1975 foi propício à formação de grupos ocasionais que deram voz ao fulgor revolucionário que então se vivia. Alguns mesmo muito pontuais que não passaram de uma gravação, é o caso de hoje com o Trio Zé Ferrugem.
O Trio Zé Ferrugem resultou da vontade de Samuel, José Jorge Letria e Nuno Gomes dos Santos (este oriundo do grupo Intróito) de que resultou o álbum "Zé Ferrugem" tendo ainda João Paulo Guerra emprestado a voz na leitura de textos introdutórios.
O peso da situação política a levar os autores deste disco a fazerem música muito aquém daquilo que eles já tinham demonstrado saber fazer. Texto altamente politizados e melodias de fácil assimilação é o que fica deste álbum que até a capa faz jus à ideologia revolucionária então dominante.
Com uma sonoridade mais Pop aqui fica o início deste trabalho, precisamente
"Zé Ferrugem".
Trio Zé Ferrugem - Zé Ferrugem
Música revolucionária com qualidade não vai ser fácil encontrar.
ResponderEliminarAcho mesmo que vai ser impossível.
A música revolucionária era simplesmente péssima e tinha o triste objetivo da fazer lavagens ao cérebro.
Porém, completamente fora desse âmbito, lembro-me do Carlos Mendes com a "Amélia dos olhos doces" e o " Alcacer que vier", por exemplo, duas belíssimas canções dessa época.
Apesar de estarmos em 1975, nem toda a música era de cariz revolucionário. Algumas, boas excepções houve como por exemplo a Banda do Casaco que espero recordar.
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