Após um período tri-partido (Waters/Gilmour/Wright, 1968-meados dos anos 70), Roger Waters assume progressivamente a liderança do grupo passando a ser a principal referência dos Pink Floyd, o que culminou com o duplo álbum “The Wall”. O tão aclamado “The Wall”, para mim, menos interessante que a generalidade da produção anterior a 1973 mas, talvez, o melhor pós 1973, ficando “Dark Side of the Moon” a cair para o lado que cada um preferir.
Com a saída de Roger Waters em 1985 é David Gilmour a tomar em mãos um projecto já esgotado.
E voltamos à pergunta, Roger Waters ou David Gilmour?
Vejamos o percurso a solo. Por um lado Roger Waters parece ser “The Wall” dependente, “Ça-Ira” uma ópera que não deu certo e o recente "Is This the Life We Really Want?" a não convencer (“The Pros and Cons of Hitchiking” de 1984 a mostrar os melhores caminhos que poderia ter tomado).
Quanto a David Gilmour grava em 2006 um excelente “On An Island”, mas "Rattle That Lock" de 2015 a ficar aquém das expectativas. Presenteia-nos com magníficos concertos gravados em DVD.
Edição portuguesa da Stateside com as referências 11C 080 04917 e 8E 062-04 917. Preço 530$00, aprox. 2,65 €. |
E a resposta seria sem dúvidas… umas vezes um, outras vezes o outro. Para já recuamos 47 anos, vamos a 1971, para ouvir “Fearless” de Waters/Gilmour (e os famosos coros dos fãs do Liverpool), aqui ambos no seu melhor e assim acabamos em bem.
Pink Floyd - Fearless
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