sexta-feira, 31 de março de 2023

Led Zeppelin - Dazed and Confused

 DISCO MÚSICA & MODA, nº 10 de 15 de Junho de 1971


Para hoje uma página inteira do jornal "DISCO MÚSICA & MODA" dedicada aos Led Zeppelin, era o nº 10 e estávamos em Junho de 1971.

Este artigo atesta aquilo que eu penso sobre a crítica musical daqueles tempos. Independentemente de se concordar ou não com a análise feita, o que é certo é que havia sentido crítico, ou seja havia opiniões bem diferenciadas mesmo sobre o que era comprovadamente bom. Não havia uma aceitação passiva o que nos obrigava a pensar e a formar a nossa própria opinião.




De 1969 a 1971 os Led Zeppelin publicaram 4 álbuns que são os mais característicos da sonoridade por eles criada. Infelizmente, para meu gosto foram perdendo alguma da influência dos Blues que então manifestavam e evoluindo para um som mais Hard-Rock, por vezes mesmo Heavy Metal.

O primeiro álbum, "Led Zeppelin" (1969), mostrava uma mistura interessante de Blues, Rock Psicadélico e Hard-Rock  e continha canções, que se tornaram clássicos do grupo como "Dazed and Confused" e "Good Time Bad Times". Em "Led Zeppelin II", ainda do mesmo ano, o som torna-se mais pesado e agressivo mas produz uma canção inesquecível e que foi um grande sucesso, "Whole Lotta Love"

Em 1970 é publicado "Led Zeppelin III" um dos meus preferidos com novas abordagens musicais, do Folk-Rock de  "Gallows Pole" e "Tangerine" ao Blues-Rock de "Since I've Been Loving You".

"Led Zeppelin IV" surgiria em finais de 1971, depois deste artigo publicado em "DISCO MÚSICA & MODA".

Recuo ao primeiro álbum para recordar "Dazed and Confused".





Led Zeppelin - Dazed and Confused

quinta-feira, 30 de março de 2023

Dionne Warwick - Make It Easy on Yourself

DISCO MÚSICA & MODA, nº 10 de 15 de Junho de 1971


Diz a wikipédia que Dionne Warwick tem actuamente 82 anos e que gravou 40 álbuns de estúdio sendo que metade ocorreram nos anos 60 e 70. Duas décadas importantes para a música popular e neste caso para o Soul e Rhythm'n'Blues. Foi intérprete de grandes sucessos do compositor Burt Bacharach, falecido recentemente. Entre eles encontram-se canções como "Walk On By", "This Girl’s in Love With You", "I’ll Never Fall In Love Again” e "That’s What Friends Are For".


 



Ainda na página dedicada ao Soul, no nº 10 do jornal "DISCO MÚSICA & MODA", encontra-se um pequeno "Noticiário" onde se dá conta da saída de Dionne Warwick da Scepter Records o que veio a corresponder a uma diminuição do sucesso da artista.
É de 1970 a canção que escolhi para hoje, trata-se de "Make It Easy on Yourself" escrita por Burt Bacharach e Hal David e com sucesso maior em 1965 pelos The Walker Brothers, agora na versão de Dionne Warwick.



Dionne Warwick - Make It Easy on Yourself

segunda-feira, 27 de março de 2023

The Chairmen of the Board - Give Me Just A Little More Time

    DISCO MÚSICA & MODA, nº 10 de 15 de Junho de 1971


Mais motivos de mais Regresso ao Passado ainda na página dedicada ao Soul neste nº 10 do jornal "DISCO MÚSICA & MODA", recordo, estávamos em Junho de 1971, eu tinha acabado de fazer os meu 15 anos e andava no então 6º ano do Liceu (ou seja o actual 10º ano).

Ouvia muita música, lia muito e tinha amigos mais velhos que sob o ponto de vista musical foram uma ajuda na formação do meu gosto musical que se centrou em algum Rock Progressivo, era inevitável, no Rock da West Coast e no Folk-Rock principalmente o britânico. Mas claro ouvia um pouco de tudo, do Pop à música negra na altura ainda muito difundida. Entre os muitos cantores e grupos negros entravam-se estes The Chairmen of the Board.




