sexta-feira, 30 de novembro de 2018

António Bernardino - Trova do Vento Que Passa

mundo da canção nº 7 de Junho de 1970

Já tive oportunidade de recordar de António Bernardino as canções "Cantiga Para os Que Partem" e "Canção com Lágrimas" as duas do LP "Flores para Coimbra" editado em 1970.
Hoje o retorno a este grande nome da Canção de Coimbra. O razão é a entrevista publicada no nº 7 da revista "mundo da canção" saída em Junho de 1970.





Numa entrevista em que ficamos a saber que António Bernardino dá mais importância ao poema do que à música chegando mesmo a criticar Hugo Maia de Loureiro, "Não se entende o que ele diz." , e onde considera que "Não há música que nos identifique...", dá-nos a conhecer a publicação próxima do seu primeiro LP "Flores de Coimbra".

"Trova do Vento Que Passa" é mais uma das canções desse LP e que hoje é motivo de recordação.
Já a lembrei na versão do Quarteto 1111, bem como no original interpretado por Adriano Correia de Oliveira em 1963. "Trova do Vento Que Passa" uma canção que bem identifica o Portugal dos anos 60, um verdadeiro hino à liberdade, o poema é do Manuel Alegre, a música de António Portugal que também participa neste álbum.




António Bernardino - Trova do Vento Que Passa

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Hugo Maia de Loureiro - Faina

mundo da canção nº 7 de Junho de 1970

Foi com "Canção de Madrugar" que Hugo Maia de Loureiro se tornou mais conhecido após a excelente interpretação no Festival RTP da Canção a 22 de Maio de 1970.

A revista "mundo da canção" no seu nº 7 de Junho de 1970 trazia entrevista com ele que se reproduz na fotografia seguinte.





"Hugo Maia de Loureiro tem um desejo constante: qualidade. Tem uma vontade e uma exigência que não o levam no fácil caminho de um êxito vulgar de vedeta.", assim terminava esta entrevista "Encontro com Hugo Maia de Loureiro".

Nesta altura Hugo Mais de Loureiro tinha dois discos editados de formato pequeno, o inicial EP (4 canções) que continha “Fonte de Água Vermelha” e um Single com a dita "Canção de Madrugar".
Ao primeiro vou buscar "Faina", um original dele próprio com arranjos de Thilo Krasmann.




Hugo Maia de Loureiro - Faina

mundo da canção nº 7 de Junho de 1970

mundo da canção nº 7 de Junho de 1970

Mais um nº da revista "mundo da canção", o nº 7 saído em Junho de 1970.Mais um pretexto, para além de se ficar a conhecer esta revista, a oportunidade de relembrar ou, quem sabe?, ficar a conhecer pela primeira vez as canções nela referidas.

A capa é ocupada com uma fotografia dos Wallace Collection que em Março daquele ano tinham actuado em Portugal. No interior pode-se a propósito da capa:
"«Daydream» e «Serenade» são alguns dos êxitos da música pop. Êxitos do conjunto belga Wallace Collection, o encontro da música de vanguarda com a música clássica.
O Wallace Collection esteve em Portugal e voltará no Verão para uma tournée que compreende alguns casinos. Neste nº: um encontro antecipado em que se fala de tudo um pouco.
Connosco: Van Holman, o letrista. E a viola que comprou no porto.
A irreverência e o êxito comercial de mãos singularmente dadas."




Muitas letras, entrevistas com os Wallace Collection, Hugo Maia de Loureiro, António Bernardino, a ficha «mc» com The Moody Blues,  e as notícias «mc», são os destaques para esta edição.

Quanto ao editorial intitulado "Festivais em Cinemas, Teatros e Casinos", dava num pequeno texto um panorama da cena musical em Portugal:
"Não basta, é verdade. Não basta um concurso nacional de canções para uma juventude que, dia após dia, se vai tornando exigente na qualidade do que lhe é proposto. E nós, por cá, apenas o Grande Prémio da Canção. Também um outro certamezinho, sem importância nem nível suficiente, neste ou naquele agrupamento dito recreativo e cultural. Houve, é verdade, no ano passado, no fim do Verão, um Festival de Música Popular na Figueira da Foz. Pouco ou nada mais. Cremos que nada mais. O Verão 70 aqui está connosco. Os casinos apresentam as suas atracções quase sempre espanholas e este ou aquele nacional-cançonetista e pouco mais. Porque não promover festivais de canção, de música ligeira, de conjuntos? Quem sabe se não encontraria QUALQUER COISA!
..."
Compare-se, felizmente, com a situação actual.



quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Isaac Hayes - Theme From Shaft

