Depois do Festival de Vilar de Mouros e do 1º Festival de Jazz de Cascais,
ambos em 1971, assistir-se-ia à realização crescente (ou ao simples anunciar)
de concertos centrados fundamentalmente em Lisboa. Eis alguns nos anos de
1972/3:
Steve Lacy – Fevereiro de 1972
If – 1972
Patxi Andión – Novembro de 1972
2º Festival Internacional de Jazz de Cascais - Novembro de 1972
Elis Regina – Dezembro de 1972
Vinegar Joe – Janeiro de 1973
Procol Harum – Fevereiro de 1973
Gal Costa e Gilberto Gil – Fevereiro de 1973
José Feliciano – Fevereiro de 1973
Frank Wright Quartet – Março de 1973
Ronnie Scott – Abril de 1973
Atomic Rooster – Julho de 1973
Blood, Sweat and Tears e Vinegar Joe – Julho de 1973
Freddie King – Julho de 1973
Também neste período surge a hipótese dos The Who tocarem no estádio da luz,
os The Moody Blues estiveram quase certos, na agenda estavam ainda os Deep Purple e imaginem os Pink Floyd.
Os Black Sabbath estiveram agendados para Abril de 1973, o concerto foi adiado
para Junho por hospitalização do viola-baixo e posteriormente cancelado. Até
Paul McCartney e os Wings foram hipótese para Agosto de 1973.
Os Vinegar Joe, com duas deslocações a Portugal no ano de 1973, são hoje o
objecto de recordação.
O grupo de curta duração (1972-1974) deixou 3 álbuns para a história e
lançaria dois vocalistas com destacado êxito nas respectivas carreiras a solo:
Robert Palmer (1949-2003) e Elkie Brooks (1945-) (lembram-se de “Pearl’s a
Singer” de 1977?).
Os Vinegar Joe navegaram por águas bem interessantes, no cruzamento do Rock e
dos Blues com enérgicas vocalizações de Elkie Brooks a destacarem-se em
concertos de forte excitação física e de grande adesão do público.
Dizia Sérgio Fernandes no jornal “musicalíssimo” em Janeiro de 1973 depois da
1ª passagem dos Vinegar Joe por Portugal:
“Elkie Brooks é uma nova senhora dos blues brancos… Elkie é, realmente, uma
excelente intérprete de rhythm and blues, fazendo-nos lembrar a espaços os
melhores momentos de Maggie Bell em disco e relembrar, com os seus gritos
dilacerantes, a Janis Joplin dos nossos tempos”.
Vinegar Joe - Rock'n'Roll Gypsies
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