Qualquer pretexto serve, desta vez é o artigo "Votações de «Blues and Soul»" com as classificações levadas a cabo pela revista inglesa "Blues and Soul" onde The Chairmen of the Board apareciam duas vezes: nas promessas para 1971 e nos melhores Singles (de 1979 e não 1971, penso eu) com a canção "Give Me Just A Little More Time". Ei-la.



The Chairmen of the Board - Give Me Just A Little More Time

domingo, 26 de março de 2023

Fuzz - I Love You For All Seasons

   DISCO MÚSICA & MODA, nº 10 de 15 de Junho de 1971


Sigo para a página do jornal "DISCO MÚSICA & MODA" nº 10 dedicada à música negra, o Soul em particular, e começo pelo artigo "Fuzz - um novo nome na música ligeira norte-americana".

The Fuzz foi um trio vocal feminino formado em Washington no início dos anos 70 tendo em 1970 lançado o primeiro Single "I Love You For All Seasons".




O artigo resume o percurso curto destas jovens que lograram o sucesso, que ficou por aqui, logo no primeiro Single. Sucesso efémero pois terminaram pouco depois após a gravação de álbum único e alguns Singles.

Quanto a "I Love You For All Seasons",  com a promessa de amor eteno, aqui fica ela para audição.



Fuzz - I Love You For All Seasons

sábado, 25 de março de 2023

Aguaviva - No Nos Dejan Cantar

  DISCO MÚSICA & MODA, nº 10 de 15 de Junho de 1971


A importância dos Aguaviva da vizinha Espanha foi enorme quando surgiram. Comecei por conhecer, do primeiro LP "Cada vez más cerca" (1970), o tema "Poetas Andaluces", canção determinante na discografia do grupo e que seria retomada e desenvolvida em três partes em 1975 no álbum "Poetas Andaluces de Ahora".

Em 1971 seria a vez do 2º trabalho dos Aguaviva, "Apocalipsis", trabalho "mais ambicioso" no dizer de Manolo Diaz em entrevista ao jornal "DISCO MÚSICA & MODA" e que vinha reproduzida no nº 19 do jornal na 2ª quinzena de Junho de 1971.







Depois da abertura com o tema "Y Nace El Sol" para "... dizer-nos que a vida é muito bela" segue-se "o contraste com a entrada dos quatro cavaleiros" do apocalipse: a fome, a guerra, a morte e a peste. Entre as belas canções compostas por Manolo Diaz encontra-se esta "No Nos Dejan Cantar" que já não me lembro da última vez que a ouvi..., mas o ideal é ouvir o disco na totalidade.



Aguaviva - No Nos Dejan Cantar

sexta-feira, 24 de março de 2023

The Carpenters - Rainy Days and Mondays

 DISCO MÚSICA & MODA, nº 10 de 15 de Junho de 1971


Termino esta passagem pelas tabelas de vendas publicadas no nº 10 do jornal "DISCO MÚSICA & MODA" com a tabela referente aos Single nos Estados Unidos. Uma tabela que sugere reações diversas, por um lado o menos interessante que então se produzia, como por exemplo Honey Cone, The Partridge Family e Donny Osmond, por outro os Rolling Stones, a Carole King e The Carpenters com propostas ainda bem cativantes.




The Carpenters foram um duo constituído pelos irmão Karen e Richard Carpenter que conheceram o sucesso nos anos 70 com canções como "Close To You", "We've Only Just Begun", "Please Mr. Postman" e este "Rainy Days and Mondays" que então ocupava o 4º lugar.

Com uma melodia bem envolvente e uma voz tão suave quem pode dizer mal das segundas-feiras e dos dias de chuva? Ouça-se The Carpenters!