Canções que se ouviam no ano de 1971


Super produtivo foi o período de 1968 a 1971, quando Isaac Hayes editou seis álbuns, dois dos quais duplos.
Foi em 1971 que saíra os dois duplos LP, primeiro "Shaft" de depois "Black Moses".
"Shaft" era a banda sonora do filme com o mesmo nome e é o álbum que me recordo melhor. "Theme From Shaft", o tema principal e que ganhou o Grammy para a Melhor Canção Original, foi a que teve maior difusão e que eu lembro tão bem de ouvir, se a memória não me atraiçoa, no programa de rádio da Rádio Renascença "Página Um".


https://www.youtube.com


A juntar-se ao disco "The Isaac Hayes Movement" do ano anterior, a música de Isaac Hayes parecia-me enigmática pois não se parecia com nada da restante música Pop e Rock que preenchia os nossos melhores programas de rádio.
Agora, altura para ouvir este autor que misturou sabiamente o Soul e o Funk, naquela que foi a sua canção mais conhecida, "Theme From Shaft".




Isaac Hayes - Theme From Shaft

terça-feira, 27 de novembro de 2018

George Harrison - Bangla Desh

Canções que se ouviam no ano de 1971


Ainda os ecos do sucesso do triplo álbum "All Things Must Pass" se faziam ouvir quando George Harrison edita em Single a canção "Bangla Desh".

Em 1971 o povo do Bangla Desh vivia a guerra da independência e no ano anterior tinha sido vítima de um devastador ciclone, foi quando, sensibilizado pelo seu amigo Ravi Shankar, George Harrison arranjou forma de ajudar aquele povo.

Primeiro edita o referido Single com "Bangla Desh" logo seguido pelo espectáculo que com um grupo de amigos (Ravi Shankar, Bob Dylan, Eric Clapton, Ringo, Leon Russel, e muitos outros) realizaram e que tomou o nome "The Concert for Bangladesh" no que seria o primeiro grande evento de solidariedade realizado por músicos oriundos do Rock.


https://www.wolfgangs.com


Aqui no seu melhor período, George Harrison a mostrar porque é que era dos ex-Beatles aquele que mais teve a ganhar com a separação do grupo.

Quanto à canção propriamente dita, não ficou entre o melhor que ele nos deixam, mas para mim traz-me boas recordações de um ano em que ouvi falar pela primeira vez do Bangla Desh.

"My friend came to me
With sadness in his eyes
Told me that he wanted help
Before his country dies

Although I couldn't feel the pain
I knew I had to try
Now I'm asking all of you
Help us save some lives

Bangla Desh, Bangla Desh..."




George Harrison - Bangla Desh

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Carole King - I've Got a Friend

Canções que se ouviam no ano de 1971

"Tapestry" de Carole King foi um dos melhores discos que ouvi no ano de 1971.

Num ano de crescente importância para o Rock Progressivo, que deixou marcas tão significativas em álbuns de grupos como os Pink Floyd, Genesis, Yes, King Crimson, Gentle Giant e Procol Harum, assim como noutros discos de um Rock já mais convencional como os The Who, Traffic, Rolling Stones, The Doors, sem falar nos emergentes Lou Reed, John Cale, nas suas carreiras a solo, e ainda David Bowie, que apelavam, de alguma forma, a doses de energia bem generosas, "Tapestry" colocava-se no lote de um conjunto reduzido de álbuns bem mais "soft" que contrastava com aquela onda Rock muito mais pesada.

Nos anos 60 Carole King tornou-se conhecida ao compor, com o então seu marido Gerry Goffin, canções de tiveram grande sucesso noutras vozes que não a dela como "Take Good Care of My Baby" (Bobby Vee), "The Loco-Motion" (Little Eva) ou ainda a inesquecível "(You Make Me Feel Like) A Natural Woman" (Aretha Franklin). Somente em 1970 aos 28 anos Carole King grava em nome próprio o seu primeiro álbum (já tinha editado alguns Singles). Sucesso único teria o 2º LP, o inicialmente referido "Tapestry", o mais bem conseguido de todos os que gravou até hoje.

https://www.billboard.com


É um disco simplesmente extraordinário e essencial em qualquer discoteca básica. Composto por 12 canções de superior qualidade, destaco entre as que mais ouvi "I've Got a Friend" que no mesmo ano também fez grande sucesso, qual deles o maior?, na voz de James Taylor.

Apetece dizer "já não se fazem canções assim"! E que recordações esta canção traz!




Carole King - I've Got a Friend

domingo, 25 de novembro de 2018

Van Morrison - Tupelo Honey

Canções que se ouviam no ano de 1971

Já em 1971 era um nome grande da música popular, ainda hoje o é!
Na altura com uma produção discográfica impressionante, tal e qual hoje!
Na época criativo e inovador, agora maduro e seguro!
É de Van Morrison que se trata, esse músico norte-irlandês que me acompanha ao longo da vida.

