domingo, 5 de julho de 2020

Joni Mitchell - For the Roses


Algumas memórias soltas do ano de 1972.
Entre desilusões, confirmações e esperanças assim decorreu o ano.
No grupo dos primeiros estava à cabeça Elton John, a qualidade invulgar esbarrava com os compromissos comerciais, e perdia-se com canções como “Honky Cat” ou “Rocket Man”; Paul McCartney era uma decepção com canções como “Hi-hi-hi” ou “Mary had a little lamb”, o génio tinha desaparecido; de Ringo Starr e do seu “Back off Boogaloo”, nem falar. Ainda nas desilusões tínhamos os Chicago, inversamente proporcional ao êxito, “Saturday in the Park” é exemplo; outros estavam a caminho e prenunciavam esgotamento criativo, como os The Moody Blues com “I'm Just a Singer (In a Rock and Roll Band)”.

As confirmações foram felizmente muitas: Led Zeppelin, Genesis, Neil Young, David Bowie, Lou Reed, Jethro Tull, Stevie Wonder, Van Morrison, só para citar alguns, confirmavam os bons créditos que já dispunham.

As esperanças iam directas para os Roxy Music, Eagles e America com os respectivos primeiros álbuns, mas as suas histórias não sobreviveriam aos anos 70.

Também do ano de 1972, não foram desilusões, nem confirmações, nem esperanças, foram simplesmente os piores, eis alguns: Chicory Tip - Son of My Father; Donny Osmond - Puppy Love; Hot Butter – Popcorn; The Sweet - Wig Wam Bam; Slade - Mama Weer All Crazee Now dos horripilantes Slade.





Edição alemã, em vinil, com as ref: AS 53 007, (SD 5057), K 53 007



Para terminar bem, porque não se enquadra em lado nenhum, nem está presa a nenhuma classificação, Joni Mitchell.
Era “For the Roses” o 5º álbum e era mais uma obra-prima, segue o tema homónimo, mais uma pérola da música popular.



Joni Mitchell - For the Roses

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