mundo da canção nº 9 de Agosto de 1970
"Muitos leitores têm solicitado a publicação de letras menos recentes do conjunto assim, a partir deste número vamos dedicar especial atenção aos pedidos recebidos para pouco a pouco surgir a imensa produção dos Beatles no "mc"."
A segunda página dedicada aos The Beatles tinha a nota acima transcrita, havia um interesse grande em conhecer o teor das letras daquele que era o conjunto, como então se dizia, mais famoso do mundo. A revista "mundo da canção" recuperava assim duas canções mais antigas dos The Beatles, a bem conhecida e popular "Yellow Submarine" e "Birthday".
"Yellow Submarine" era de 1969 e fazia parte da banda sonora do filme de desenhos animados com o mesmo nome. Nunca a apreciei, quando saiu não gostava mesmo nada dela, achava que The Beatles estavam já numa via comercial da qual maior parte dos grupos não escapavam, já "Birthday", não tão conhecida, pertencia ao álbum duplo "The Beatles", ou como ficou conhecido "The White Album", que tinha sido editado em 1968 e seria muitos anos mais tarde o meu disco preferido.
De uma das fases mais produtivas dos The Beatles, lembre-se que tinham regressado do retiro espiritual que efectuaram na Índia, "The White Album" é um delírio para os sentidos tal a amálgama sonora que então produziram, ou seja The Beatles no seu melhor.
De "Back in the U.S.S.R" a "Good Night", o som irresistível dos The Beatles, algures (a abrir o lado 3 no original em vinil) estava "Birthday".
The Beatles - Birthday
Para uns recordações, para outros descobertas. São notas passadas, musicais e não só...
segunda-feira, 30 de setembro de 2019
domingo, 29 de setembro de 2019
The Beatles - Two Of Us
mundo da canção nº 9 de Agosto de 1970
Para além da capa, este nº da revista "mundo da canção" dava particular destaque aos The Beatles. Duas páginas eram ocupadas com letras de canções deste grupo britânico cuja importância nunca é demais destacar e que continua a atravessar e a maravilhar sucessivas gerações.
A primeira página vai para canções do último álbum por eles publicado de nome "Let It Be" e cujo tema título todo o mundo conhece, as letras transcritas eram "The Long And Widing Road" (como eu gostava desta canção!) e a menos conhecida "Two Of Us".
"The Long And Winding Road" já foi objecto de recordação neste blogue, fica-se com "Two Of Us".
"Two Of Us" era a faixa de abertura do álbum, uma canção simples e acústica a mostrar a pretensão dos The Beatles de retornar a composições despidas de complexidade.
The Beatles - Two Of Us
Para além da capa, este nº da revista "mundo da canção" dava particular destaque aos The Beatles. Duas páginas eram ocupadas com letras de canções deste grupo britânico cuja importância nunca é demais destacar e que continua a atravessar e a maravilhar sucessivas gerações.
A primeira página vai para canções do último álbum por eles publicado de nome "Let It Be" e cujo tema título todo o mundo conhece, as letras transcritas eram "The Long And Widing Road" (como eu gostava desta canção!) e a menos conhecida "Two Of Us".
"The Long And Winding Road" já foi objecto de recordação neste blogue, fica-se com "Two Of Us".
"Two Of Us" era a faixa de abertura do álbum, uma canção simples e acústica a mostrar a pretensão dos The Beatles de retornar a composições despidas de complexidade.
The Beatles - Two Of Us
sábado, 28 de setembro de 2019
Donovan - Lalena
mundo da canção nº 9 de Agosto de 1970
Não sei quando a ouvi pela primeira vez, mas foi há muito, muito tempo. "Lalena" é uma belíssima canção de Donovan que terei ouvido, provavelmente nos finais dos anos 60 e que não mais esqueci. Procurei encontrá-la nos álbuns de Donovan e não consegui, claro, não fazia parte de nenhum dos discos originais de longa duração, tinha sido publicada somente em Single em 1968. O que é certo é que não mais a esqueci e um dia encontrei-a (na capa constava a lista de canções e lá estava "Lalena", comprei de imediato) num álbum ao vivo de Donovan, prensagem portuguesa com capas originais em italiano. Data de 1974, embora a tenha adquirido já nos anos 80 e a qualidade de gravação, se bem me lembro, já não o ouço há muitos anos, não era a melhor. Ao que apurei não faz parte da discografia oficial deste tão importante músico escocês que está entre as melhores recordações da minha juventude.
Tudo isto pelo propósito de no nº 9 de Agosto de 1970 a revista "mundo da canção" trazer publicada a letra de "Lalena" ou "Laléna" que, já neste século, Donovan revelou ter sido inspirada em Lotte Lenya (1898-1981), a actriz esposa do compositor Kurt Weill.
Retorno a "Lalena" com Donovan, claro.
Donovan - Lalena
Não sei quando a ouvi pela primeira vez, mas foi há muito, muito tempo. "Lalena" é uma belíssima canção de Donovan que terei ouvido, provavelmente nos finais dos anos 60 e que não mais esqueci. Procurei encontrá-la nos álbuns de Donovan e não consegui, claro, não fazia parte de nenhum dos discos originais de longa duração, tinha sido publicada somente em Single em 1968. O que é certo é que não mais a esqueci e um dia encontrei-a (na capa constava a lista de canções e lá estava "Lalena", comprei de imediato) num álbum ao vivo de Donovan, prensagem portuguesa com capas originais em italiano. Data de 1974, embora a tenha adquirido já nos anos 80 e a qualidade de gravação, se bem me lembro, já não o ouço há muitos anos, não era a melhor. Ao que apurei não faz parte da discografia oficial deste tão importante músico escocês que está entre as melhores recordações da minha juventude.
Tudo isto pelo propósito de no nº 9 de Agosto de 1970 a revista "mundo da canção" trazer publicada a letra de "Lalena" ou "Laléna" que, já neste século, Donovan revelou ter sido inspirada em Lotte Lenya (1898-1981), a actriz esposa do compositor Kurt Weill.
Retorno a "Lalena" com Donovan, claro.
Donovan - Lalena
sexta-feira, 27 de setembro de 2019
Shocking Blue - Never Marry A Railroad Man
mundo da canção nº 9 de Agosto de 1970
Ainda ecoavam no ar os sons de "Venus", o mega sucesso dos Shocking Blue do ano anterior, quando "Never Marry A Railroad Man" foi publicado em busca de êxito semelhante. Na realidade não o teve com a mesma dimensão, mas mesmo assim lembro-me bem deste "Never Marry A Railroad Man".
Êxito circunstancial, pelo menos por cá, rapidamente se deixou de ouvir falar dos Shocking Blue, a meio da década de 70 já tinham terminado.
Não era de todo o tipo de música que mais apreciava, ouvia-a porque passava na rádio e andava nos Top, mas as minhas preferências iam para outras sonoridades bem mais elaboradas. De qualquer modo, passados estes anos todos, é com agrado, nostalgia?, que volto a "Never Marry a Railroad Man", cuja letra vinha publicada no nº 9 da revista "mundo da canção" de Agosto de 1970.
