A década de 70, no período anterior ao 25 de Abril de 1974, assistiu a um crescimento enorme da quantidade e qualidade da música, quer a dita popular, quer na vertente rock, produzida em Portugal.
Os exemplos são muitos, sem ser exaustivo recordemos alguns nomes: na música popular, José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Luís Cília, Sérgio Godinho, José Mário Branco, Fausto, Francisco Fanhais, Manuel Freire, José Almada, Pedro Barroso, Samuel, José Jorge Letria, Francisco Naia, António Macedo e fiquemos por aqui; na música Rock destacaram-se o Quarteto 1111, Objectivo, Pentágono, Sindicato, Beatniks, Chinchilas, Pop Five Music lncorporated, Psico, Contacto, que foram, com alguns anos de atraso, o efeito do movimento hippie em Portugal .
Os anos de 1974 a 1976 teriam na música popular mais politizada o centro de todas as atenções, ficando o Rock (português) a aguardar por melhores dias.
Fernando Tordo depois da breve passagem pelos Sheiks (1966-68) tornar-se-ia numa figura incontornável da música ligeira antes do 25 de Abril, em particular com os sucessos “Cavalo à Solta” e “Tourada” na parceria com o Ary dos Santos.
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Ainda em 1974, mas já após o 25 de Abril, as suas gravações revelam bem o ambiente político e social que então se vivia. Da revista “Uma no cravo, outra na ditadura”, onde se estreou como actor, grava o Single “O Emprego” bem representativo da época.
Segue precisamente o tema “O Emprego” com música do Fernando Tordo, letra de Ary dos Santos e arranjos de Pedro Osório. E festejemos o 25 de Abril, sempre.Fernando Tordo - O Emprego
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