Também originária do Canadá (à semelhança de Neil Young) Joni Mitchell é uma figura incontornável da música popular dos anos 60 até aos nossos dias.
"Joni Mitchell ilustra com perfeição inquietante o fenómeno raro duma evolução criativa constante que inova sem ruptura, que experimenta sem inconsciência e que abre novos caminhos sem ser à custa do encerramento de outros" no posfácio, escrito por Miguel Esteves Cardoso, de "POPMUSIC-ROCK".
Joni Mitchell faz parte de um conjunto reduzido de artistas que atravessaram décadas sucessivas apresentando uma qualidade superior, independentemente das áreas que percorria, o Folk, o Jazz ou o Pop e é uma das minhas eleitas de sempre.
Algures, no final dos anos 60, tomei conhecimento da música de Joni Mitchell, "Both Sides Now", "Big Yellow Taxi" e "Woodstock" estão entre as primeiras que ouvi até ficar rendido com o álbum "Blue" de 1971, não mais deixei de ouvir Joni Mitchell.
Retirada das gravações desde 2007 teve já este ano de 2015 um aneurisma do qual recupera actualmente.
Comecemos pelo princípio. Depois de outros artistas, nomeadamente Buffy Sainte-Marie e Judy Collins, já terem gravado composições de Joni Mitchell, é pela mão de David Crosby que Joni Mitchell tem acesso, em 1967, aos estúdios de gravação donde saiu o primeiro LP "Song To A Seagull" editado no ano seguinte. 10 canções originais superiormente interpretadas compõem este disco donde retiramos o tema título "Song To A Seagull".
Joni Mitchell - Song To A Seagull
Sem comentários:
Enviar um comentário