Shocking Blue - Never Marry A Railroad Man
Ainda ecoavam no ar os sons de "Venus", o mega sucesso dos Shocking Blue do ano anterior, quando "Never Marry A Railroad Man" foi publicado em busca de êxito semelhante. Na realidade não o teve com a mesma dimensão, mas mesmo assim lembro-me bem deste "Never Marry A Railroad Man".
Êxito circunstancial, pelo menos por cá, rapidamente se deixou de ouvir falar dos Shocking Blue, a meio da década de 70 já tinham terminado.
Não era de todo o tipo de música que mais apreciava, ouvia-a porque passava na rádio e andava nos Top, mas as minhas preferências iam para outras sonoridades bem mais elaboradas. De qualquer modo, passados estes anos todos, é com agrado, nostalgia?, que volto a "Never Marry a Railroad Man", cuja letra vinha publicada no nº 9 da revista "mundo da canção" de Agosto de 1970.
Shocking Blue - Never Marry A Railroad Man
quinta-feira, 26 de setembro de 2019
Simon and Garfunkel - Song For The Asking
mundo da canção nº 9 de Agosto de 1970
Em páginas diferentes eram 3 as letras de canções do último álbum de Simon and Garfunkel que a revista "mundo da canção" reproduzia no seu nº 9 de Agosto de 1970. O álbum era o, agora, histórico "Bridge Of Troubled Water", e as canções, todas de Paul Simon, eram "So Long, Frank Lloyd Wright", "The Only Living Boy In New York" e "Song For The Asking".
Só esta última é que não está entre as que já recordei, pelo que é com "Song For The Asking" que hoje ficamos.
Trata-se da última canção do LP, uma pequena e lindíssima canção de despedida ou de futuros regressos (Ask me and I will play...), cantada somente por Paul Simon. Definitivamente o álbum do ano de 1970.
Simon and Garfunkel - Song For The Asking
Em páginas diferentes eram 3 as letras de canções do último álbum de Simon and Garfunkel que a revista "mundo da canção" reproduzia no seu nº 9 de Agosto de 1970. O álbum era o, agora, histórico "Bridge Of Troubled Water", e as canções, todas de Paul Simon, eram "So Long, Frank Lloyd Wright", "The Only Living Boy In New York" e "Song For The Asking".
Só esta última é que não está entre as que já recordei, pelo que é com "Song For The Asking" que hoje ficamos.
Trata-se da última canção do LP, uma pequena e lindíssima canção de despedida ou de futuros regressos (Ask me and I will play...), cantada somente por Paul Simon. Definitivamente o álbum do ano de 1970.
Simon and Garfunkel - Song For The Asking
quarta-feira, 25 de setembro de 2019
Georges Brassens - Chanson Pour L'Auvergnat
mundo da canção nº 9 de Agosto de 1970
Um dos meus preferidos da chanson française, também ele tinha presença regular na revista de divulgação musical "mundo da canção" que começou a ser publicada em finais de 1969, ele é Georges Brassens.
Georges Brassens (1921-1981), nome grande da canção francesa, notabilizou-se fundamentalmente nas décadas de 50 e 60 onde concentra boa parte das suas edições discográficas.
Os anos 50 foram férteis, vários álbuns publicados sem título e mais tarde reconhecidos pelo nome da primeira canção como é o caso do seu 3º LP, "Les Sabots d'Hélène" de 1954, onde surge a canção, "Chanson Pour L'Auvergnat", cuja letra vinha publicada na revista "mundo da canção" de Agosto de 1970. Recordemo-la!
Georges Brassens - Chanson Pour L'Auvergnat
Um dos meus preferidos da chanson française, também ele tinha presença regular na revista de divulgação musical "mundo da canção" que começou a ser publicada em finais de 1969, ele é Georges Brassens.
Georges Brassens (1921-1981), nome grande da canção francesa, notabilizou-se fundamentalmente nas décadas de 50 e 60 onde concentra boa parte das suas edições discográficas.
Os anos 50 foram férteis, vários álbuns publicados sem título e mais tarde reconhecidos pelo nome da primeira canção como é o caso do seu 3º LP, "Les Sabots d'Hélène" de 1954, onde surge a canção, "Chanson Pour L'Auvergnat", cuja letra vinha publicada na revista "mundo da canção" de Agosto de 1970. Recordemo-la!
Georges Brassens - Chanson Pour L'Auvergnat
terça-feira, 24 de setembro de 2019
Serge Reggiani - Votre Fille A Vingt Ans
mundo da canção nº 9 de Agosto de 1970
A primeira de duas passagens pela música francesa ia, neste nº 9 da revista "mundo da canção", para Serge Reggiani, também ele a marcar presença regular nas páginas desta revista.
Do álbum homónimo (também conhecido como "Et Puis", nome da primeira canção do LP) de 1968, "Votre Fille A Vingt Ans" é mais uma bela canção que Serge Reggiani que hoje tenho a oportunidade de recordar. Ficamos com o talento de Serge Reggiani, mais um grande cantor da época de ouro da chanson française.
Com letra e música de Georges Moustaki, que também a gravou, segue "Votre Fille A Vingt Ans".
Serge Reggiani - Votre Fille A Vingt Ans
A primeira de duas passagens pela música francesa ia, neste nº 9 da revista "mundo da canção", para Serge Reggiani, também ele a marcar presença regular nas páginas desta revista.
Do álbum homónimo (também conhecido como "Et Puis", nome da primeira canção do LP) de 1968, "Votre Fille A Vingt Ans" é mais uma bela canção que Serge Reggiani que hoje tenho a oportunidade de recordar. Ficamos com o talento de Serge Reggiani, mais um grande cantor da época de ouro da chanson française.
Com letra e música de Georges Moustaki, que também a gravou, segue "Votre Fille A Vingt Ans".
Serge Reggiani - Votre Fille A Vingt Ans
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
Joan Manuel Serrat - La Saeta
mundo da canção nº 9 de Agosto de 1970
Joan Manuel Serrat da vizinha Espanha impôs-se ao mundo musical ainda na década de 60 do século passado, tendo tido por cá razoável divulgação. Em 1969 teve mesmo publicado um álbum cantado em português "Joan Manuel Serrat ... e as suas canções" assim se chamava.
A revista "mundo da canção" foi incansável na sua difusão desde logo o seu nº 1. Em Agosto de 1970, no nº 9, dedica-lhe duas páginas, com um texto, entrevista, sob o título "Joan Manuel Serrat História de um Homem Livre" e a letra de uma canção dele "La Saeta". Era a única passagem pela música espanhola desta edição.
No texto ficamos a saber que "Símbolo de uma juventude contestatária, Joan Manuel Serrat tem intervido com suas próprias canções e com outras baseadas em poemas do grande poeta espanhol António Machado."
A letra reproduzida é precisamente do poeta António Machado e pertencia ao LP de 1969 dedicado à poesia daquele poeta.
Joan Manuel Serrat - La Saeta
Joan Manuel Serrat da vizinha Espanha impôs-se ao mundo musical ainda na década de 60 do século passado, tendo tido por cá razoável divulgação. Em 1969 teve mesmo publicado um álbum cantado em português "Joan Manuel Serrat ... e as suas canções" assim se chamava.
A revista "mundo da canção" foi incansável na sua difusão desde logo o seu nº 1. Em Agosto de 1970, no nº 9, dedica-lhe duas páginas, com um texto, entrevista, sob o título "Joan Manuel Serrat História de um Homem Livre" e a letra de uma canção dele "La Saeta". Era a única passagem pela música espanhola desta edição.
