terça-feira, 7 de abril de 2020

Duke Ellington - It Don't Mean A Thing (If It Ain't Got That Swing)

DISCO MÚSICA & MODA, nº 4 de Março de 1971

Como habitualmente o jornal "DISCO MÚSICA & MODA" tinha uma página dedicada ao Jazz, desta vez com dois textos principais, um dedicado a Charlie Parker e outro que continuava o trabalho iniciado no nº anterior sobre os elementos constitutivos do Jazz, um género então tão ignorado no nosso país.
Esta segunda parte intitulava-se "Que É O Swing?", uma abordagem ao Swing considerado de "difícil caracterização". Procura-se uma definição em dois musicólogos, simplificando, uma diz que "O swing é uma maneira, própria dos músicos de jazz, de dar vida ao ritmo", outra diz que o Swing é uma "força que provoca no ouvinte um processo psico-fisiológico de participação na afirmação do ritmo."









Seja qual for a definição, se é que ela é possível, acredito mais que seja sentida, ou como li algures que o Swing seja a música popular de Jazz dada a adesão que teve na população, em particular nos jovens que a viviam contrariamente aos mais velhos que a não apreciavam. De certa forma o Swing foi o Rock'n'Roll do seu tempo. Desenvolveu-se nos anos 30 e 40 do século passado e foi suportada pela criação de grandes conjuntos, "big bands", que se tornaram a formação preferida dos músicos de Jazz. As formações de Duke Ellington, Count Basie, Cab Calloway e Tommy Dorsey encontram-se entre as mais conhecidas.

Como em todos os géneros e estilos é difícil determinar qual a primeira composição que lhe deu origem, "It Don't Mean a Thing (If It Ain't Got That Swing)" de 1932 encontra-se como uma das primeiras da época do Swing.




Duke Ellington - It Don't Mean A Thing (If It Ain't Got That Swing)

Sem comentários:

Enviar um comentário