Em 1971 publicava o 5º disco de longa duração a solo após a sua passagem pelo grupo de Blues-Rock Them. Actualmente vai no 39º álbum e aguarda-se ainda antes do final do ano o novo "The Prophet Speaks". Se hoje nos surpreende pela longevidade, Van Morrison tem 73 anos, e capacidade interpretativa que ainda mantém, em 1971, ainda sem a legião de fãs que actualmente tem, revelava uma capacidade de composição, onde misturava diversos géneros musicais (do Blues ao Folk), singular e cativante.


Edição portuguesa de 1972 com a referência WAR 46114




"Tupelo Honey" passou por cá relativamente despercebido, por isso não foi tão ouvido quanto isso, mas com o passar dos anos canções como o tema título tornaram-se marca da sua melhor capacidade de composição.

Segue, claro, "Tupelo Honey". Irresistível!.




Van Morrison - Tupelo Honey

sábado, 24 de novembro de 2018

The Moody Blues - The Story In Your Eyes

Canções que se ouviam no ano de 1971

As duas últimas passagens, Paul Stookey e Mary Travers eram mais canções que eu conheci em 1971 do que propriamente canções "que se ouviam" naquele ano. Não eram canções que tivessem grande divulgação, assim como mais algumas que vou recordar hoje e nos próximos dias.

Algumas mais conhecidas que outras, algumas só como passar do tempo é que se tornaram mais populares e referências daqueles tempos. Por exemplo, "The Story In Your Eyes" dos The Moody Blues.

Em 1971 The Moody Blues ainda se encontravam entre os meus grupos preferidos. Gravavam com regularidade e encontravam-se no pico de popularidade. Os primeiros LP eram já clássicos aos quais me rendia quando os ouvia, tal a estranheza que aqueles sons me pareciam vindos de um grupo Rock, aquilo era outra música. The Moody Blues foi um dos grupos que fizeram a ligação dos gostos do meu pai da música Clássico com os meus pela música Rock. Desde a descoberta de "Days of Future Passed" que eles faziam essa ligação.
No entanto, desde "A Question of Balance" de 1970 que se sentia que o filão por eles explorado se aproximava perigosamente do fim, mas mesmo assim "Every Good Boy Deserves Favour" o novo trabalho dos The Moody Blues conseguia ultrapassar o anterior e manter a chama do que melhor eles tinham produzido.

Edição portuguesa de 1971 com as referências 2PTHS 5; 2P.THS 5




Depois de mais uma abertura "à Moody Blues" com "Procession" seguia-se a canção de Justin Hayward "The Story in Your Eyes", a mais conhecida do álbum, e que com o tempo se tornou mais uma canção padrão do grupo.




Moody Blues - The Story In Your Eyes

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Mary Travers - Follow Me

Canções que se ouviam no ano de 1971


Depois de Paul Stookey com a sua "The Wedding Song (There Is Love)", só mesmo Mary Travers que no mesmo ano nos presenteia com o maravilhoso "Mary".

Os Peter, Paul and Mary tinham acabado, mas o vazio da separação ia ser superado pelas obras individuais que iriam ser publicadas. Mary Travers foi a primeira a gravar, seguiu-se Paul Stookey, que ontem recordei, e finalmente no ano de 1972 o álbum a solo de Peter Yarrow.
Não tiveram o sucesso desejado, mas, em particular, o trabalho de Mary Travers intitulado simplesmente "Mary" merecia ter tido outro reconhecimento. Nem sequer se encontra ainda em CD (somente na colectânea "The Solo Recordings (1971–1972)" de 2008).
De facto "Mary" é dos trabalhos mais importantes do ano de 1971 e que infelizmente não se encontrou entre os LP que mais se ouviam naquele ano. É portanto um pouco forçado colocar a canção que escolhi para hoje, "Follow Me" debaixo do tema "Canções que se ouviam no ano de 1971", mas mesmo assim, eu conheci-o, ou melhor lembro-me perfeitamente de ouvir algumas das canções nomeadamente "Children One and All" e este "Follow Me".


https://nypost.com

"Follow Me" é uma canção composta por John Denver que fazia parte do LP "Take Me to Tomorrow" do ano anterior. Mas gosto mesmo é da versão da saudosa Mary Travers (1936-2009), é a que segue.




Mary Travers - Follow Me

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Paul Stookey - Wedding Song (There Is Love)

Canções que se ouviam no ano de 1971


Continuo no ano de 1971 com mais um conjunto de canções que me recordo de ouvir naquele ano. Algumas mais conhecidas do que outras, outras então pouco divulgadas, na prática umas mais comerciais que outras.
Hoje, a escolha vai para uma pequena maravilha que, infelizmente, não teve a melhor difusão na nossa rádio mas, mesmo assim, nunca mais a esqueci.

