domingo, 26 de abril de 2020

Rita Olivaes - Oração de Fim de Dia

A música Pop no feminino no Portugal dos anos 60

Depois de ontem ter aqui trazido a Maria Guinot com uma canção de 1968, logo me ocorreu para hoje  Rita Olivaes. Ambas efectuaram as primeiras gravações em 1968, ambas eram intérpretes autoras, ambas próximas do movimento das baladas, as duas possuíam bonitas vozes e foram relativamente pouco divulgadas.
Inversamente Rita Olivaes teve a sua curta discografia, quatro EP, no final dos anos 60 início da década de 70.




Hoje fico logo pelo primeiro disco editado em 1968, onde David Mourão-Ferreira escreveu, na contra-capa, as seguintes palavras:
“Compositora, letrista e intérprete das suas próprias canções, RITA OLIVAES faz a sua entrada no panorama da música ligeira portuguesa de um modo absolutamente invulgar: com audácia e com sobriedade, com frescura e com rigor, com juvenil inspiração e com perfeito domínio dos seus dons. Semelhante aliança de contrários só costuma ser timbre das vocações autênticas e seguras; e não será difícil compreendermos que este é o caso de RITA OLIVAES. Por outro lado, as suas baladas – em que as palavras e a melodia intimamente se correspondem – inserindo-se embora numa genuína tradição “trovadoresca”, nem por isso deixam de ser profundamente “modernas”. Mais uma razão para acrescentarmos que o caso de RITA OLIVAES - como diriam os trovadores - "non ten parelha" entre os de alguns outros que ultimamente têm aparecido..."




Rita Olivaes - Oração de Fim de Dia

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