No texto ficamos a saber que "Símbolo de uma juventude contestatária, Joan Manuel Serrat tem intervido com suas próprias canções e com outras baseadas em poemas do grande poeta espanhol António Machado."
A letra reproduzida é precisamente do poeta António Machado e pertencia ao LP de 1969 dedicado à poesia daquele poeta.
Joan Manuel Serrat - La Saeta
domingo, 22 de setembro de 2019
Rui Mingas - Muadikimi
mundo da canção nº 9 de Agosto de 1970
Na impossibilidade de obter "Minha Infância" ou "Cantiga por Luciana", duas canções de um Single publicado por Rui Mingas, grande cantor angolano, em 1970, e que eram o motivo de uma página deste nº 9 da revista "mundo da canção", fica somente essa página.
Nela pode-se ler a letra de "Minha Infância" e um artigo de Maria Teresa Horta intitulado "Rui Mingas ...minha infância" onde afirma: "Homem que canta o seu povo, que nos diz dele através das suas canções ... Homem que não cede ao êxito fácil, ao vedetismo."
Se alguém tiver aquelas canções e as puder disponibilizar fica a certeza de aqui serem publicadas.
Ainda neste nº do "mundo da canção" na rubrica "mc Notícias" é-nos dado a conhecer que a editora "Zip-Zip" tinha publicado um Single de Rui Mingas (ou como aparece Ruy Mingas) com as canções "Birin Birin" e "Muadikimi", ambas pertencentes ao LP "Africa Negra". Escolho esta última.
Rui Mingas - Muadikimi
Na impossibilidade de obter "Minha Infância" ou "Cantiga por Luciana", duas canções de um Single publicado por Rui Mingas, grande cantor angolano, em 1970, e que eram o motivo de uma página deste nº 9 da revista "mundo da canção", fica somente essa página.
Nela pode-se ler a letra de "Minha Infância" e um artigo de Maria Teresa Horta intitulado "Rui Mingas ...minha infância" onde afirma: "Homem que canta o seu povo, que nos diz dele através das suas canções ... Homem que não cede ao êxito fácil, ao vedetismo."
Se alguém tiver aquelas canções e as puder disponibilizar fica a certeza de aqui serem publicadas.
Ainda neste nº do "mundo da canção" na rubrica "mc Notícias" é-nos dado a conhecer que a editora "Zip-Zip" tinha publicado um Single de Rui Mingas (ou como aparece Ruy Mingas) com as canções "Birin Birin" e "Muadikimi", ambas pertencentes ao LP "Africa Negra". Escolho esta última.
Rui Mingas - Muadikimi
sábado, 21 de setembro de 2019
José Afonso - O Cavaleiro E O Anjo
mundo da canção nº 9 de Agosto de 1970
Pela 2ª vez, no mesmo nº, a revista "mundo da canção" reproduzia letras de canções de José Afonso. Da primeira, foi "Já O Tempo Se Habitua" do então mais recente LP "Contos Velhos, Rumos Novos", da segunda recuava mais um ano, a 1968, para o LP "Cantares de Andarilho"
José Afonso tinha regressado de Moçambique em 1967, o regime fascista persegue-o e expulsa-o do ensino oficial, dá explicações para sobreviver e encontra dificuldade em encontrar editora para possíveis novas gravações. É no Porto, com editora Orfeu de Arnaldo Trindade, que consegue estabelecer contrato sendo "Cantares do Andarilho" o primeiro trabalho publicado.
Nele constam canções que passaram a fazer parte do nosso imaginário na luta anti-fascista até ao derrube do regime em 25 de Abril de 1974. Lembro "Natal dos Simples", "Canção de Embalar" e "Vejam Bem". Menos conhecido era este "O Cavaleiro E O Anjo" na voz inigualável de José Afonso.
José Afonso - O Cavaleiro E O Anjo
Pela 2ª vez, no mesmo nº, a revista "mundo da canção" reproduzia letras de canções de José Afonso. Da primeira, foi "Já O Tempo Se Habitua" do então mais recente LP "Contos Velhos, Rumos Novos", da segunda recuava mais um ano, a 1968, para o LP "Cantares de Andarilho"
José Afonso tinha regressado de Moçambique em 1967, o regime fascista persegue-o e expulsa-o do ensino oficial, dá explicações para sobreviver e encontra dificuldade em encontrar editora para possíveis novas gravações. É no Porto, com editora Orfeu de Arnaldo Trindade, que consegue estabelecer contrato sendo "Cantares do Andarilho" o primeiro trabalho publicado.
Nele constam canções que passaram a fazer parte do nosso imaginário na luta anti-fascista até ao derrube do regime em 25 de Abril de 1974. Lembro "Natal dos Simples", "Canção de Embalar" e "Vejam Bem". Menos conhecido era este "O Cavaleiro E O Anjo" na voz inigualável de José Afonso.
José Afonso - O Cavaleiro E O Anjo
sexta-feira, 20 de setembro de 2019
Pedro Barroso - Trova-dor
mundo da canção nº 9 de Agosto de 1970
Dado a conhecer no programa da RTP "Zip-Zip" em 1969, facto que foi já aqui recordado sob o tema "A Propósito do Programa televisivo Zip-Zip - 1969", Pedro Barroso é hoje novamente motivo de recordação.
O propósito é agora a revista "mundo da canção" que no seu nº 9 de Agosto de 1970 publicava a letra da canção "Trova-dor", tema principal do primeiro EP de Pedro Barroso editado naquele ano.
Depois da edição deste EP colaborou na peça "Breve Sumário da História de Deus" de Gil Vicente, como actor e colabora, conjuntamente com José Jorge Letria e António Macedo, no disco que seria editado com canções da peça.
Por agora é o retorno a "Trova-dor".
Pedro Barroso - Trova-dor
Dado a conhecer no programa da RTP "Zip-Zip" em 1969, facto que foi já aqui recordado sob o tema "A Propósito do Programa televisivo Zip-Zip - 1969", Pedro Barroso é hoje novamente motivo de recordação.
O propósito é agora a revista "mundo da canção" que no seu nº 9 de Agosto de 1970 publicava a letra da canção "Trova-dor", tema principal do primeiro EP de Pedro Barroso editado naquele ano.
Depois da edição deste EP colaborou na peça "Breve Sumário da História de Deus" de Gil Vicente, como actor e colabora, conjuntamente com José Jorge Letria e António Macedo, no disco que seria editado com canções da peça.
Por agora é o retorno a "Trova-dor".
Pedro Barroso - Trova-dor
quinta-feira, 19 de setembro de 2019
Quarteto 1111 - Uma Estrada Para A Minha Aldeia
mundo da canção nº 9 de Agosto de 1970
Continuava a revista "mundo da canção", neste seu nº 9 de Agosto de 1970, a transcrição das letras do excelente LP do Quarteto 1111 editado naquele ano. Um dos melhores trabalhos de sempre da nossa música popular, "Quarteto 1111" é um disco conceptual tendo por base os temas do racismo e da emigração, o que levou a que o regime o retira-se do mercado, temas nada queridos do Estado Novo dada a situação da Guerra Colonial e a forte emigração, principalmente para França, que então se verificava.