Em 1970 era editado " The Best of Peter, Paul and Mary: Ten Years Together" que marcava o fim do primeiro encontro do trio Peter, Paul and Mary, o melhor da música Folk que veio dos Estados Unidos da América na década de 60. São inúmeras as canções que ficaram para sempre e que de certeza irão perdurar no tempo daquele trio maravilha que encantou a minha meninice.
Foi por esta altura que lhes comecei a dar atenção e a associá-los a canções que bem conhecia como "I Dig Rock and Roll Music", "Leaving on a Jet Plane" e "Puff (The Magic Dragon)" pelo que pensei que aquele disco colectânea marcava o fim da possibilidade de novas e belas canções como as que já conhecia.
Puro engano, nos anos seguintes, os três lançam álbuns a solo que ainda hoje me deliciam, foram eles respectivamente "Peter" de Peter Yarrow (1972), "Paul and" de Paul Stookey (1971) e "Mary" de Mary Travers (1971) (curiosidade os nomes dos três LP dão juntos Peter, Paul and Mary).


http://www.peterpaulandmary.com


De Paul Stookey ficou na memória a canção "Wedding Song (There Is Love)", era o prolongar de um sonho que ainda não tinha acabado.




Paul Stookey - Wedding Song (There Is Love)

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

The Who - Behind Blue Eyes

Canções que se ouviam no ano de 1971

The Who foi um dos grupos Rock que na minha juventude mais apreciei. The Who era constituído por quatro músicos de excepção, Pete Townshend (guitarra e voz), Roger Daltrey (voz), John Entwistle (baixo, 1944-2002) e Keith Moon (bateria, 1946-1978), mantêm-se ainda hoje em actividade com os dois primeiros ainda vivos.

O primeiro contacto que tive com a música dos The Who foi a audição integral do agora histórico álbum "Tommy", Ópera-Rock em duplo LP. Em 1970 é editado o primeiro álbum ao vivo do grupo, o também histórico "Live at Leeds", nesse mesmo ano adquiri o Single "Summertime Blues", de que já aqui dei conta, extraído daquele álbum.

Até aqui The Who eram, em Portugal, um grupo pouco conhecido, seria em 1971 com a edição de "Who's Next" que o panorama se iria alterar. "Who's Next" foi talvez o álbum de maior sucesso que os The Who tiveram, dele saíram temas que ficaram uma verdadeira marca do grupo, lembro "Baba O'Riley" e "Won't Get Fooled Again". Mas aquele que terá tido maior difusão foi "Behind Blue Eyes", um dos temas mais populares do grupo e um dos menos pesados. Começa com uma abordagem acústica que evolui já na parte final para uma sonoridade mais identificável com o som por eles praticado. Foi o primeiro LP que deles adquiri, corria o ano de 1971.

Edição britânica de 1971 da editora Track referência 2408 102




Pese a discografia posterior, nomeadamente "Quadrophenia" em 1973, o melhor dos The Who terminava aqui. Recordemos então "Behind Blue Eyes".




The Who - Behind Blue Eyes

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Ten Years After - I'd Love To Change The World

Canções que se ouviam no ano de 1971

Foi com o álbum "Cricklewood Green" de 1970 que os Ten Years After tiveram por cá uma maior divulgação, tendo consequentemente chegado a um nº maior de pessoas, eu incluído. Se bem que já tivesse ouvido "Sssh" do ano anterior, é com aquele álbum e em particular com a canção "Love Like a Man" que os Ten Years After me despertaram a atenção.

Já "Watt" do mesmo ano passou-me ao lado e é finalmente com o LP "A Space In Time" que vão alcançar um público jovem mais alargado. Coincidência ou não foi quando o meu interesse pela música por eles praticada diminuiu. Pareceu-me então que enveredavam por uma sonoridade mais comercial, mais acessível, menos eléctrica, mais distante do som forte Blues-Rock que lhes era característico.


https://pt.wikipedia.org/

O seu maior sucesso saiu mesmo deste álbum, trata-se da canção "I'd Love To Change The World" e é a hoje recordada. A canção foi escrita pelo líder da banda Alvin Lee (1944-2013) um virtuoso da guitarra que à época bem apreciava.




Ten Years After - I'd Love To Change The World

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Ashton, Gardner & Dyke - Resurrection Shuffle

Canções que se ouviam no ano de 1971

Foram vários os artistas no ano de 1971 "one-hit wonder", expressão inglesa para identificar aqueles que tiveram um sucesso momentâneo, ou seja músicos que, independentemente da longevidade das suas carreiras alcançaram o êxito com uma única canção, tendo depois desaparecido ou deixado de se ouvir falar deles. Hoje escolhi mais uma, trata-se de "Resurrection Shuffle" do trio britânico Ashton, Gardner & Dyke.


https://en.wikipedia.org/


Para mim foram mesmo "one-hit wonder" e uma breve pesquisa na internet confirma que o foram na realidade. Existiram no curto espaço de tempo de 1968 a 1972 durante os quais gravaram 3 LP e alguns singles, mas acabaram por ficar realmente conhecidos por esta "Resurrection Shuffle".

Agora toca a dar ao pé, pois é impossível estar quieto enquanto se ouve este "Resurrection Shuffle".