The Carpenters - Rainy Days and Mondays

quinta-feira, 23 de março de 2023

Free - My Brother Jake

DISCO MÚSICA & MODA, nº 10 de 15 de Junho de 1971


Continuo na mesma tabela de vendas que vinha publicada no jornal "DISCO MÚSICA & MODA" nº10 de 15 de Junho de 1971. Passo para a tabela de Singles de Inglaterra onde predominavam canções de cariz comercial, talvez "Brown Sugar" dos Rolling Stones tenha sido a que melhor sobreviveu ao teste do passar dos anos.

Logo em 2º lugar surgiam os Free com "Brother Jake" que hoje recordo.




O grupo foi uma banda de Rock britânica formada em 1968, tendo alcançado sucesso, numa boa combinação do Rock e do Blues, no início dos anos 70 com álbuns como "Fire and Water" (1970) e "Heartbreaker" (1973). A canção mais conhecida foi o super êxito "All Right Now", seguida de "Stealer" e ainda esta "My Brother Jake". 

"My Brother Jake" apresenta um riff de guitarra interessante de Paul Kossoff e uma bem conseguida interpretação vocal de Paul Rodgers que tornam esta canção uma boa recordação do ano de 1971,



Free - My Brother Jake

quarta-feira, 22 de março de 2023

David Crosby - Cowboy Movie

  DISCO MÚSICA & MODA, nº 10 de 15 de Junho de 1971


Veja-se a tabela de vendas de álbuns em Portugal publicada no jornal "DISCO MÚSICA & MODA" na 2ª quinzena do mês de Junho de 1971. Compare-se com com a tabela dos Single e note-se o salto qualitativo de uma para a outra, dez álbuns de qualidade indiscutível preenchiam os dez primeiros lugares. Não possuo todos, mas tenho uma boa parte nomeadamente a escolha que fiz para hoje, David Crosby e o álbum "If I Could Only Remember My Name".




David Crosby, recentemente falecido, ficou bem conhecido pela sua participação em grupos como The Byrds, Crosby, Stills and Nash e Crosby, Stills, Nash and Young. Em 1971 lançou o primeiro álbum a solo de nome "If I Could Only Remember My Name", infelizmente pouco conhecido e um verdadeiro monumento da música popular. Trabalho superior do Folk-Rock dos anos 70 contou com a colaboração de músicos como Neil Young, Joni Mitchell, Jerry Garcia e Phil Lesh dos Grateful Dead.

Podemos mesmo dizer que a audição deste disco é uma experiência única, é transcendente mergulhar nestas canções com letras bem elaboradas e arranjos musicais de uma riqueza enorme.

"Cowboy Movie" é uma canção bem característica da sonoridade deste grande álbum, a edição que tenho é em vinil e tem mais de 50 anos, tenho que o ir ouvir.



David Crosby - Cowboy Movie

terça-feira, 21 de março de 2023

Chicago - Free

 DISCO MÚSICA & MODA, nº 10 de 15 de Junho de 1971


Vamos então ver como estavam as tabelas de vendas de Single e LP que vinham publicadas no jornal "DISCO MÚSICA & MODA" nº 10 de Junho de 1971. Começo pelos Single mais vendidos em Portugal. E o que se nota é que as vendas num formato mais acessível às bolsas dos pobres portugueses estavam já a ser ocupadas por canções de gosto bem duvidoso a começar pelo 1º e 2º lugar ocupadps respectivamente por "Mozart" de Waldo de los Rios e Achilipu pela Pandilha.




Vamos então directos para o 3º lugar ocupado por "Free" dos Chicago.

Os Chicago são um grupo de Jazz-Rock formada na segunda metade da década de 60 na cidade dom o mesmo nome dos Estados Unidos. Em apenas três anos (1969 a 19719 deram-nos uma barriga bem cheia de boa música que teria sido mais que suficiente para ficarem na história de uma das mais interessantes experiências fusionistas que então se verificaram. Três álbuns duplos bastaram antes de mudarem de sonoridade e alargarem a sua popularidade a novos públicos com canções como "Saturday in the Park" e  "If You Leave Me Now".

"Free" é uma canção do álbum "Chicago III" e fazia parte de uma composição longa de mais de 22 minutos intitulada "Travel Suite". Um álbum que se recomenda vivamente.



