domingo, 25 de fevereiro de 2024

The Doors - The End

 a memória do elefante


Num texto assinado por Jorge Lima Barreto e Fernando Semedo, intitulado "História e limites da música popular", publicado no nº 7 do jornal "a memória do elefante" de Janeiro/Fevereiro de 1972, termina com uma frase atribuída a Jim Morrison: "Chuis, nós também estamos armados: temos as nossas guitarras e o nosso livre-pensamento!".

Bem reveladora dos tempos que então se viviam e que antecedia o golpe de estado que por se iria verificar a  25 de Abril de 1974 e que nos iria restituir a liberdade e a democracia. Assim tudo se aproveitava para pôr em causa os valores então dominantes numa sociedade onde "A pop-music é o símbolo duma cultura em desintegração, dum processo vertiginoso de transformação, duma crise ideológica e social." Em revista vai-se de Elvis Presley e Paul Anka a Frank Zappa e os Emerson, Lake and Palmer passando pelos The Doors e Janis Joplin. Quanto a estes "Os Doors ou Janis Joplin (para além do mestre da folk-song Bob Dylan) agitam as mentalidades novas das sociedades industriais do ocidente com propostas de imoralidade e revolta."





Sinais de novos tempos com temas musicais de grande complexidade encontram-se em canções como "The End", canção longa logo do 1º LP de 1967. The Doors no seu melhor, a história da música popular passa por eles e com certeza por este tema.





The Doors - The End

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