O Rock Progressivo nos anos 70
Os Pink Floyd alimentaram e ainda hoje alimentam as maiores discussões sobre a sua música e os seus membros. Qual a importância de Syd Barrett, no grupo somente até 1968, na definição da sonoridade do grupo? E os Pink Floyd depois da saída de Roger Waters (1985) ficaram melhores ou não? E qual o impacto da entrada de David Gilmour, ainda em 1967, e a importância do progressivo controlo da musicalidade do grupo? Deviam ter terminado mais cedo ou prolongar-se mesmo para depois da morte de Richard Wright (2008)?
Enfim, um sem número de questões se podem colocar. Quanto a mim sempre os admirei, mas não posso deixar de afirmar que as minhas preferências vão todas para o período até 1973, ano da realização de "The Dark Side of the Moon", disco incontornável e charneira do reconhecimento do grupo.
Foi em final de 1966 no primeiro dos clubes psicadélicos londrinos, UFO, que os Pink Floyd se deram a conhecer. Foi neste centro underground, ponto de encontro da geração hippie, que os Pink Floyd apresentaram a sua música e cuja encenação se coadunava com o sentir psicadélico de então.
Passados 5 anos e 5 álbuns passados os Pink Floyd são já reconhecidos como uma das bandas mais inovadoras da música moderna, mas ainda não atingiam a dimensão que a década de 70 lhes iria proporcionar. Em 1971 é publicado o álbum "Meddle", trabalho onde David Gilmour é o principal compositor, e onde se encontrava "Fearless", o tema que eu tanto gostava e onde se ouvia os fãs do Liverpool a entoar o famoso "You'll Never Walk Alone". Mas também era nele que se encontrava "Echoes" faixa de mais de 23 minutos que ocupava todo lado B.
Imprescindível é este vídeo de "Echoes" do filme concerto "Pink Floyd: Live at Pompeii", excelente!
Para finalmente ficarmos com a versão original. "Echoes" dos Pink Floyd entre
o melhor que o Rock Progressivo nos deixou.
Pink Floyd - Echoes
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