O Rock Progressivo nos anos 70
O Rock dito progressivo teve experiências bem radicais no final dos anos 60, início da década de 70. Em particular as que procuraram a fusão do Rock com a música Clássica. Os exemplos mais evidentes são a dos The Moody Blues, em 1967, com "Days of Future Passed", os Procol Harum com "Procol Harum Live: In Concert with the Edmonton Symphony Orchestra" editado em 1972 mas gravado ao vivo no ano anterior, os Deep Purple com "Concerto for Group and Orchestra" em 1969 e talvez menos conhecido os Pink Floyd com a peça "Atom Heart Mother" que ocupava o lado A do álbum com o mesmo nome gravado com a EMI Pops Orchestra em 1970.
Por ventura menos conhecida é a proposta de hoje, o grupo dá pelo nome The Nice, um grupo vanguardista inglês, que existiu de 1967 a 1970 e onde pontificava a figura de Keith Emerson mais conhecido pelos históricos Emerson, Lake and Palmer e o álbum é predominantemente ao vivo tendo o nome de "Five Bridges". O disco foi editado em 1970 já após do fim do grupo e as gravações ao vivo foram realizadas em Croydon em 1969.
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The Nice foram a expressão maior do Rock Progressivo no final da década de 60,
aqui numa experiência sinfónica com o suporte The Sinfonia Of London, onde são
interpretados temas de Sibelius, Tchaikovsky, e a suite "Five Bridges" da
autoria de Keith Emerson e Lee Jackson que ocupava todo o lado A.
The Nice – Five Bridges
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