Hoje à noite é dia de concerto de Sérgio Godinho no Rivoli, amanhã repete às 17H. A não perder!
Entretanto recuamos 40 anos e recordamos o Sérgio Godinho de então.
Um dos discos de
maior sucesso de Sérgio Godinho foi “À Queima Roupa” editado no ano de 1974.
Depois dos inovadores
“Sobreviventes” e “Pré-Histórias”, encontra-se já Sérgio Godinho no Canadá,
onde casou, entretanto, com a Shila, quando começa a gravar “À Queima Roupa”.
“À Queima Roupa” só seria concluído em Lisboa, já depois do 25 de Abril, claro,
e é com este álbum que vai granjear uma enorme popularidade. Para esse sucesso
contribuíram temas como “Liberdade”, “Ponto nos iis” e “Independência”, a alinharem com o contexto político que então
se vivia.
Pese o circunstancialismo em que “À Queima Roupa” foi gravado, com a
utilização de uma linguagem maioritariamente simples e directa, não há
propriamente uma concessão ao facilitismo, nem ao comercialismo (no mau
sentido) de que Sérgio Godinho esteve sempre distante.
Outros temas menos
imediatos são dignos de nota, “Tem Ratos”, “A minha Cachopa”, Coração e Raça” e
ainda “Assim Como Um Postal Para O Canadá”.
“À Queima Roupa” insere-se numa unidade estética já muito própria,
numa fusão letra/música muito peculiar que será uma constante na sua longa
discografia e que se prolonga, felizmente, até aos nossos dias.
A escolha fica em “Assim Como Um Postal Para O Canadá”, talvez a faixa
menos divulgada deste disco histórico de Sérgio Godinho:
Sérgio Godinho - Assim Como Um Postal Para O Canadá
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