quinta-feira, 3 de junho de 2021

Creedence Clearwater Revival - Travelin' Band

  mundo da canção nº 13 de Dezembro de 1970


Nestas passagens que estou a fazer pelo nº 13 da revista "mundo da canção" editado em Dezembro de 1970 já conclui a parte referente às letras de canções que nele vinham publicadas e ainda alguns textos sobre o estado da arte da música portuguesa de então, faltam ainda alguns poucos textos a referir.

O primeiro dos quais refiro de passagem, "mc Notícia",  onde destaco as referências ao disco "Breve Sumário da História de Deus", 6 canções assinadas por José Jorge Letria e Pedro Barroso que já tive oportunidade de abordar, e ao Single "Let It Roar" de Mike d'Abo, uma figura que um dia hei-de dedicar mais atenção.




Hoje passo para o artigo seguinte dedicado aos Creedence Clearwater Revival sob o título "Creedence Clearwater Revival no limiar possível da comercialidade" ou seja o retomar de uma ideia já vinculada no nº 10 da revista onde se afirmava que os CCR "São o limite máximo admissível na comercialidade musical" conforme ideia da revista "Rolling Stones".




Creedence Clearwater Revival um grupo de grande sucesso que se caracterizou por voltar ao Rock simples das origens com riffs poderosos e bem memorizáveis com um apelo a um incontido gingar do corpo. Grupo simpático, de agrado fácil, que parecia não nutrir a empatia de Tito Lívio que assinava o artigo.

"Os Creedence não são bons instrumentistas mas o todo, simbiose de músicos solistas não-virtuosos resulta num fabricado, com uma sonoridade violenta mas atraente. Que convida a dançar", mais adiante "Os Creedence não dão lugar à improvisação. Tocam o mesmo trecho hoje como há meses atrás" e para terminar "Música agradável, simples mas não vivida, porque aqui não reflexo da vida e dos músicos." 

E agora quem resiste a este "Travelin' Band"?



Creedence Clearwater Revival - Travelin' Band

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