a memória do elefante
Com este Regresso ao Passado chego ao fim da longa passagem efectuada pelo nº 7 do jornal "a memória do elefante" referente aos meses de Janeiro e Fevereiro de 1972. Também desta forma termino uma fase do meu blog iniciado em 2014. O meu objectivo foi sempre recordar temas musicais mais ou menos antigos, sobretudo das décadas de 60 e 70, esquecidas e ou pouco conhecidas, assim como disponibilizar um conjunto de informação de jornais e revistas, alguns dos quais difíceis de encontrar. Privilegiava assim os textos e a audição evitando quase sempre recorrer a vídeos do Youtube cujos links assim com estão activos também desaparecem. Pensei não correr este risco com a audição directa através de um player de áudio mas infelizmente constatei que todos foram desactivados pela Google o que lamento. Não sei pois como irei proceder de futuro ou se me vou render a links do Youtube, a ver vamos.
A escolha de hoje vai para os Jethro Tull que numa página deste nº de "a memória do elefante" onde se dava pequenas notícias mês a mês do ano de 1971 aparecem referidos duas vezes.
Os motivos são as alterações efectuadas no grupo que naqueles tempos eram frequentes, da formação inicial de 1967 em finais de 1971 já só Ian Anderson subsistia. Depois da saída do guitarrista Mick Abrahams em 1968 para formar os Blodwyn Pig, em 1971 é a vez do baixista Glenn Cornick para formar os Wild Turkey lendo-se: "ABRIL - Operam-se modificações nos Jethro Tull: sai Glenn Cornick (que formou o grupo Wild Turkey) e entra John Evan, pianista que havia já colaborado no álbum Benefit." depois é a vez de do baterista Clive Bunker: "AGOSTO - Os Jethro Tull têm vindo a trabalhar com um novo baterista, Barry Barlon, que assim substitui Clive Bunker. Não foram dadas nenhumas razões para o facto, mas a agência que representa os Jethro Tull negou que a substituição fosse permanente."
Da primeiro formação dos Jethro Tull consta o 1º e excelente álbum "This Was" donde escolho a faixa "Dharma For One". Uma aventura que ainda resiste ao passar dos tempos mas infelizmente esgotada.
Até breve, espero!
Jethro Tull - Dharma For One