sábado, 18 de julho de 2020

Quarteto 1111 - É Tempo de Pensar em Termos De Futuro

mundo da canção nº 11 de Outubro de 1970

Em 1970 o Quarteto 1111 era o melhor conjunto Pop-Rock português no activo. Eram sem dúvida os mais criativos e os que juntavam temáticas bem nacionais ao som Rock moderno internacionalmente dominante (infelizmente a Filarmónica Fraude que navegava nas mesmas águas tiveram duração muito curta e já tinham terminado).
O Quarteto 1111 vinha já de 1967 e tinha provas mais que dadas com num conjunto de composições verdadeiramente ímpares para a época, ouça-se "A Lenda De El-Rei D. Sebastião" (1967), "Balada Para D. Inês", "Partindo-se", "Dona Vitória", "Meu Irmão" (todas de 1968) e também "Nas Terras Do Fim Do Mundo" (1969). Mas é no ano de 1970 que o melhor do Quarteto 1111 se superou ao realizar o LP homónimo, um trabalho de fôlego que lhes valeu a censura do regime ao abordar os temas da guerra colonial e da emigração.

Não bastasse o LP editado, o ano de 1970 ainda vê a publicação de um novo Single com as canções "Todo o Mundo e Ninguém" e "É Tempo de Pensar em Termos de Futuro", temas escritos por José Cid e TóZé Brito, este último oriundo dos portuenses Pop Five Music Incorporated em substituição de Mário Rui Terra (baixo) entretanto mobilizado para a guerra no Ultramar. 






As letras das duas canções vinham publicadas em Outubro de 1970 no nº 11 da revista "mundo da canção", ficando para audição o lado B do disco, ou seja, "É Tempo de Pensar em Termos De Futuro". Era ainda o prolongar do melhor que o Quarteto 1111 tinha feito.



Quarteto 1111 - É Tempo de Pensar em Termos De Futuro

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