Chicago - Free

segunda-feira, 20 de março de 2023

New York Rock Ensemble - Running Down the Highway

DISCO MÚSICA & MODA, nº 10 de 15 de Junho de 1971


Vamos para o primeiro artigo deste nº 10 do jornal "DISCO MÚSICA & MODA" da 2ª quinzena de Junho de 1971, tinha eu completado os meus 15 anos. O que se ouvia então? Muito Rock das mais variadas matizes onde a música Clássica tinha fortes influências.

Este artigo fala-nos sobre um grupo de nome New York Rock Ensemble, o qual, reconheço me passou ao lado. Segundo o texto deduzo que foram um grupo de Rock Progressivo com a presença significativa de elementos de música Clássica. Terão oscilado entre as duas tendências, O Rock and Roll, o nome do artigo é mesmo "Retorno ao Rock and Roll", e o Clássico com instrumentos como a viola, oboés e violoncelo, alguns dos seus elementos terão sido mesmo "abordados por Leonard Berstein com o fim de aparecerem no seu habitual espectáculo para a T. V.". O Rock terá acabado por prevalecer: "«Quando compreendemos que a nossa carreira musical corria riscos de ficar ameaçada por esta simbiose de clássico-rock, tentámos destruir esse esquema. Porque havíamos de querer passar por aquilo que não éramos? Era apenas uma questão de fundo por isso modificámos rapidamente o estilo e dedicámo-nos a sério ao rock»".





Sem o mesmo nível de sucesso de outros grupos de Rock da época, terminam em 1974 com alguns álbuns gravados. É de 1971 o tema escolhido, é "Running Down the Highway" o tema de abertura do álbum "Roll Over".



New York Rock Ensemble - Running Down the Highway

domingo, 19 de março de 2023

Aguaviva - Y Nace el Sol

  DISCO MÚSICA & MODA, nº 10 de 15 de Junho de 1971


Continuo no ano de 1971 e passo da revista "mundo da canção" para o jornal "DISCO MÚSICA & MODA" nº 10 da 2ª quinzena de Junho. Muita literatura musical havia, felizmente, neste ano, a par de alguns bons programas de rádio era a melhor forma de nos mantermos informados sobre as novidades da música popular então a viver, ainda, uma fase de grande criatividade.

A capa deste nº 10 tinha vários destaques, o principal ia para os Aguaviva que ocupava no interior mais de duas páginas, ainda relevância para os Led Zeppelin, Paul Simon e o fim do programa de rádio "Em Órbita".




Aguaviva foi um grupo espanhol formado em 1969 e que se revelou na mistura bem conseguida do Rock com a música popular espanhola ou seja uma abordagem Folk-Rock que muito me agradava pela originalidade obtida.

" Apocalipsis" é o segundo álbum dos Aguaviva sendo publicado em 1971 e é absolutamente marcante na história da música espanhola. Uma sonoridade avançada com uma abordagem conceptual tão em voga naquele tempo, o álbum baseia-se no Apocalipse, história bíblica da luta entre o bem e o mal.

Começava com  "Y Nace el Sol" que é a minha sugestão para hoje.





Aguaviva - Y Nace el Sol

sexta-feira, 17 de março de 2023

José Feliciano - Light My Fire

 mundo da canção


E assim chego ao fim de mais um nº da revista "mundo da canção", completo hoje a passagem pelo nº 17 da revista publicada em Abril de 1971.

Para acabar fica a página "mc Ficha" com um resumo da carreira de José Feliciano que se encontrava então no auge de popularidade.




Cantor, guitarrista e compositor, José Feliciano ficou famoso nas décadas de 60 e 70 pelas interpretações muito pessoais de músicas bem conhecidas como "Light My Fire", "California Dreamin'" e "Susie Q", por exemplo.

Não é muito do meu agrado mas aqui fica "Light My Fire", uma das versões de José Feliciano mais divulgadas e que lhe deram maior projecção. Ouçam-na, mas cá por mim vou logo de seguida ouvir o original dos The Doors de preferência a longa de cerca de 7 minutos constante no primeiro álbum do grupo. 



