"The Rolling Stones" de Philippe Bas-Rabérin é o 2º livro da coleção Rock On editado pela Centelha, no original das edições Albin Michel, em 1981 com um tiragem de 5000 exemplares.
«Tudo aquilo que os pais não querem que os filhos venham a ser». Foi assim quo os Rolling Stones foram saudados por uma grande parte da opinião pública quando, entre 1963 e 1964, a sua carreira começou a tomar forma. Na generalidade, não correspondiam ainda a nada de conhecido no espírito do establishment, nem mesmo das classes médias inglesas de onde são originários. A bem dizer, os cinco companheiros sugeriam tendências mentais que não se ousaram facilmente atribuir ao conjunto da sua geração. Porque senão, para onde se iria e seria possível escapar a isso? O que alimentava a maior parte dos comentários, como sempre acontece quando as massas se apoderam dum «fenómeno», eram os sinais exteriores, os indícios de uma mudança cuja profundidade, por ser suspeita, não deixava de ser escondida sob o que era mais imediatamente apreensível. Cabelos compridos, vestuário descuidado ou considerado exagerado, atitudes indiferentes e comentários à civilidade exigida a cada um, era sobre isto que, antes de mais, assentava a reputação de um grupo, em comparação com o qual os Beatles, aparecidos um pouco antes, constituíam um motivo de alerta muito menor." Assim começa o livro que aborda a história dos The Rolling Stones do seu início até 1981 altura da edição de "Tattoo You".
Sem comentários:
Enviar um comentário