domingo, 3 de julho de 2022

Bruce Springsteen - Jungleland

1975 - Algumas escolhas de Miguel Esteves Cardoso


O ano de 1975 salvar-se-ia com um punhado de discos de audição, e posse, obrigatória. Um deles é a recordação de hoje e é um dos poucos a que Miguel Esteves Cardoso concede cinco estrelas, trata-se "Born to Run" de Bruce Springsteen.

"O único grande álbum de Rock do ano (e o Rock and Roll andava doente desde o fim da década de 60) é o trabalho monumental de Bruce Springsteen. É o poeta dos espaços abertos, devorados pela velocidade do automóvel amorosamente montado; poeta dos amores furtivos e da paixão impedida; o cantor do sonho americano coagulado em pedaços azedos de pesadelo." escrevia Miguel Esteves Cardoso.

"Born to Run" era o terceiro trabalho de Bruce Springsteen e a sua grande revelação de canções como começava a escassear, canções que se centravam em três actores como lhe chamava Miguel Esteves Cardoso: "a estrada pela qual se corre de automóvel, a cidade-selva donde se foge, e a mulher que se quer levar." e mais adiante "Springsteen é o derradeiro Romântico americano, paixão carregada com o fardo da inteligência, sentido poético devassado pela consciência da realidade. "Born to Run" é uma vasta tela panorâmica onde toda uma cidade e o seu cidadão se erguem em três dimensões, com proporções gigantescas." para concluir "É o primeiro álbum de verdadeiro Rock and Roll da década, e o segundo ("Darkness at the Edge of Town") também lhe pertenceria".


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de desconto, ou seja pouco mais de 3€


"Jungleland" é de cortar a respiração, é o ponto mais alto de um trabalho que se ouve como se não houvesse amanhã e tudo tivesse que ser consumido no momento.



Bruce Springsteen - Jungleland

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