segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Paulo de Carvalho - Flor Sem Tempo

   mundo da canção nº 16 de Março de 1971


Em 7 de Outubro de 2021 estava eu a recordar o nº 14 da revista "mundo da canção" e nesse dia postei o suplemento publicado a propósito do VIII Grande Prémio da Canção onde entre os diversos textos se encontrava a apreciação que Maria Tereza Horta fazia do referido certame (ver aqui). Nesse artigo Maria Tereza Horta saía em defesa daquela edição do Festival, "o melhor de todos" até então realizados e do poeta Ary dos Santos que terá sido vaiado quando subiu ao palco (era dele a letra de "Menina", canção vencedora).

Pois Tito Lívio, que considerava que "... a música portuguesa enferma agora de uma substituição de mitos, de um confusionismo no limiar da criação de um novo nacional-cançonetismo", achou por bem contestar algumas das afirmações de Maria Tereza Horta e responder-lhe em artigo intitulado "O poeta na sua torre de marfim - réplica sem rancor a Maria Tereza Horta" e que reproduzo de seguida.




Tempos de grande acuidade crítica num país ainda amorfo e que começava a despertar para outras realidades.




Vire-se a folha e encontramos a pauta de "Flor Sem Tempo", canção que Paulo de Carvalho tinha defendido no Festival da Canção. Algo estava a mudar também na música ligeira nacional. E mais à frente.




Mais uma vez ouça-se "Flor Sem Tempo".




Paulo de Carvalho - Flor Sem Tempo

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