Eram duas as letras publicadas, "Prólogo" e "Uma Estrada Para A Minha Aldeia", é esta última que agora se recorda. O Quarteto 1111, e José Cid também, na sua fase mais interessante num disco que é uma referência do melhor Pop-Rock por cá praticado.
Quarteto 1111 - Uma Estrada Para A Minha Aldeia
Continuava a revista "mundo da canção", neste seu nº 9 de Agosto de 1970, a transcrição das letras do excelente LP do Quarteto 1111 editado naquele ano. Um dos melhores trabalhos de sempre da nossa música popular, "Quarteto 1111" é um disco conceptual tendo por base os temas do racismo e da emigração, o que levou a que o regime o retira-se do mercado, temas nada queridos do Estado Novo dada a situação da Guerra Colonial e a forte emigração, principalmente para França, que então se verificava.
Eram duas as letras publicadas, "Prólogo" e "Uma Estrada Para A Minha Aldeia", é esta última que agora se recorda. O Quarteto 1111, e José Cid também, na sua fase mais interessante num disco que é uma referência do melhor Pop-Rock por cá praticado.
Quarteto 1111 - Uma Estrada Para A Minha Aldeia
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
Rita Olivaes - João dos Jornais
mundo da canção nº 9 de Agosto de 1970
As fontes de informação que vou consultando dão o EP "A Poesia e a Música de Rita Olivaes" como sendo de 1971. O EP é composto por quatro temas, a saber:
- Águas do Rio Mansôa
- João dos Jornais
- Caravelas Moribundas e
- Mulher Flor
Todas compostas e interpretadas pela Rita Olivaes sendo os arranjos do Pedro Osório. No entanto a letra da canção "João dos Jornais" vem publicada no nº 9 da revista "mundo da canção" editada em Agosto de 1970 o que me caução certa estranheza. Há que averiguar...
Mistério resolvido. Consultando o site da RTP constato em texto do João Carlos Callixto que "João dos Jornais", "uma canção que retrata a vida dos jovens ardinas de então", foi por ela interpretada em programa da RTP a 15 de Julho de 1970, pelo que acredito que a "mundo da canção", atenta, terá tido então acesso à canção que hoje recordo.
Rita Olivaes - João dos Jornais
As fontes de informação que vou consultando dão o EP "A Poesia e a Música de Rita Olivaes" como sendo de 1971. O EP é composto por quatro temas, a saber:
- Águas do Rio Mansôa
- João dos Jornais
- Caravelas Moribundas e
- Mulher Flor
Todas compostas e interpretadas pela Rita Olivaes sendo os arranjos do Pedro Osório. No entanto a letra da canção "João dos Jornais" vem publicada no nº 9 da revista "mundo da canção" editada em Agosto de 1970 o que me caução certa estranheza. Há que averiguar...
Mistério resolvido. Consultando o site da RTP constato em texto do João Carlos Callixto que "João dos Jornais", "uma canção que retrata a vida dos jovens ardinas de então", foi por ela interpretada em programa da RTP a 15 de Julho de 1970, pelo que acredito que a "mundo da canção", atenta, terá tido então acesso à canção que hoje recordo.
Rita Olivaes - João dos Jornais
terça-feira, 17 de setembro de 2019
João Maria Tudela - Liberdade
mundo da canção nº 9 de Agosto de 1970
Recordo-me bem de João Maria Tudela, cantor, nascido em Moçambique em 1929 e falecido em Portugal em 2011. Lembro-me de o ouvir cantar na televisão ainda antes do 25 de Abril de 1974 e as minhas memórias mais recentes vão para um programa, já na década de 80 e que apresentava na RTP denominado "Noites de Gala".
Nunca apreciei o seu estilo, mas gostava do disco que o tornou famoso "Kanimambo" (1959), e que o meu pai tinha e mo deu a conhecer.
Desconhecia o seu período de oposição ao regime ditatorial então vigente que ficou registado em canções com poemas de José Gomes Ferreira e Manuel Alegre.
É o caso da escolhida de hoje e cuja letra vinha publicada no nº 9 da revista de divulgação musical "mundo da canção" de Agosto de 1970. "Liberdade" , letra de Manuel Alegre e música de Pedro Jordão pertencia ao álbum "Tudella" publicado em 1969.
João Maria Tudela - Liberdade
Recordo-me bem de João Maria Tudela, cantor, nascido em Moçambique em 1929 e falecido em Portugal em 2011. Lembro-me de o ouvir cantar na televisão ainda antes do 25 de Abril de 1974 e as minhas memórias mais recentes vão para um programa, já na década de 80 e que apresentava na RTP denominado "Noites de Gala".
Nunca apreciei o seu estilo, mas gostava do disco que o tornou famoso "Kanimambo" (1959), e que o meu pai tinha e mo deu a conhecer.
Desconhecia o seu período de oposição ao regime ditatorial então vigente que ficou registado em canções com poemas de José Gomes Ferreira e Manuel Alegre.
É o caso da escolhida de hoje e cuja letra vinha publicada no nº 9 da revista de divulgação musical "mundo da canção" de Agosto de 1970. "Liberdade" , letra de Manuel Alegre e música de Pedro Jordão pertencia ao álbum "Tudella" publicado em 1969.
João Maria Tudela - Liberdade
segunda-feira, 16 de setembro de 2019
Evolução - Longas Noites de Inverno
mundo da canção nº 9 de Agosto de 1970
Não fora a revista "mundo da canção" e provavelmente não teria conhecido o conjunto que é motivo do Regresso ao Passado de hoje, um grupo português denominado Evolução.
Não me lembrava de todo deste conjunto, duo na realidade, que em 1970 logrou editar dois EP, "Noites de Sabat" e "Longas Noites de Inverno".
Em linha com a música Pop que então se produzia, e que os portugueses por cá copiavam, o futuro do duo parece não ter sido famoso pois não se lhes conhece mais nenhuma gravação, nem se lhes encontra facilmente qualquer informação.
Resta a revista "mundo da canção" para nos fazer lembrar a sua música. Com o mesmo motivo já passei "Aves que Cantam no Ar", para hoje é a vez de "Longas Noites de Inverno", as duas pertencendo ao 2º EP.
Evolução - Longas Noites de Inverno
Não fora a revista "mundo da canção" e provavelmente não teria conhecido o conjunto que é motivo do Regresso ao Passado de hoje, um grupo português denominado Evolução.
Não me lembrava de todo deste conjunto, duo na realidade, que em 1970 logrou editar dois EP, "Noites de Sabat" e "Longas Noites de Inverno".
Em linha com a música Pop que então se produzia, e que os portugueses por cá copiavam, o futuro do duo parece não ter sido famoso pois não se lhes conhece mais nenhuma gravação, nem se lhes encontra facilmente qualquer informação.
Resta a revista "mundo da canção" para nos fazer lembrar a sua música. Com o mesmo motivo já passei "Aves que Cantam no Ar", para hoje é a vez de "Longas Noites de Inverno", as duas pertencendo ao 2º EP.
Evolução - Longas Noites de Inverno
domingo, 15 de setembro de 2019
Teresa Paula Brito - A Cidade
mundo da canção nº 9 de Agosto de 1970
Continuo com o nº 9 da revista "mundo da canção" destacando primeiro os textos e letras de canções portuguesas, o que me leva a mais um texto assinado por Arnaldo Jorge Silva, " A redescoberta de uma voz".