Ashton, Gardner & Dyke - Resurrection Shuffle

domingo, 18 de novembro de 2018

Alice Cooper - I'm Eighteen

Canções que se ouviam no ano de 1971


Ainda no género de música Rock mais pesada que preencheu os espaços radiofónicos da rádio portuguesa, recordo hoje uma canção de alguém que então começava a dar os primeiros passos (ou os primeiros gritos?) no mundo do Rock espectáculo.
Trata-se de Alice Cooper, músico americano de longa carreira actualmente com 70 anos. O seu estilo musical ficou ligado ao Hard-Rock e ao Heavy Metal com representações teatrais, em palco, de arrepiar.


https://glamrock.blognook.com


É mais um músico, pelo seu género musical, de quem rapidamente me afastei deixando de seguir a sua carreira. Mas lembro-me bem do início e de ouvir "I'm Eighteen", a primeira composição de Alice Cooper a alcançar alguma notoriedade. Foi editada em finais de 1970 e, claro, ouvida no ano seguinte. Foi mais uma a ficar nas minhas recordações do ano que tenho vindo a recuperar, 1971.




Alice Cooper - I'm Eighteen

sábado, 17 de novembro de 2018

Led Zeppelin - Immigrant Song

Canções que se ouviam no ano de 1971


Mais uma canção que muito ouvi no ano ido de 1971. Na linha do Hard-Rock das últimas recordações que tenho feito mas um furos bem acima na qualidade demonstrada, são os Led Zeppelin de "Immigrant Song".

Na realidade os Led Zeppelin, promotores de sonoridades crescentemente mais pesadas que estiveram na génese do Heavy Metal, foram um grupo aparte naquele contexto musical. Tivessem os grupos que lhes sucederam qualidade próxima  e eu seria um fã do Heavy Metal.


https://www.reddit.com


"Immigrant Song" era a faixa de abertura do 3º álbum, simplesmente intitulado "Led Zeppelin III" e que foi editado no final do ano de 1970, tendo sido no ano seguinte que ele teve a maior projecção.
O jornal Melody Maker de 1970 descrevia o disco como "Um maravilhosamente criativo programa que fornecia tantas emoções como um filme épico".
Um disco histórico que ainda hoje aprecio e que continuo a considerar o melhor por eles publicado. Som forte é verdade, muito forte mesmo a ser ouvido devidamente alto, mas simultaneamente pleno de originalidade com influências que vão do Folk, ao Blues o que lhe confere características ímpares na conjuntura da música Rock que então se produzia. Pena é, repito, que a maior parte dos grupos que lhe seguiram as pisadas não tivessem a originalidade que eles tiveram.

Apreciemos então  mais uma vez os Led Zeppelin, desta vez com "Immigrant Song".




Led Zeppelin - Immigrant Song

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Atomic Rooster - Tomorrow Night

Canções que se ouviam no ano de 1971

The Crazy World of Arthur Brown encontravam-se em 1969, em tournée nos EUA quando Vincent Crane, teclista e Carl Palmer, baterista, decidem deixar o grupo. De retorno a Inglaterra formam os Atomic Rooster, grupo Hard-Rock com uma sonoridade tão de agrado da juventude de então.
Rapidamente editam o primeiro LP "Atomic Roooster" (1970) de pouco sucesso e ainda o ano ia a meio quando Carl Parmer abandona o grupo para participar no que viria a ser o super grupo Emerson, Lake and Palmer.
Quanto aos Atomic Rooster, sob o comando de Vincent Crane não acabam o ano sem lançarem um novo LP de nome "Death Walks Behind You" que foi o trabalho mais conhecido do grupo.

https://fissurarock.blogspot.com


Nele constava o tema que agora se recorda e que se tornaria, no ano seguinte, conjuntamente com "Devil's Answer", no maior sucesso do grupo.

 "Tomorrow Night", pleno de fortes riff sedutores, era o Hard-Rock dos Atomic Rooster em 1971.




Atomic Rooster - Tomorrow Night

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Three Dog Night - Joy To The World

Canções que se ouviam no ano de 1971

Que me lembre conheci a música dos Three Dog Night em 1970 com a canção "Mama Told Me Not To Come". No ano seguinte foi o sucesso "Joy To The World" que manteve a curiosidade neste grupo de Rock norte-americano.

Tiveram o seu melhor período entre o final dos anos 60 e a primeira metade dos anos 70. Terminaram em 1976 e regressaram nos anos 80 mantendo-se até hoje mas sem a atractividade que anteriormente tinham manifestado.

