Algumas memórias soltas do ano de 1972.
Entre desilusões, confirmações e esperanças assim decorreu o ano.
No grupo dos primeiros estava à cabeça Elton John, a qualidade invulgar
esbarrava com os compromissos comerciais, e perdia-se com canções como “Honky
Cat” ou “Rocket Man”; Paul McCartney era uma decepção com canções como
“Hi-hi-hi” ou “Mary had a little lamb”, o génio tinha desaparecido; de Ringo Starr e do seu “Back off Boogaloo”, nem falar. Ainda nas desilusões tínhamos
os Chicago, inversamente proporcional ao êxito, “Saturday in the Park” é
exemplo; outros estavam a caminho e prenunciavam esgotamento criativo, como os
The Moody Blues com “I'm Just a Singer (In a Rock and Roll Band)”.
As confirmações foram felizmente muitas: Led Zeppelin, Genesis, Neil Young,
David Bowie, Lou Reed, Jethro Tull, Stevie Wonder, Van Morrison, só para citar
alguns, confirmavam os bons créditos que já dispunham.
As esperanças iam directas para os Roxy Music, Eagles e America com os
respectivos primeiros álbuns, mas as suas histórias não sobreviveriam aos anos
70.
Também do ano de 1972, não foram desilusões, nem confirmações, nem esperanças,
foram simplesmente os piores, eis alguns: Chicory Tip - Son of My Father;
Donny Osmond - Puppy Love; Hot Butter – Popcorn; The Sweet - Wig Wam Bam;
Slade - Mama Weer All Crazee Now dos horripilantes Slade.
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Para terminar bem, porque não se enquadra em lado nenhum, nem está presa a
nenhuma classificação, Joni Mitchell.
Era “For the Roses” o 5º álbum e era mais uma obra-prima, segue o tema
homónimo, mais uma pérola da música popular.
Joni Mitchell - For the Roses
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