Relei-o "Dissolução" de Urbano Tavares Rodrigues. "...discurso no tempo e no espaço português - e quase três anos iam volvidos -, se tornara no espectro da dissolução do Portugal fascista" no dizer do escritor em Advertência ao Leitor. "Pouco antes do 25 de Abril, estava já o texto quase acabado" e seria terminado em Junho de 1974, quase, portanto, a fazer 50 anos.
É logo no início deste livro que encontro o pretexto para mais este Regresso ao Passado que continua sem rumo certo. Lê-se:
"Deu-me de beber: um ginger ale. Que música eu preferia? Mozart, Vivaldi, música barroca... Não tinha. O que quiser... Descobriu-me um Jean Ferrat."
Um Jean Ferrat (1930-2010) que descobri antes do 25 de Abril, primeiro na revista "mundo da canção" e depois no programa de rádio "Página Um" se a memória não me falha. Quem sabe se não terei então ouvido "Le malheur d'aimer" do álbum "Ferrat chante Aragon" decorria o ano de 1971. Recorde-se.
Jean Ferrat - Le malheur d'aimer
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