Já evoquei os Soft Machine, entre outros motivos, na escolha de "Alguns temas da música underground dos anos 60" e nos grupos que marcaram "O Rock Progressivo nos anos 60". Hoje, mais um "A Flauta no Rock".
Os Soft Machine constituíram uma das propostas musicais mais arrojadas na cena Rock dos anos 60. Conectados com o som de Canterbury, donde eram originários, os Soft Machine procuraram a diferenciação, procurando novos caminhos na música Rock, tendo o atrevimento de prescindirem durante muitos anos de um guitarrista. A instrumentação assentava em bateria, teclados, saxofones e flauta.
Robert Wyatt, Hugh Hooper e Mike Ratledge, formação dos Soft Machine para "Volume 2" |
"There is music for the body and there is music for the mind. Music for the body picks you off the floor and hurls you into physical activity of whatever type you may prefer at the moment. Music for the mind floats you gently downstream, through pleasurable twists and turns, ups and downs, rapids and calm waters.
The Soft Machine plays music for the mind. In its strictest sense, it may impose some cerebral responsibility on the listener, because you can't really hum along or have the tune pass through your head as you walk in the streets. But the ultimate good feeling that the Machine generates will always remain with you , and the final emotional benefit is well worth the thinking toll." pode-se ler na capa do segundo disco dos Soft Machine.
Mike Ratledge, nos Soft Machine de 1966 a 1976, era o responsável pelos teclados e foi ele que primeiramente assegurou a presença da flauta. Tal aconteceu, precisamente neste disco formado por 2 temas, um em cada lado do disco de vinil, e subdivididos em pequenas peças. No lado A o tema era "Rivmic Melodies" e a última peça, a décima, era "Out of Tunes" onde Mike Ratledge acrescenta, a esta "música para a mente", a referida flauta.
Soft Machine - Out of Tunes
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