A redescoberta de uma voz é a de Teresa Paula Brito que sempre que tenho oportunidade aqui a recordo, dado ser um caso singular na nossa música ligeira nos anos 60 e início de 70.
Ecletismo será talvez a palavra que melhor define o percurso musical que Teresa Paula Brito deixou gravado, senão vejamos: Música ligeira no disco inicial de 1962 onde é acompanhada pelo Conjunto de Hélder Martins, música de pendor jazzístico no duo, The Strollers composto com o José Duarte do qual resultaram 2 EP (1967), música Pop na versão de "Those Were The Days" e popular na versão de "Para não dizer que não falei de flores". Novamente a música ligeira na participação no 6º Festival RTP da Canção (1969) e ainda neste ano colaboração no álbum "Contos Velhos, Rumos Novos" de José Afonso. No seguimento a publicação de um EP com 4 canções de José Afonso ao qual o artigo acima referido assim se lhe dirige, "E eis reunidas quatro composições de José Afonso entre elas o sensacional poema de Ary dos Santos «A Cidade» e um novo disco da Teresa nos surge mas... acontece que apesar da qualidade relativa... o disco não teve a promoção necessária e abortou." De notar ainda a abordagem Pop-Rock com Nuno Filipe e Maria Teresa Horta em 1971 e já depois de Abril de 1974 a gravação de teor revolucionário "Mulheres Guerrilheiras".
"A Cidade", com poema de Ary dos Santos e música de José Afonso, segue na interpretação de Teresa Paula Brito.
Teresa Paula Brito - A Cidade
Continuo com o nº 9 da revista "mundo da canção" destacando primeiro os textos e letras de canções portuguesas, o que me leva a mais um texto assinado por Arnaldo Jorge Silva, " A redescoberta de uma voz".
A redescoberta de uma voz é a de Teresa Paula Brito que sempre que tenho oportunidade aqui a recordo, dado ser um caso singular na nossa música ligeira nos anos 60 e início de 70.
Ecletismo será talvez a palavra que melhor define o percurso musical que Teresa Paula Brito deixou gravado, senão vejamos: Música ligeira no disco inicial de 1962 onde é acompanhada pelo Conjunto de Hélder Martins, música de pendor jazzístico no duo, The Strollers composto com o José Duarte do qual resultaram 2 EP (1967), música Pop na versão de "Those Were The Days" e popular na versão de "Para não dizer que não falei de flores". Novamente a música ligeira na participação no 6º Festival RTP da Canção (1969) e ainda neste ano colaboração no álbum "Contos Velhos, Rumos Novos" de José Afonso. No seguimento a publicação de um EP com 4 canções de José Afonso ao qual o artigo acima referido assim se lhe dirige, "E eis reunidas quatro composições de José Afonso entre elas o sensacional poema de Ary dos Santos «A Cidade» e um novo disco da Teresa nos surge mas... acontece que apesar da qualidade relativa... o disco não teve a promoção necessária e abortou." De notar ainda a abordagem Pop-Rock com Nuno Filipe e Maria Teresa Horta em 1971 e já depois de Abril de 1974 a gravação de teor revolucionário "Mulheres Guerrilheiras".
"A Cidade", com poema de Ary dos Santos e música de José Afonso, segue na interpretação de Teresa Paula Brito.
Teresa Paula Brito - A Cidade
sábado, 14 de setembro de 2019
Duarte Mendes - Então Dizia-te
mundo da canção nº 9 de Agosto de 1970
Em tempo de recordação do nº 9, editado em Agosto de 1970, da revista "mundo da canção" volto a Duarte Mendes. Presença assídua no Festival RTP da Canção que chegou a vencer em 1975 com a canção "Madrugada", foi um dos militares se Abril ao participar no Movimento das Forças Armadas que derrubou o regime fascista de Salazar e Caetano.
Volto novamente ao início pois é a letra de "Então Dizia-te" que vinha publicada na revista "mundo da canção". Foi com este tema que se deu a conhecer em 1970 ao participar no então 7º Festival RTP da Canção que ainda se designava Grande Prémio TV da Canção.
Junto da publicação da letra de "Então Dizia-te" um pequeno texto assinado por Arnaldo Jorge Silva, destacava a qualidade vocal de Duarte Mendes no 1º Single editado com "Como um Homem Velho" a completar o lado B do disco.
"Vocalmente o disco está muito bem servido sendo dos melhores discos, de tamanho pequeno que ultimamente têm aparecido de cantores portugueses,..."
Duarte Mendes - Então Dizia-te
Em tempo de recordação do nº 9, editado em Agosto de 1970, da revista "mundo da canção" volto a Duarte Mendes. Presença assídua no Festival RTP da Canção que chegou a vencer em 1975 com a canção "Madrugada", foi um dos militares se Abril ao participar no Movimento das Forças Armadas que derrubou o regime fascista de Salazar e Caetano.
Volto novamente ao início pois é a letra de "Então Dizia-te" que vinha publicada na revista "mundo da canção". Foi com este tema que se deu a conhecer em 1970 ao participar no então 7º Festival RTP da Canção que ainda se designava Grande Prémio TV da Canção.
Junto da publicação da letra de "Então Dizia-te" um pequeno texto assinado por Arnaldo Jorge Silva, destacava a qualidade vocal de Duarte Mendes no 1º Single editado com "Como um Homem Velho" a completar o lado B do disco.
"Vocalmente o disco está muito bem servido sendo dos melhores discos, de tamanho pequeno que ultimamente têm aparecido de cantores portugueses,..."
Duarte Mendes - Então Dizia-te
sexta-feira, 13 de setembro de 2019
Luís Rego - Amor Novo
mundo da canção nº 9 de Agosto de 1970
Com o título "Da revolução musical dos anos sessenta" assina Títo Lívio um pequeno texto no nº 9 da revista "mundo da canção". Estamos em Agosto de 1970, a década de 60 tinha terminado há bem pouco tempo, mas já se tinha a noção de quão importante ela tinha sido em termos musicais.
"A revolução musical dos anos sessenta resultou numa viragem a honestidade - a única reacção possível contra a falsidade essencial da música que até aqui se destinava pura e simples de um largo mercado passivo e incapaz de uma escolha válida e consciente.", dizia Tito Lívio.
Ao lado a letra de "Amor Novo" de Luís Rego, que eu já por mais de uma vez a recordei. Também a revista "mundo da canção" já a tinha divulgado e a ela voltava, talvez sinónimo da "revolução musical" que por cá também se operava. Mudança no Pop-Rock nacional "Que é um grito de alarme e de amor."
Luís Rego - Amor Novo
Com o título "Da revolução musical dos anos sessenta" assina Títo Lívio um pequeno texto no nº 9 da revista "mundo da canção". Estamos em Agosto de 1970, a década de 60 tinha terminado há bem pouco tempo, mas já se tinha a noção de quão importante ela tinha sido em termos musicais.
"A revolução musical dos anos sessenta resultou numa viragem a honestidade - a única reacção possível contra a falsidade essencial da música que até aqui se destinava pura e simples de um largo mercado passivo e incapaz de uma escolha válida e consciente.", dizia Tito Lívio.
