Depois de Fernando Tordo segue-se Carlos Mendes, nomes importantes do Pop-Rock nacional dos anos 60 e da da música ligeira posteriormente.
Em 1967 abandona os Sheiks e logo no ano seguinte participa no Festival da Canção da RTP e vence o certame com a canção Verão. Voltaria a ganhar o mesmo em 1972 com "Festa da Vida". Grava diversos Single até em 1976 editar o seu primeiro álbum de nome "Amor Combate" onde musicou a poesia de Joaquim Pessoa.
É de Joaquim pessoa o texto que consta na capa:
"Este álbum, AMOR COMBATE, é o exemplo de quanto pode a solidariedade, a amizade, o cooperativismo.
Sendo, como é, o primeiro trabalho feito em conjunto pelo Carlos e por mim, acreditamos ter posto nele todo o nosso esforço e também a arte que aqui vai ser julgada.
Pensamos que o Amor e o Combate devem dar as mãos. A Poesia e a Música podem ser amor. E podem ser combate. E neste disco são amor e combate. Melhor, AMOR COMBATE."
Mais um trabalho saído do processo revolucionário que Portugal vivia e que eu tenho vindo a recuperar, neste caso, ao recordar a música por cá publicada no ano de 1976.
https://www.discogs.com/ |
Um álbum que não se deixou levar pelo facilitismo panfletário de letras pró revolucionárias que então proliferaram.
Um bom trabalho da música popular portuguesa de 1976, "Alcácer Que Vier" a
comprová-lo.
Carlos Mendes – Alcácer Que Vier
Uma canção extraordinária que, juntamente com "Amélia dos Olhos Doces", também de Carlos Mendes, foi do melhor que se fez após o Golpe de Estado de 1974.
ResponderEliminarSem dúvida! É sempre bom recordá-las.
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