José Feliciano - Light My Fire

quinta-feira, 16 de março de 2023

Blood, Sweat and Tears - Spinnin' Wheel

  mundo da canção


"Spinnin' Wheel" é hoje um clássico da música popular norte-americana. Lançada em Single em 1969, fazia parte do álbum "Blood, Sweat and Tears", o segundo do grupo que dava o nome ao álbum e que tinha sido editado no ano anterior. A canção foi escrita por David Clayton-Thomas que ingressou nos Blood, Sweat and Tears em 1968 quando o grupo foi reformulado após a saída de Al Kooper.

O álbum foi um dos mais bem sucedidos do grupo repleto de canções que muito se ouviam em 1969/1970 como "Smiling Phases", "And When I Die", "You've Made Me So Very Happy" e esta "Spinnin' Wheel". Canção muito forte com mistura de elementos de Rock, Jazz e Soul e superiormente interpretada por David Clayton-Thomas. Uma canção bem emblemática do romper de fronteiras musicais naquela época.




Nesta passagem, quase no fim, pelo nº 17 da revista "mundo da canção", estávamos então em Abril de 1971, a pauta de "Spinnin' Wheel" que nela vinha publicada.



Blood, Sweat and Tears - Spinnin' Wheel

quarta-feira, 15 de março de 2023

Faces - Tell Everyone

 mundo da canção


Os Small Faces foram um grupo de Rock britânico com influências de Rhythm'n'Blues que existiu de 1965 a 1969. Nele se destacaram as figuras de Steve Marriott (voz e guitarra) que formaria os Humble Pie em 1969 e Ronnie Lane (voz e baixo) que faria parte da formação Faces.

É precisamente para os Faces o Regresso ao passado de hoje. Os Faces foram a continuação dos Small Faces sem Steve Marriott e com a entrada de Rod Stewart (voz) e Ronnie Wood (guitarra) e deixaram-nos quatro álbuns editados entre 1970 e 1973. A voz tão característica de Rod Stewart tornou-se preponderante e foi, para mim, o melhor período deste hoje tão conhecido cantor.

"Long Player" é o segundo álbum do grupo e é neste trabalho que encontro a faixa "Tell Everyone", uma canção, escrita por Ronnie Lane, que se enquadra na perfeição no estilo vocal de Rod Stewart.




A coluna "mc Notícia" surgia pela 2ª vez neste nº 17 da revista "mundo da canção" em Abril de 1971 e nela se dava conta que os Faces se encontravam em tournée pela terceira vez nos Estados Unidos e do atractivo que eram as suas actuações.



Faces - Tell Everyone

terça-feira, 14 de março de 2023

Neil Young - When You Dance I Can Really Love You

mundo da canção

 

Mais um regresso a Neil Young e a um dos meus álbuns favoritos, "After The Gold Rush" de 1970.

"After The Gold Rush" é o terceiro trabalho a solo de Neil Young apresenta-se entre o acústico e o eléctrico e é uma obra fundamental do Folk-Rock, nele sobressaem temas como "After the Gold Rush", "Don't Let It Bring You Down" e "Southern Man".

"When You Dance I Can Really Love You", é mais uma das canções que compõem este álbum,  fala sobre o amor e a sua expressão na forma de dança e foi um dos Singles então publicados. O som é bem característico da sonoridade de Neil Young daquela época, aqui em formato elétrico com a presença dos seus amigos dos Crazy Horse.




Vinha a letra de "When You Dance I Can Really Love You" publicada na revista "mundo da canção", no seu nº 17 do mês de Abril de 1971.



Neil Young - When You Dance I Can Really Love You

segunda-feira, 13 de março de 2023

Simon and Garfunkel - The Sound of Silence

mundo da canção


"The Sound of Silence" é um tema Folk escrito por Paul Simon e gravada pelo duo norte-americano Simon and Garfunkel. A canção foi editada pela primeira vez em 1964 no álbum "Wednesday Morning, 3 A.M.", mas foi na numa nova versão, com bateria, baixo e guitarra eléctricos, já em 1965 que se tornou num verdadeiro sucesso. Daria nome ao 2º álbum de originais do duo publicado em 1966.