Ao lado a letra de "Amor Novo" de Luís Rego, que eu já por mais de uma vez a recordei. Também a revista "mundo da canção" já a tinha divulgado e a ela voltava, talvez sinónimo da "revolução musical" que por cá também se operava. Mudança no Pop-Rock nacional "Que é um grito de alarme e de amor."
Luís Rego - Amor Novo
quinta-feira, 12 de setembro de 2019
José Afonso - Já O Tempo Se Habitua
mundo da canção nº 9 de Agosto de 1970
Presença habitual nas páginas da revista "mundo da canção", José Afonso, não é excepção neste nº, onde surge a letra de mais uma sua canção, "Já O Tempo Se Habitua".
1970 vai ser um ano de viragem na discografia de José Afonso quando, no final do ano, é publicado "Traz Outro Amigo Também". Mas à data da publicação do nº 9 da revista "mundo da canção" o que se ouvi ainda era o álbum do ano anterior "Contos Velhos, Rumos Novos". Musicalmente ainda manifestava uma simplicidade que iria de seguida ser ultrapassada com uma complexidade acrescida, sobressaia a voz de José Afonso, a poesia diversa e o acompanhamento à viola de Rui Pato.
Perto do final do disco aparecia este "Já O Tempos Se Habitua", mais uma bela canção contra o obscurantismo que então se vivia em Portugal. Com todos os defeitos, felizmente vivemos hoje tempos, difíceis, é certo, mas muito longe do atraso e da falta de liberdade que só quem viveu aqueles tempos tem a exacta noção do que era.
Para os mais novos, que descubram José Afonso, o homem e a sua música, segue este belo "Já O Tempo Se Habitua".
José Afonso - Já O Tempo Se Habitua
Presença habitual nas páginas da revista "mundo da canção", José Afonso, não é excepção neste nº, onde surge a letra de mais uma sua canção, "Já O Tempo Se Habitua".
1970 vai ser um ano de viragem na discografia de José Afonso quando, no final do ano, é publicado "Traz Outro Amigo Também". Mas à data da publicação do nº 9 da revista "mundo da canção" o que se ouvi ainda era o álbum do ano anterior "Contos Velhos, Rumos Novos". Musicalmente ainda manifestava uma simplicidade que iria de seguida ser ultrapassada com uma complexidade acrescida, sobressaia a voz de José Afonso, a poesia diversa e o acompanhamento à viola de Rui Pato.
Perto do final do disco aparecia este "Já O Tempos Se Habitua", mais uma bela canção contra o obscurantismo que então se vivia em Portugal. Com todos os defeitos, felizmente vivemos hoje tempos, difíceis, é certo, mas muito longe do atraso e da falta de liberdade que só quem viveu aqueles tempos tem a exacta noção do que era.
Para os mais novos, que descubram José Afonso, o homem e a sua música, segue este belo "Já O Tempo Se Habitua".
José Afonso - Já O Tempo Se Habitua
quarta-feira, 11 de setembro de 2019
Pop Five Music Incorporated - Page One
mundo da canção nº 9 de Agosto de 1970
Vai para os portuenses Pop Five Music Incorporated a primeira letra de um grupo português que surgia neste nº do "mundo da canção". Na realidade, uma letra em inglês correspondendo a uma tendência que se começou a verificar nos grupos Pop-Rock nacionais de cantarem em inglês. Uma letra simples, ultra simples, que servia de intróito ao programa de rádio "Página Um", que eu então ouvia diariamente, e já várias vezes referido neste blogue.
Já agora realce para o anúncio à moda jovem, calças e fatos, em "Terylene" com as "últimas novidades PRIMAVERA VERÃO...", note-se as calças "à boca de sino" tão populares naquele tempo.
E agora novo retorno, cheio de saudades, a "Page One", decorria o ano de 1970.
Pop Five Music Incorporated - Page One
Vai para os portuenses Pop Five Music Incorporated a primeira letra de um grupo português que surgia neste nº do "mundo da canção". Na realidade, uma letra em inglês correspondendo a uma tendência que se começou a verificar nos grupos Pop-Rock nacionais de cantarem em inglês. Uma letra simples, ultra simples, que servia de intróito ao programa de rádio "Página Um", que eu então ouvia diariamente, e já várias vezes referido neste blogue.
Já agora realce para o anúncio à moda jovem, calças e fatos, em "Terylene" com as "últimas novidades PRIMAVERA VERÃO...", note-se as calças "à boca de sino" tão populares naquele tempo.
E agora novo retorno, cheio de saudades, a "Page One", decorria o ano de 1970.
Pop Five Music Incorporated - Page One
mundo da canção nº 9 de Agosto de 1970
mundo da canção nº 9 de Agosto de 1970
Agosto de 1970, mais um nº da revista "mundo da canção" que tenho vindo a recordar regularmente. Na capa The Beatles, numa aproximação do que era a capa do último LP daquele grupo britânico. "Let It Be", era o nome e seria mesmo a despedida do grupo. Um trabalho não tão bem conseguido como o anterior "Abbey Road", na realidade este é que foi a última gravação do conjunto, mas as edições foram temporalmente trocadas.
Um nº, na continuação dos anteriores, com muitas letras de canções publicadas havendo algumas repetições, e alguns textos, que era o que mais me motivava, quer sobre a música nacional quer do Pop-Rock internacional, com destaque para The Kinks e Jethro Tull.
Na música nacional destaco os dois artigos sobre os Festivais então em voga, respectivamente assinados pela Maria Teresa Horta e pelo Tito Lívio.
É com este nº 9 que faço os próximos Regresso ao Passado.
Agosto de 1970, mais um nº da revista "mundo da canção" que tenho vindo a recordar regularmente. Na capa The Beatles, numa aproximação do que era a capa do último LP daquele grupo britânico. "Let It Be", era o nome e seria mesmo a despedida do grupo. Um trabalho não tão bem conseguido como o anterior "Abbey Road", na realidade este é que foi a última gravação do conjunto, mas as edições foram temporalmente trocadas.
Um nº, na continuação dos anteriores, com muitas letras de canções publicadas havendo algumas repetições, e alguns textos, que era o que mais me motivava, quer sobre a música nacional quer do Pop-Rock internacional, com destaque para The Kinks e Jethro Tull.
Na música nacional destaco os dois artigos sobre os Festivais então em voga, respectivamente assinados pela Maria Teresa Horta e pelo Tito Lívio.
É com este nº 9 que faço os próximos Regresso ao Passado.
terça-feira, 10 de setembro de 2019
Tony Bennett - Maybe September
Os Meses do Ano em Canção
Tony Bennett é um cantor norte-americano, actualmente com 93 anos, mantendo-se ainda no activo. Para os mais novos poderá dizer pouco, ou talvez não depois de ter gravado o álbum "Cheek to Cheek" com a Lady Gaga em 2014, sendo um cantor dentro do género de um Frank Sinatra e atravessando gerações de admiradores.
Para a canção de hoje,"Maybe September", temos que recuar a 1966 e a um álbum que lhe é particularmente querido,"The Movie Song Album". Trata-se de um LP concebido somente com canções de filmes, numa época em que as bandas sonoras dos filmes eram tão populares, e que abria precisamente com o tema "Maybe September" do filme, onde ele também participou, "The Oscar" (não me lembro mas provavelmente terei visto pois é do tipo de filme que a nossa televisão passava no final dos nos 60, início de 70).