Se bem que tenham escrito algumas canções originais, na realidade o seu sucesso deveu-se à interpretação de canções e outros, algumas das quais de figuras bem conhecidas como Harry Nilsson, Jim Capaldi, Steve Winwood, Chris Wood, Dave Mason, John Lennon, Paul McCartney, Danny Whitten, Randy Newman, Tim Hardin, Neil Young, Elton John, Laura Nyro, Paul Williams para ficar pelos mais conhecidos.



https://www.pinterest.pt


A canção de hoje, "Joy To The World", que me recordo tão bem de ouvir naquele ano de 1971, andava eu no 5º ano (actual 9º) no Colégio de Ovar , pertence a Hoyt Axton, cantor folk norte-americano.
Aqui vai, só falta recriar o ambiente de quando a ouvia, provavelmente a estudar para algum teste ou para os exames de Liceu do então 5º ano.




Three Dog Night - Joy To The World

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Deep Purple - Strange Kind Of Woman

Canções que se ouviam no ano de 1971

Desde 1968 que desenvolveram um estilo marcadamente pesado, sendo um dos grupos iniciadores do chamado Hard-Rock. Se nos anos de 1968 e 1969 gravaram 3 LP hoje em dia discos exemplares daquele género musical, é com a formação clássica (1969-1973) que atingem níveis de popularidade que os vão transformar numa das bandas mais conhecidas da época. São os Deep Purple.

A nova formação dos Deep Purple já tinha presenteados os fãs de sonoridades mais fortes com o álbum "Deep Purple In Rock" donde saiu o clássico "Child In Time" e com o Single "Black Night", a mim que nunca fui muito apreciador destas sonoridades cativaram-me com a estranheza da fusão do Rock com a música clássica do polémico "Concerto for Group and Orchestra".


http://45rotacoes.com.br

O ano de 1971 começou com "Strange Kind Of Woman" que seguia as pisadas do anterior "Black Night" e que muito se ouviu naquele ano.

Curioso como a designação Hard para classificar este Rock dos Deep Purple parece ser hoje desajustada. Na realidade face ao aumento crescente do volume de som, muitas vezes associado a distorções e falta de ritmo, estes temas quase que se poderiam considerar como de Rock convencional. Mas as designações valem o que valem, àquela data já era suficientemente Hard.
E agora ouvir e gingar ao som deste "Strange Kind Of Woman".




Deep Purple - Strange Kind Of Woman

terça-feira, 13 de novembro de 2018

The Rolling Stones - Brown Sugar

Canções que se ouviam no ano de 1971

Continuo com canções que se ouviam no ano de 1971 mas agora num registo um pouco diferente, não tanto Easy Listening como as anteriores, mas nada muito exigente, ou seja daquelas que depois de ouvidas ficam cá dentro a dar vontade de cantarolar. Num leque muito alargado de gostos recordo mais alguns temas que andaram nos Top e que foram passagem na nossa rádio.
As opções são muitas, um bom começo é com "Brown Sugar".

Desde 1964 até 1969 que The Rolling Stones editavam  pelo menos um álbum de originais por ano, 1970 foi excepção (foi editado somente o álbum ao vivo "Get Yer Ya-Ya's Out!", o primeiro de que me lembro de ser publicado) e só em 1971 tiveram nova publicação, foi o aclamado "Sticky Fingers".
O álbum foi precedido da edição do Single com o tema "Brown Sugar" que rapidamente se tornou uma das canções mais conhecidas do grupo.


https://www.billboard.com


Enquanto The Beatles já tinham terminado e cada um dos seus elementos dava a conhecer as as suas canções em nome próprio, The Rolling Stones mostravam, com uma sonoridade progressivamente mais Hard-Rock, que continuavam vivos, e de que maneira!




The Rolling Stones - Brown Sugar

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Hurricane Smith - Don't Let It Die

Canções que se ouviam no ano de 1971

Mais uma canção a não primar por padrões de exigência muito apertados. Continuo com canções que frequentaram os lugares cimeiros das tabelas de vendas e eram, claro, passagem regular em alguns programas da nossa rádio.
A gravação de hoje dá pelo nome de "Don't Let It Die" cujo autor foi conhecido como Hurricane Smith, de nome verdadeiro Norman Smith.

Hurricane Smith (1923-2008), fico com o nome artístico, teve o seu relativo sucesso musical circunscrito ao início da década de 70 tendo sido "Don't Let It Die" a primeira canção por ele gravada. Lembro-me ainda de "Oh Babe, What Would You Say" do ano seguinte e ficou por aqui o meu contacto com a música dele.


https://en.wikipedia.org/


Rectificando, na realidade Hurricane Smith foi engenheiro de som e produtor musical pelo que muitas músicas bem conhecidas tiveram o seu toque. Diz a wikipédia que mais de 100 canções dos The Beatles passaram pelas suas mãos, ainda referência para os iniciais Pink Floyd, Pretty Things e Barclay James Harvest.


"Don't Let It Die" uma canção que transporta muita nostalgia e sensação de bem estar também, note-se a originalidade da voz de Hurricane Smith.




