

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