Genesis,o grupo mais imaginativo do Rock progressivo.
Para quem só conheceu os Genesis de "Duke" (1980) em diante, ou seja quando aderiram sob o comando de Phil Collins ao Pop-Rock, aconselho vivamente a descoberta do grupo Genesis anterior, em particular no período de 1971 a 1974 quando escreveram, em 4 álbuns, algumas das páginas mais brilhantes do Rock Progressivo. A música era, então, outra e para ela contribuía de forma significativa a presença de Peter Gabriel. Pena que na separação nenhuma das partes ficasse a ganhar...
Também os Genesis utilizaram, de uma forma comedida, a flauta, o pretexto com que tenho vindo a fazer estes últimos Regresso ao Passado. Pequenos apontamentos de flauta surtiam o devido efeito nas partes mais tranquilas das músicas, em particular nos temas mais longos onde a música evoluía de momentos de extrema força a outros de maior acalmia.
Para os mais interessados sugere-se a audição atenta da discografia do período anteriormente referido, ou seja de "Nursery Crime" a "The Lamb Lies Down on Brodway" e apreciar a generalidade da música e as intervenções da flauta em particular. Para já recuo ao período ainda anterior ou seja ainda sem Phil Collins e Steve Hackett, fundamentais, em particular este último, na definição sonora do grupo.
Da esquerda para a direita: Anthony Phillips, Peter Gabriel, Mike Rutherford, Tony Banks e John Mayhew |
"Trespass" é o segundo álbum dos Genesis e nele aparece o tema de hoje que já evidenciava os traços principais da sonoridade que os iriam catapultar de seguida para o sucesso. Esse tema é "The Knife" e perto dos 4 minutos pode-se ouvir uma pequena intervenção da flauta tocada por Peter Gabriel.
Genesis - The Knife
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