A letra reporta-nos para a falta de comunicação e isolamento das pessoas na sociedade moderna, a melodia suave e e as harmonias vocais completaram aquela que se transformaria num verdadeiro hino da juventude dos anos 60 e que ainda hoje se ouve nas mais diversas versões (por exemplo a interpretação pela banda de Heavy Metal Disturbed de 2015).




Desta vez não é a letra mas sim a pauta da canção que a revista "mundo da canção" publica no seu nº 17 de Abril de 1971. Com muita nostalgia voltemos a ouvir "The Sound of Silence" e os inultrapassáveis Simon and Garfunkel.



Simon and Garfunkel - The Sound of Silence

domingo, 12 de março de 2023

Fotheringay - Too Much Of Nothing

   mundo da canção


Já tivemos "Tiro pela Direita" é agora a vez de "Chamada pela Esquerda" (assim se dava a volta à censura em 1971), neste pequeno texto, assinado por Tito Lívio, na revista nº 17 da revista "mundo da canção". Pequenos apontamentos para Fotheringay, Johnny Rivers, Cat Stevens, John Lennon, George Harrison, The Moody Blues e Ringo Starr. Todos eles com passagens nestes meus Regresso ao Passado.




"Too Much of Nothing" é uma canção do cantor e compositor americano Bob Dylan, lançada originalmente em seu álbum de 1967, "The Basement Tapes". A música foi regravada por muitos artistas ao longo dos anos, incluindo a banda inglesa Fotheringay, liderada pela vocalista Sandy Denny.

A versão dos Fotheringay foi gravada em 1970 e fazia parte do álbum de estreia da banda intitulado "Fotheringay". Nesta versão a voz principal é do cantor Trevor Lucas com quem Sandy Denny viria a casar. Trevor Lucas tem aqui uma interpretação mais enérgica, com um arranjo mais pesado do que a versão original de Bob Dylan.



Fotheringay - Too Much Of Nothing

sábado, 11 de março de 2023

James Taylor - Country Road

  mundo da canção


A voz de James Taylor encantou a minha adolescência e o seu estilo de composição também. Foi (é) um cantor importante da cena Folk-Rock apresentando uma sonoridade bem características em particular na guitarra acústica e na sua voz bem suave e cativante.

Entre os seus álbuns mais notáveis encontram-se "Sweet Baby James" (1970) e "Mud Slide Slim and the Blue Horizon" (1971).




Uma das muitas canções de James Taylor que então se ouviam foi "Country Road", do álbum "Sweet Baby James", cuja letra era publicada em Abril de 1971 na revista "mundo da canção" no seu nº 17.

"Country Road" uma canção sobre a solidão e a saudade da sua Carolina do Norte. Bons tempos!



James Taylor - Country Road

sexta-feira, 10 de março de 2023

T. Rex - Hot Love

   mundo da canção


Teria bastado o ano de 1971 para o grupo inglês T. Rex merecer um lugar na história da música Rock da década de 70. Na realidade um Single e um álbum foram determinantes na afirmação dos T. Rex (anteriormente Tyrannosaurus Rex) pioneiros no chamada Glam Rock da primeira metade dos anos 70.

"Hot Love" foi o Single e "Electric Warrior" que não continha aquela canção. "Hot Love" uma canção bem desenhada para o sucesso a que um jovem, como eu naquele ano, não podia ficar indiferente.




Não terá hoje em dia o encanto que na altura produziu, mas é sempre bom recordá-la ou tomar conhecimento dela se for um jovem que esteja a ler estas linhas. A letra constava no nº17 da revista "mundo da canção", decorria o mês de Abril de 1971.



