A primeira formação dos The Moody Blues data de 1964, sendo no entanto a
formação de maior êxito a que em 1967 gravaria um dos álbuns de maior
importância nas novas sonoridades então emergentes. Refiro-me a ”Days of
Future Passed” um disco de fusão com a música clássica. Posteriormente o som
orquestral dos The Moody Blues manter-se-ia graças a Michael Pinder e à
utilização do Mellotron, instrumento de teclado surgido nos anos 60 que
permitia, entre outros, a simulação de sons orquestrais. The Moody Blues foi o grupo que melhor uso deu ao Mellotron.
A música dos The Moody Blues é transversal a várias gerações e será de futuro,
creio, uma referência no estudo da música popular da 2ª metade do século XX.
De 1967 a 1971 gravaram:
“Days of Future Passed” – 1967 – O álbum clássico.
“In Search of the Lost Chord” – 1968 – O melhor álbum.
“On the Threshold of a Dream” – 1969 – O álbum experimental.
“To Our Childrens’s Children’s Children” – 1969 – O álbum esquecido.
“A Question of Balance” – 1970 – O álbum mais comercial.
“Every Good Boy Deserves Favour” – 1971 – O álbum mais simples.
Aqui, The Moody Blues deviam, provavelmente, ter acabado, em 5 anos tinham
feito 6 álbuns de excepção.
Em 1972 gravam, num último fôlego, “Seventh Sojourn” onde se destacava ainda a
bela “For my Lady”, embora o tema mais popular tenha sido “I’m Just a Singer
(In a Rock and Roll Band)”.
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Do quinteto clássico de 1967 saíram entretanto Michael Pinder (1978) e Ray Thomas (2002), este falecido em 2018. Se bem que mantendo-se como trio: Justin
Hayward, John Lodge e Graeme Edge é Justin Hayward, mas também John Lodge que a
solo continuam a divulgar o rico legado do grupo.
The Moody Blues - Isn't Life Strange
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