terça-feira, 28 de julho de 2020

Crosby, Stills, Nash & Young - Déjà Vu

mundo da canção nº 11 de Outubro de 1970

Tinha 14 anos quando o álbum "Déjà Vu" dos Crosby, Sttills, Nash & Young foi publicado e lembro-me como ficava boquiaberto quando ouvia alguma das faixas que passavam em alguns programas da nossa rádio. A sensação ao ouvi-lo era de estupefacção, eram, para mim, sonoridades completamente novas, era como que com o surgimento daquele disco estivesse a assistir a algo de novo, único até mesmo revolucionário. Vozes únicas em uníssono ou a solo, temas acústicos simples ou eléctricos sofisticados, uma panóplia de novos sons a descobrir.
O que sentia era contrastante com o parecer de Fernando Cordeiro que assinava um texto, intitulado "Déjà Vu ou uma música que se vai dessacralizando", no nº 11 da revista "mundo da canção".





O disco já não me provoca as mesmas sensações que em 1970, no entanto, continuo, tal como quando o li pela primeira vez, a não me rever no artigo que serve hoje de pretexto para voltar a um dos melhores discos que aquele ano nos deixou.

"Déjà Vu" a canção que abria o lado B do LP com o mesmo nome parecia ser o que merecia melhor apreço no texto em questão, afirmava-se:
"«Déjà Vu» - dos melhores temas do LP. Trabalho vocal tecnicamente engenhoso. Onde o bateria Dallas Taylor, abre a válvula da sua imaginação. Um tema de Crosby a lembrar do Jazz a Donovan."

"Déjà Vu", uma menos conhecida composição, um ponto de encontro com o melhor do álbum, que hoje se recorda.



Crosby, Stills, Nash & Young - Déjà Vu

2 comentários:

  1. Este disco ainda toca aqui por casa (agora em formato cd), recordo-me de o jornal "Disco - Música e Moda", que comprava sempre, publicar o top ten dos álbuns e o "Dejá-Vù" figurar em primeiro lugar. Já o Mundo da Canção adquiria números dispersos, consoante o dinheiro que tinha.
    Uma boa semana!

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  2. Esqueci-me de referir a qualidade da capa, no interior só podia estar um grande disco. Infelizmente o meu disco em vinil é dos poucos que não resistiu ao passar dos anos, uma "fritura" irritante entre faixas. Já lá vão 50 anos que me acompanha! Cumprimentos.

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