Hurricane Smith - Don't Let It Die

domingo, 11 de novembro de 2018

Georgie Fame & Alan Price - Rosetta

Canções que se ouviam no ano de 1971

De entre as canções de êxito fácil, ou nem isso, mas que ficaram, por qualquer motivo, no ouvido e nunca mais se esqueceu está a recordação de hoje, "Rosetta" interpretada por Georgie Fame & Alan Price.

"Alan Price and Georgie Fame have always been my favourite pop artist - I mean the only ones whose records I have always looked forward to and bought and listened to. Though I don't really like using the word "pop" in conexion with them - they don't follow trends - they have the magic gift of popularity, of speaking to and for the peaple: but that is quite a different thing.", lia-se na contra-capa do LP "Fame & Price/Price & Fame/Together" de 1971, era o álbum que continha "Rosetta".


www.youtube.com

À época eram dois músicos já reconhecidos.
Georgie Fame, actualmente com 75 anos, é mais um caso de longevidade na sua carreira musical que data do final dos anos 50, sendo que é nos anos 60 que ganha notoriedade com canções como "Yeh, Yeh" (já aqui recordada), "Get Away" e "The Ballad of Bonnie and Clyde" (também já aqui recordada).
Alan Price, actualmente com 76 anos, fez parte da formação original do grupo The Animals donde saiu em 1965. É dele o som do órgão na canção "The House Of The Rising Sun", enorme êxito do grupo em 1964 (recordar aqui).

Amigos e ambos próximos do Blues-Rock, tão popular naqueles anos, gravam juntos o álbum "Fame & Price/Price & Fame/Together" onde constava a canção que hoje recordo.
Diga-se que "Rosetta" é uma canção simplória e um tanto apalermada que não mostra a real qualidade dos seus intérpretes, mas era uma das "canções que se ouviam no ano de 1971".




Georgie Fame & Alan Price - Rosetta

sábado, 10 de novembro de 2018

Roger Whittaker - New World In The Morning

Canções que se ouviam no ano de 1971

De acordo com a wikipédia Roger Whittaker, actualmente com 82 anos de idade, mantém-se em actividade desde 1962, ou seja há 56 anos, é obra! Um  fenómeno que cada vez é mais frequente encontrar, veja-se os exemplos do recém falecido Charles Aznavour, de Petula Clark e de tantos, tantos outros que ainda continuam no activo.
Felizmente, alguns continuam com níveis de qualidade invejáveis para meu gáudio. Não sei se é o caso de Roger Whittaker figura da música Pop que no início dos anos 70 conheci através de canções como a que hoje é recordada, "New World In The Morning", e que rapidamente deixei de ouvir. Não só por não ser o género que então mais me atraía, como pela diminuição de divulgação que entretanto passou a ter.


http://www.rogerwhittaker.com


Destaca-se a sua voz suave de barítono, a perícia na viola que tocava e a habilidade no assobio que é evidente neste "New World In The Morning", canção pertencente ao LP com o mesmo nome de 1971, mas já anteriormente editada em Single.




Roger Whittaker - New World In The Morning

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Lobo - Me And You And a Dog Named Boo

Canções que se ouviam no ano de 1971

Mais um "One Hit Wonder" do ano de 1971. Pelo menos para mim foi pois nunca mais ouvi falar de Lobo de verdadeiro nome Roland Kent LaVoie. Na realidade teve ao longo da década de 70 outras canções que frequentaram os Top mas das quais não me ficaram qualquer recordação. A de que vos falo hoje é "Me And You And a Dog Named Boo" que foi a primeira gravação do tal Lobo que pelos vistos, pelo menos há poucos anos atrás, continuava com gravações e actuações.



https://commons.wikimedia.org


"Me And You And a Dog Named Boo", mais uma canção Pop de consumo rápido que nos transporta para a nossa adolescência e que se destacou no ano de 1971.




Lobo - Me And You And a Dog Named Boo

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Lynn Anderson - Rose Garden

Canções que se ouviam no ano de 1971

O ano de 1971 foi fértil em canções de ficar no ouvido e de fácil cantarolar. O que não significa necessariamente que fossem de pouca qualidade e que se deitassem fora ao virar da esquina.
Certas canções, apesar de se terem deixado de ouvir, deixaram reminiscências na memória que levam a que de vez enquanto se seja apanhado a murmurá-las. É o caso de algumas das que tenho vindo a recordar e também a escolhida para hoje. Trata-se de "Rose Garden" na voz de Lynn Anderson.


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Lynn Anderson (1947-2015) foi uma cantora Country norte-americana que deixou mais de 30 LP álbuns de estúdio gravados, uma boa parte centrados nos anos 60, 70 e 80. Entre os êxitos que teve, o maior foi, sem dúvida, com a canção "Rose Garden".
Apesar de ser uma canção já anteriormente gravada (1967 por Billy Joe Royal), foi na versão de Lynn Anderson que esta canção ganhou uma vivacidade que levou a que não mais fosse esquecida.
Para múltiplas recordações segue "Rose Garden" ou também como ficou conhecida "(I Never Promised You A) Rose Garden".




