sábado, 19 de março de 2022

Bryan Ferry - Track of My Tears

 

O Glam (Glamour) Rock teve os seus anos de glória entre 1971-74. Caracterizava-se pela relevância estética (maquilhagem e vestes andróginas) a par de uma sonoridade onde, para além dos instrumentos tradicionais do Rock, baixo, guitarra e bateria, se destacavam os saxofones, os teclados e os sintetizadores.

Neste género distinguiram-se, pelo melhor, os T. Rex, David Bowie, Iggy Pop, Lou Reed, Roxy Music, Bryan Ferry e Brian Eno. Todos eles tiveram presença destacada no ano de 1973.

Os Roxy Music estavam no apogeu e editam dois proeminentes álbuns: “For Your Peasure” e “Stranded”. Sem o esplendo e experimentalismo destes, Bryan Ferry grava também em 1973 o seu 1º álbum a solo de nome “These Foolish Things”. “These Foolish Things” era um álbum de versões de temas gravados por gente bem conhecida e géneros bem diferentes, de Bob Dylan a Mick Jagger, de Brian Wilson a Smokey Robinson, faltava-lhe o radicalismo experimental dos Roxy Music, sobrava-lhe na recuperação do lustre do cantor crooner que não existia desde Frank Sinatra.




Se o tema mais popular foi a versão de "A Hard Rain's a-Gonna Fall" de Bob Dylan, a minha preferência ia para o tema título “These Foolish Things”, já disponibilizado neste blogue, uma canção dos anos 30 que Bryan Ferry tão bem recupera no seu gesto peculiar. Mas outros temas mereciam a melhor referência, entre elas "Track of My Tears", uma canção de 1965 de Smokey Robinson and The Miracles e que eu anteriormente conhecia da versão de Johnny Rivers de 1967, que agora proponho para audição.





Bryan Ferry - Track of My Tears

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