T. Rex - Hot Love

quinta-feira, 9 de março de 2023

Lynn Anderson - Rose Garden

  mundo da canção


O ano de 1971 não foi só Rock Progressivo e Hard-Rock. A música popular a viver ainda um dos seus melhores anos desdobrava-se em géneros e sub-géneros produzindo canções bem marcantes, umas a atingir facilmente largas faixas da população outras a ficar mais recatadas  e menos acessíveis.

"Rose Garden" ou "(I Never Promised You A) Rose Garden" como queiram, ficou entre as primeiras na interpretação que Lynn Anderson lhe emprestou naquele ano. Lynn Anderson (1947-2015) deu-lhe um toque Country agradável atingindo os lugares cimeiros de vendas em vários países.




"Rose Garden" era mais uma das letras que vinham publicadas neste nº 17 da revista "mundo da canção" em Abril de 1971. Resta aproveitar para a ouvir novamente e cantarolar estes versos simples que nos transportam para outros tempos.



Lynn Anderson - Rose Garden

quarta-feira, 8 de março de 2023

Clodagh Rodgers - Jack In The Box

 mundo da canção


Já aqui recordei o Regresso ao Passado de hoje que vai para Clodagh Rodgers com "Jack In The Box". Fi-lo a propósito de artigo publicado no jornal "DISCO MÚSICA & MODA" da 2ª quinzena do mês de Abril de 1971 sobre o Festival da Eurovisão daquele ano, e agora a razão é a publicação da letra na revista nº 17 "mundo da canção" igualmente de Abril de 1971.




A canção representou o Reino Unido no Festival da Eurovisão que então se realizou em Dublin e não passava de uma cançãozinha Pop que ficou pelo 4º lugar na classificação. Os mais atentos darão conta que esta canção lembra a canção "Puppet On a String" com a qual a Sandie Shaw venceu o mesmo certame em 1967.



Clodagh Rodgers - Jack In The Box

terça-feira, 7 de março de 2023

Deep Purple - Strange Kind of Woman

mundo da canção


Os Deep Purple são um grupo de Rock ainda no activo e sobre a qual sempre tive sentimentos diversos mas nunca fã incondicional.

Ingleses de origem formaram-se como grupo em 1968 abordando uma sonoridade Hard-Rock então em crescente voga. Com variações na sua constituição que não na sua base musical onde John Lord e Ritchie Blackmore tiveram papel preponderante assim como Ian Gillan na voz quando ingressou nos Deep Purple em 1969.

Julgo que, pelo menos para mim assim foi, esgotaram-se ao longo da década de 70 com álbuns progressivamente menos inspirados. Mesmo nos seus melhores anos nunca me satisfizeram por completo e sempre tive dificuldade em ouvir um álbum do princípio ao fim.

Ouvia de forma agradável os vários temas que foram tendo sucesso, "Black Night", "Strange Kind of Woman", "Child In Time" e "Smoke On The Water" entre outros, ah! é verdade, cometia o pecado, segundo alguma opinião da época, de gostar do álbum "Concerto for Group and Orchestra" publicado em 1969.



A letra de "Strange Kind Of Woman", editada em inícios de 1971, vinha publicada no nº 17 da revista "mundo da canção", estávamos em Abril de 1971.



Deep Purple - Strange Kind of Woman

segunda-feira, 6 de março de 2023

Otis Redding - (Sittin' On) The Dock Of The Bay

 mundo da canção


Otis Redding (1941-1967) foi, provavelmente, o maior cantor Soul de sempre. Apesar da sua vida curta, faleceu de acidente de avião, teve enorme sucesso ao revelar uma capacidade interpretativa fora do vulgar que lhe granjeou sucessos como "I've Been Loving You Too Long", "Respect" e "Try a Little Tenderness".

Mas o sucesso maior seria com a gravação de "(Sittin' On) The Dock Of The Bay" que só teve edição póstuma já em 1968.




A pretexto de se encontrar esgotado o nº 3 da revista "mundo da canção", este nº 17 de Abril de 1971 voltava a publicar a letra de "(Sittin' On) The Dock Of The Bay" e nós aproveitamos para voltar a ouvi-la. Nunca é demais.