Lynn Anderson - Rose Garden

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

The Carpenters - Rainy Days and Mondays

Canções que se ouviam no ano de 1971


The Carpenters correspondem perfeitamente ao tipo de música que eu pretendo recordar com este tema "Canções que se ouviam no ano de ...". Música simples, descomplicada, agradável de se ouvir, que marcou uma época, ou melhor neste caso um ano, o ano que foi editada e que mereceu a nossa atenção.
No caso dos The Carpenters, que já recordei, em "Canções que se ouviam no ano de 1970" ,com o tema "We've Only Just Begun" repetem agora a sua presença no ano de 1971. Na realidade a década de 70 deve-lhes algumas das canções mais bonitas que hoje em dia recordo com alguma nostalgia. Não era, já anteriormente o tinha dito, o género de música que mais apreciasse, no entanto, tenho que o reconhecer, a sua audição, actualmente, é muito aprazível e transporta-nos para tempos de imensa saudade.


https://en.wikipedia.org


"Rainy Days and Mondays" não foi das que mais ficou no ouvido, talvez por isso reforce a sensação de deleite e contentamento. Espero que fiquem tão satisfeitos quanto eu ao reouvi-la passados todos estes anos.




The Carpenters - Rainy Days and Mondays

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Ocean - Put Your Hand In The Hand

Canções que se ouviam no ano de 1971

Uma mistura de Pop e Gospel era o que se podia ouvir na canção que escolhi para hoje, "Put Your Hand In The Hand". Originariamente interpretada pela canadiana Anne Murray no ano de 1970, é a versão do ano seguinte pelo grupo também canadiano Ocean aquela que eu conheci, tinha eu os meus 14 anos quando procurava seguir as canções que frequentavam os Top.

Os Ocean existiram no período de 1970 a 1975 tendo gravado dois álbuns "Put Your Hand in the Hand" e "Give Tomorrow's Children One More Chance". O seu sucesso foi pois bem centrado no início dos anos 70 e "Put Your Hand in the Hand" a canção que os marcou e que os faz agora recordar, está "entre as canções que se ouviam no ano de 1971".

http://www.canadianbands.com


Se o original ficou praticamente esquecido a versão destes Ocean, um verdadeiro "one-hit wonder", permitiu que tantos anos passados seja  lembrada como uma das agradáveis memorias do ano de 1971. Ei-la.




Ocean - Put Your Hand In The Hand

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

The New Seekers - Never Ending Song of Love

Canções que se ouviam no ano de 1971


Mais um grupo que teve o seu apogeu nos primeiros anos da década de 70.

The Seekers são um agrupamento predominantemente vocal de origem australiana com início no ano de 1962 e que nos deixou canções, a merecerem ser ouvidas, como "The Carnival Is Over" e "Georgy Girl".
Com o fim dos The Seekers em 1968, Keith Potger forma o grupo Pop The New Seekers que iriam igualmente ter grande sucesso.
A primeira canção que me recordo de ouvir desta nova formação foi "Never Ending Song of Love", tema no original do duo Delaney & Bonnie, e que no ano de 1971 muito se ouviu.


https://www.express.co.uk


Canção particularmente agradável de se ouvir num género muito popular na década de 70. Neste género foram um dos percursores e os ABBA, pouco depois, os mais conhecidos.
Outras canções de sucesso foram "I'd Like to Teach the World to Sing" e "Beg, Steal or Borrow" (esta última representou o Reino Unido no Festival da Canção da Eurovisão em 1972 tendo-se classificado em 2º lugar. "Après Toi" de Vicky Leandros em representação do Luxemburgo foi a vencedora).




The New Seekers - Never Ending Song of Love

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Gilbert O'Sullivan - Nothing Rhymed

Canções que se ouviam no ano de 1971

Continuo numa onda Soft-Rock tão popular no início dos anos 70. Depois dos norte-americanos Bread, o irlandês Gilbert O'Sullivan. São várias as canções que me recordo de ouvir deste cantor que à época bem apreciava. Em parte pela voz estranha e original, por outro pela qualidade inquestionável de composição que ele então demonstrava.


https://www.theguardian.com

Em meados da década de 70 deixei de ouvir falar dele e não mais ouvi a sua música. Agradável surpresa ao navegar pela net e saber que continua a compor e gravar, tendo mesmo este ano editado o seu 18º álbum de originais. Será que mantém a qualidade de outros tempos? A descobrir.

Hoje recordo a 1ª canção que dele conheci. Trata-se "Nothing Rhymed" editada em Single em finais de 1970 e inserida no 1º LP "Himself" no ano seguinte.  "Nothing Rhymed" está entre as canções que se ouviam em 1971, pelo menos eu ouvia e muito.




Gilbert O'Sullivan - Nothing Rhymed