Estamos em Setembro com "Maybe September" na voz de Tony Bennett.
Tony Bennett - Maybe September
Tony Bennett é um cantor norte-americano, actualmente com 93 anos, mantendo-se ainda no activo. Para os mais novos poderá dizer pouco, ou talvez não depois de ter gravado o álbum "Cheek to Cheek" com a Lady Gaga em 2014, sendo um cantor dentro do género de um Frank Sinatra e atravessando gerações de admiradores.
Para a canção de hoje,"Maybe September", temos que recuar a 1966 e a um álbum que lhe é particularmente querido,"The Movie Song Album". Trata-se de um LP concebido somente com canções de filmes, numa época em que as bandas sonoras dos filmes eram tão populares, e que abria precisamente com o tema "Maybe September" do filme, onde ele também participou, "The Oscar" (não me lembro mas provavelmente terei visto pois é do tipo de filme que a nossa televisão passava no final dos nos 60, início de 70).
https://www.discogs.com/ |
Estamos em Setembro com "Maybe September" na voz de Tony Bennett.
Tony Bennett - Maybe September
segunda-feira, 9 de setembro de 2019
Carole King - It Might As Well Rain Until September
Os Meses do Ano em Canção
A Carole King que todos nos lembramos dos anos 70 e do sucesso enorme que foi "Tapestry", onde constavam canções inesquecíveis como "I've Got a Friend", "It's Too Late" ou ainda "(You Make Me Feel Like) A Natural Woman" também tem lugar neste tema "Os Meses do Ano em Canção".
Muito antes de se tornar a cantora tão conhecida que foi (é), destacou-se com o seu então marido Gerry Goffin na escrita de canções que muitos outros interpretaram, de Aretha Franklin aos Herman's Hermits, tendo também Carole King gravado alguns Singles, entre 1958 e 1966, longe do sucesso que posteriormente veio a ter.
Um desses Singles tem a canção de hoje e que, reparo agora, já anteriormente tinha recordado, trata-se de "It Might As Well Rain Until September", originariamente escrita para o cantor Bobby Vee.
Volto a recordar na interpretação da própria "It Might As Well Rain Until September", uma canção de 1962.
Carole King - It Might As Well Rain Until September
A Carole King que todos nos lembramos dos anos 70 e do sucesso enorme que foi "Tapestry", onde constavam canções inesquecíveis como "I've Got a Friend", "It's Too Late" ou ainda "(You Make Me Feel Like) A Natural Woman" também tem lugar neste tema "Os Meses do Ano em Canção".
Muito antes de se tornar a cantora tão conhecida que foi (é), destacou-se com o seu então marido Gerry Goffin na escrita de canções que muitos outros interpretaram, de Aretha Franklin aos Herman's Hermits, tendo também Carole King gravado alguns Singles, entre 1958 e 1966, longe do sucesso que posteriormente veio a ter.
Um desses Singles tem a canção de hoje e que, reparo agora, já anteriormente tinha recordado, trata-se de "It Might As Well Rain Until September", originariamente escrita para o cantor Bobby Vee.
Volto a recordar na interpretação da própria "It Might As Well Rain Until September", uma canção de 1962.
Carole King - It Might As Well Rain Until September
domingo, 8 de setembro de 2019
Earth, Wind & Fire – September
Os Meses do Ano em Canção
Simplesmente "September" é o nome de uma canção do grupo norte-americano Earth, Wind & Fire e por eles editada em 1978.
Com variações entre o Soul, o Pop, e Rhythm'n'Blues e o Funk os Earth, Wind & Fire impuseram-se na década de 70 com 9 álbuns de estúdio e muitos mais Singles a chegarem aos Top de vendas. Quanto a "September" foi editada em Single e na colectânea "The Best of Earth, Wind & Fire, Vol. 1" também no mesmo ano.
Não se encontra entre o género de canção do meu agrado, mas é uma canção alegre e descomplicada que nos leva para outros tempos bem interessantes, é mais uma canção de amor centrada no mês de Setembro, são os Earth, Wind & Fire no ano de 1978.
Earth, Wind & Fire – September
Simplesmente "September" é o nome de uma canção do grupo norte-americano Earth, Wind & Fire e por eles editada em 1978.
Com variações entre o Soul, o Pop, e Rhythm'n'Blues e o Funk os Earth, Wind & Fire impuseram-se na década de 70 com 9 álbuns de estúdio e muitos mais Singles a chegarem aos Top de vendas. Quanto a "September" foi editada em Single e na colectânea "The Best of Earth, Wind & Fire, Vol. 1" também no mesmo ano.
https://www.earthwindandfire.com |
Não se encontra entre o género de canção do meu agrado, mas é uma canção alegre e descomplicada que nos leva para outros tempos bem interessantes, é mais uma canção de amor centrada no mês de Setembro, são os Earth, Wind & Fire no ano de 1978.
Earth, Wind & Fire – September
sábado, 7 de setembro de 2019
Neil Diamond - September Morn
Os Meses do Ano em Canção
No seu género Soft-Rock que tanta gente encantou e tantos êxitos obteve encontra-se Neil Diamond que, sem estar na minha lista de preferências, tenho de reconhecer o quão agradável era e, por vezes, ainda o é ao deixarmo-nos levar pelas suas cantigas.
É o caso da selecção de hoje, "September Morn" (1979), mais uma incluída neste tema "Os Meses do Ano em Canção", neste caso, claro, o mês de Setembro.
Terminava assim uma década memorável e impressionante na quantidade de canções que tantos corações deliciaram. "September Morn" está nesse rol de canções, plena de romantismo e tão bem interpretada por Neil Diamond.
Composto conjuntamente com Gilbert Bécaud, que em francês tomou o nome de "C'est en Septembre" e teve edição em 1978, "September Morn" recorda os momentos de um casal quando "We danced until the night Became a brand new day".
"...
September morn
We danced until the night
Became a brand new day
Two lovers playing scenes
From some romantic play
September morning
Still can make me feel that way
..."
Como alguém disse, mais do que letras Neil Diamond canta emoções, "September Morn" é prova disso. Uns gostam outros nem por isso, eis "September Morn".
Neil Diamond - September Morn
No seu género Soft-Rock que tanta gente encantou e tantos êxitos obteve encontra-se Neil Diamond que, sem estar na minha lista de preferências, tenho de reconhecer o quão agradável era e, por vezes, ainda o é ao deixarmo-nos levar pelas suas cantigas.
É o caso da selecção de hoje, "September Morn" (1979), mais uma incluída neste tema "Os Meses do Ano em Canção", neste caso, claro, o mês de Setembro.
Terminava assim uma década memorável e impressionante na quantidade de canções que tantos corações deliciaram. "September Morn" está nesse rol de canções, plena de romantismo e tão bem interpretada por Neil Diamond.
https://en.wikipedia.org |
Composto conjuntamente com Gilbert Bécaud, que em francês tomou o nome de "C'est en Septembre" e teve edição em 1978, "September Morn" recorda os momentos de um casal quando "We danced until the night Became a brand new day".
"...
September morn
We danced until the night
Became a brand new day
Two lovers playing scenes
From some romantic play
September morning
Still can make me feel that way
..."