Otis Redding - (Sittin' On) The Dock Of The Bay

domingo, 5 de março de 2023

Beggars Opera - Poet and Peasant

mundo da canção


O Rock Progressivo foi das manifestações mais interessantes que a música popular conheceu nos idos anos 60 e 70. Surgido no final da década de 60 onde se destacaram grupos como The Nice, King Crimson, Traffic, Pink Floyd, Jethro Tull e onde davam os primeiros passos os Yes, Van Der Graaf Generator, Renaissance e os Genesis. Caracterizaram-se genericamente por abandonar o estilo de composição tradicional de canções de três minutos para dar azo a desenvolvimentos mais arrojados e prolongados onde se podiam notar, muitas vezes, influências da música Clássica.

Outros ficaram pelo caminho e não tiveram a categoria, ou ocasião, para ficarem com lugar de relevo na história da música dita popular. Estou a lembrar-me, por exemplo, dos Beggars Opera.

Os Beggars Opera eram originários da Escócia e tiveram uma notoriedade curta, lembro-me deles do início dos anos 70 e depois desapareceram.





"a tu atenção para" era o título do texto publicado em Abril de 1971 no nº 17 da revista "mundo da canção" e que era referente aos Beggars Opera sem nunca referir o nome do grupo. A referência aos nomes do dos elementos do grupo e ao tema "Poet and Peasant" permite identificá-los.

Chamava-se a atenção de "os novos caminhos que a música nova vai percorrendo" e de "Uma música que vai beber a várias fontes". Referiam-se aos Beggars Opera que no tema "Poet and Peasant" faziam o arranjo de uma composição de uma opereta do século XIX do compositor austríaco Franz von Suppè.



Beggars Opera - Poet and Peasant

sábado, 4 de março de 2023

The Moody Blues - Tortoise and The Hare

mundo da canção


A formação clássica dos The Moody Blues era formada por Justin Hayward, John Lodge, Ray Thomas (1941-2018), Graeme Edge (1941-2021) e Mike Pinder sendo que este último abandonou o grupo em 1978. A época dourada do grupo corresponde aos anos de 1967 a 1972, período no qual constam 7 álbuns genericamente considerados os melhores do grupo.

Os quatro primeiros obedeciam a uma lógica conceptual e complexidade musical que os tornava difíceis de reproduzir em público pelo que em "A Question of Balance" (1970) optam por uma abordagem, diria mais simples, menos exuberante, de um conjunto de canções bem distintas sem qualquer interligação entre elas. De qualquer forma um conjunto de canções superiormente interpretadas das quais destaco "Question" e "Melancholy Man" ainda entre o melhor que The Moody Blues nos deixaram.




Foram várias as letras deste álbum que a revista "mundo da canção" reproduziu, neste nº 17 de Abril de 1971 constava mais uma, desta feita "Tortoise and The Hare", a conhecida fábula em canção. Recordemos The Moody Blues.



The Moody Blues - Tortoise and The Hare

sexta-feira, 3 de março de 2023

Traffic - Empty Pages

   mundo da canção


É Folk, é Jazz, é Rock Progressivo? São os Traffic, um dos grupo que reuniu as minhas preferências na minha adolescência. Ingleses de origem, tiveram como principais elementos nomes bem conhecidos do melhor Rock então desenvolvido, Steve Winwood, Jim Capaldi, Dave Mason e Chris Wood foram os que compuseram a formação clássica do grupo.

É de 1970 um dos discos da minha predileção, "John Barleycorn Must Die" era o quarto álbum do grupo e nele se cruzavam as influências Folk com a adaptação do tradicional que dava título ao álbum, com composições complexas e melodicamente intensas onde sobressaiam o piano e a voz de Steve Winwood.



"Empty Pages" era a canção que melhor ficou conhecida e era dela a letra publicada neste nº 17 da revista "mundo da canção" em Abril de 1971. A canção e o álbum eram de 1970. Uma grande canção de um grande grupo, ouça-se.



Traffic - Empty Pages