Presença regular nas páginas da revista "mundo da canção", os Creedence Clearwater Revival, ou abreviadamente CCR, eram em 1970 um grupo de enorme
popularidade. Fenómeno interessante este dos CCR que de alguma forma é comum a
boa parte do mundo musical POP, estou-me a referir ao facto de o sucesso e os
êxitos alcançados se circunscreverem ao início das carreiras por um período
mais ou menos curto e depois desaparecerem ou prolongarem-se à custa do
passado, não acrescentado nada de novo ao que se lhes conheceu no início.
Em poucos anos (1968 a 1972), os CCR publicaram 7 álbuns que lhes
proporcionaram níveis de fama invulgares, todo o mundo gostava da música
deles, canções simples, riffs poderosos fáceis de ficar no ouvido que
provavelmente só eram possíveis de ter sido criados naqueles já longínquos
anos.
Depois acabaram e as carreiras a solo não tiveram a projecção que juntos
tiveram. Nem mesmo os membros principais John Fogerty, ainda no activo, e Tom
Fogerty, falecido em 1990, trouxeram algo de novo nos discos que
posteriormente editaram. O sucesso estava mesmo nos CCR e numa colecção
invejável de canções que se perpetuaram no tempo.
Do álbum "Cosmo's Factory" de 1970, a revista "mundo da canção", em Outubro
daquele ano, no seu nº 11 publicava duas letras: "Lookin' Out My Back Door" e
"Long As I Can See The Light".
Creedence Clearwater Revival - Long As I Can See the Light
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