Como alguém disse, mais do que letras Neil Diamond canta emoções, "September Morn" é prova disso. Uns gostam outros nem por isso, eis "September Morn".
Neil Diamond - September Morn
sexta-feira, 6 de setembro de 2019
Frank Sinatra - The September Of My Years
Os Meses do Ano em Canção
"The September Of My Years" mais uma canção a evocar o mês de Setembro, neste caso de forma figurada, o Setembro na idade de uma pessoa.
"And I find that I'm smiling gently as I near
September, the warm September of my years
The golden warm September of my years"
"The September Of My Years", nome de canção e de álbum de Frank Sinatra do ano de 1965.
O ano de "Highway 61 Revisited" (Bob Dylan), "Rubber Soul" (The Beatles) e "Love Supreme" (John Coltrane), ou seja no ano em que se rasgavam novos caminhos para a música popular, Frank Sinatra, em abordagens mais tradicionalistas, continuava a dar cartas com a edição de vários trabalhos, ele que já tinha uma extensa e consolidada discografia.
"The September Of My Years", canção e álbum são um verdadeiro deleite para os sentidos. Sensações idênticas muitos anos mais tarde (2017) quando Bob Dylan publica "Triplicate" onde lá estava também "The September Of My Years".
Mas hoje é mesmo a versão original que fica para recordação.
Frank Sinatra - The September Of My Years
"The September Of My Years" mais uma canção a evocar o mês de Setembro, neste caso de forma figurada, o Setembro na idade de uma pessoa.
"And I find that I'm smiling gently as I near
September, the warm September of my years
The golden warm September of my years"
"The September Of My Years", nome de canção e de álbum de Frank Sinatra do ano de 1965.
O ano de "Highway 61 Revisited" (Bob Dylan), "Rubber Soul" (The Beatles) e "Love Supreme" (John Coltrane), ou seja no ano em que se rasgavam novos caminhos para a música popular, Frank Sinatra, em abordagens mais tradicionalistas, continuava a dar cartas com a edição de vários trabalhos, ele que já tinha uma extensa e consolidada discografia.
http://stereoembersmagazine.com |
"The September Of My Years", canção e álbum são um verdadeiro deleite para os sentidos. Sensações idênticas muitos anos mais tarde (2017) quando Bob Dylan publica "Triplicate" onde lá estava também "The September Of My Years".
Mas hoje é mesmo a versão original que fica para recordação.
Frank Sinatra - The September Of My Years
quinta-feira, 5 de setembro de 2019
Bryan Ferry - September Song
Os Meses do Ano em Canção
A figura de Bryan Ferry emergiu nos primeiros anos da década de 70 como vocalista do grupo de Rock Roxy Music onde se destacavam músicos do calibre de Brian Eno e Andy Mckay. Ao experimentalismo instrumental do grupo associava-se a figura dandy de Bryan Ferry.
Da simbiose destas personalidades se criou um som, na época, inovador e vanguardista. Gostava e apreciava a música produzida pelos Roxy Music, em particular na discografia entre 1972 e 1975. Na segunda encarnação (1978-1983) a música dos Roxy Music já se encontrava mais suavizada tendo sido a 20 de Agosto de 1982 que os vi ao vivo no Estádio do Restelo (já agora lembro-me de ter gostado mais da prestação dos King Crimson que propriamente dos Roxy Music que eram então cabeça de cartaz).
Bryan Ferry empreendeu, entretanto, uma carreira a solo que, confesso, não tenho seguido devidamente. Nela estão incluídos vários discos de versões que vão desde um disco dedicado a Bob Dylan a interpretação de standards da música popular e do Jazz.
"As Time Goes By" de 1999 é um desses álbuns e nele encontramos a canção de hoje, "September Song".
"September Song" é uma canção dos anos 30 de Kurt Weill (1900-1950) que conheceu as mais diversas versões até hoje, de Bing Crosby, Frank Sinatra, Lou Reed a esta de Bryan Ferry. Deixemo-nos embalar pela voz sempre bonita de Bryan Ferry.
Bryan Ferry - September Song
A figura de Bryan Ferry emergiu nos primeiros anos da década de 70 como vocalista do grupo de Rock Roxy Music onde se destacavam músicos do calibre de Brian Eno e Andy Mckay. Ao experimentalismo instrumental do grupo associava-se a figura dandy de Bryan Ferry.
Da simbiose destas personalidades se criou um som, na época, inovador e vanguardista. Gostava e apreciava a música produzida pelos Roxy Music, em particular na discografia entre 1972 e 1975. Na segunda encarnação (1978-1983) a música dos Roxy Music já se encontrava mais suavizada tendo sido a 20 de Agosto de 1982 que os vi ao vivo no Estádio do Restelo (já agora lembro-me de ter gostado mais da prestação dos King Crimson que propriamente dos Roxy Music que eram então cabeça de cartaz).
Bryan Ferry empreendeu, entretanto, uma carreira a solo que, confesso, não tenho seguido devidamente. Nela estão incluídos vários discos de versões que vão desde um disco dedicado a Bob Dylan a interpretação de standards da música popular e do Jazz.
https://genius.com |
"As Time Goes By" de 1999 é um desses álbuns e nele encontramos a canção de hoje, "September Song".
"September Song" é uma canção dos anos 30 de Kurt Weill (1900-1950) que conheceu as mais diversas versões até hoje, de Bing Crosby, Frank Sinatra, Lou Reed a esta de Bryan Ferry. Deixemo-nos embalar pela voz sempre bonita de Bryan Ferry.
Bryan Ferry - September Song
quarta-feira, 4 de setembro de 2019
Julie London - September in the Rain
Os Meses do Ano em Canção
E aqui estou eu de regresso de férias e de volta aos meus Regresso ao Passado. Estamos no mês de Setembro e lembrei-me deste tema "Os Meses do Ano em Canção". Vasculhei o mês de Setembro e lá encontrei algumas canções cujo título continha a palavra Setembro.
A primeira canção e cantora que me lembrei foi Julie London (1926-2000) e do álbum de 1956 "Calendar Girl". Nem de propósito, uma canção para cada mês do ano e ainda uma 13ª, "Thirteenth Month". E, claro, lá está o mês de Setembro representado com "September in the Rain".
A canção é da década de 30 e rapidamente se tornou um standard da música popular conhecendo múltiplas interpretações até aos nossos dias. Não resisto a Julie London com toda a sua nostalgia neste "September in the Rain".
Julie London - September in the Rain
E aqui estou eu de regresso de férias e de volta aos meus Regresso ao Passado. Estamos no mês de Setembro e lembrei-me deste tema "Os Meses do Ano em Canção". Vasculhei o mês de Setembro e lá encontrei algumas canções cujo título continha a palavra Setembro.
A primeira canção e cantora que me lembrei foi Julie London (1926-2000) e do álbum de 1956 "Calendar Girl". Nem de propósito, uma canção para cada mês do ano e ainda uma 13ª, "Thirteenth Month". E, claro, lá está o mês de Setembro representado com "September in the Rain".
A canção é da década de 30 e rapidamente se tornou um standard da música popular conhecendo múltiplas interpretações até aos nossos dias. Não resisto a Julie London com toda a sua nostalgia neste "September in the Rain".
Julie London - September in the Rain
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