domingo, 31 de maio de 2015

Sandie Shaw - Puppet On A String

A pior canção de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

Da melhor canção de 1967 para a pior canção! Depois de em 1966 "Em Órbita" ter escolhido "Strangers In The Night" de Frank Sinatra (talvez a escolha mais polémica de todas) para pior canção do ano, qual seria a escolhida para 1967?
Recordemos o "Em Órbita":

"Chegámos à altura de dar lugar à pior gravação do ano que passou.
Escolha de certo modo facilitada. Ao contrário do que sucedeu o ano passado com «Strangers In The Night» em que a pessoa de Sinatra não estava evidentemente em causa, desta o elemento-pessoa do intérprete foi um factor determinante. A gravação que escolhemos identifica-se integralmente com os propósitos dos seus criadores em buscar o gosto deseducado e rudimentar de um público que ainda é, infelizmente, maioritário, que se satisfaz com divertimentos medíocres. O êxito comercial da gravação escolhida representa um estigma desafortunadamente ainda poderoso, num contexto que nós desejaríamos ver saudavelmente dominado pelo mérito e pela qualidade apenas. Na gravação que escolhemos é tudo óbvio, tudo embalagem, tudo postiço. É um grotesco musical que tem de ser definitivamente banido em Inglaterra e em todo o Mundo. A pior gravação de 67 é, como não podia deixar de ser, «Puppet On A String» de Sandie Shaw."



Lembre-se, "Puppet On A String", da Sandie Shaw, foi a canção vencedora do Festival da Eurovisão de 1967. 



Sandie Shaw - Puppet On A String

sábado, 30 de maio de 2015

Simon and Garfunkel - A Hazy Shade Of Winter

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"


E chegamos ao nº 1, a melhor canção de 1967 segundo o programa "Em Órbita"!
Inevitável, tinha que ser, tinha que ser Simon and Garfunkel!
Era a 4ª canção eleita do duo, era uma das canções mais rock do duo, era "A Hazy Shade Of Winter".



"O 1º lugar com 217 pontos para «A Hazy Shade of Winter». Simon and Garfunkel formaram o duo mais completo do ano que terminou em quase todos os aspectos. Sem disporem da alegria e da comunicabilidade dos Beatles, Simon and Garfunkel não perderam em intencionalidade, em sinceridade, em intensidade temática, em riqueza de concepção lírico-musical. O tom cerebral, a aparente frescura das gravações que assinam são antes uma demonstração cabal da solidez da formação, da cultura, da sensibilidade, da lucidez à disposição de alguns dos grandes criadores da música popular anglo-americana de hoje. Esta gravação que apurámos como o número um de 67 é um produto, é um exemplo expressivo de uma geração que apesar de tudo conhece e se conhece. Simon and Garfunkel são os arautos da juventude que duvida, que tem de fingir para mostrar que tem esperança, de toda uma sociedade jovem alienada a um mundo concebido, mantido e dominado por adultos, a um mundo cujas perspectivas futuras se resumem aterradoramente numa «Hazy Shade Of Winter»."



Simon and Garfunkel - A Hazy Shade Of Winter

sexta-feira, 29 de maio de 2015

The Beatles - Penny Lane

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"


Depois de "All You Need Is Love" e "Strawberry Fields For Ever", eis chegada a terceira e mais bem classificada canção dos The Beatles na lista das melhores canções de 1967 do programa "Em Órbita": "Penny Lane". Ou seja as três canções classificadas nenhuma fazia parte do incontornável álbum "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", foram simplesmente editadas em Single.



"O 2º lugar com 213 pontos para «Penny Lane». A mais bela melodia de Lennon and McCartney. Uma singela evocação de juventude, de pitoresco, de observação, tema das recordações de infância. «Penny Lane», já é um tema eterno."

Aqui vai "Penny Lane" que tanto se ouviu na minha juventude.


The Beatles - Penny Lane

quinta-feira, 28 de maio de 2015

The Moody Blues - Nights In White Satin

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"


The Moody Blues já tinham gravado um álbum "The Magnificient Moodies" em 1965 e já tinham dado nas vistas. Mas os "verdadeiros" The Moody Blues, aqueles que conhecemos, só vão existir a partir de 1966 após a saída de Denny Lane e Clint Warwick e a entrada de Justin Hayward e  John Lodge. 1967 iria ser um ano marcante para estes novos The Moody Blues, libertos do Rhythm'n'Blues, vão criar um álbum histórico ao gravarem "Days Of Future Passed". Um álbum concecional (o primeiro de sempre?) com o tema desenvolvido em torno de um dia de trabalho, foi gravado com a London Festival Orchestra o que era inédito até então.


Um disco único com o espantoso "Nights In White Satin" aqui na versão completa com que termina o álbum.

"O 3º lugar com 208 pontos para «Nights In White Satin». Uma realização espantosa dos Moody Blues que atingem aqui o seu ponto mais alto desde «Go Now». Um arranjo de extraordinária riqueza ao serviço de uma melodia perfeita."



The Moody Blues - Nights In White Satin

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Simon and Garfunkel - At The Zoo

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

O topo das preferências do programa "Em Órbita" ia, sem dúvida, para essa dupla, que nos encantou nos anos 60, constituída por Paul Simon e Art Garfunkel. No ano de 1967, "Em Órbita" escolhe 4 canções para figurar entre as 30 melhores, é agora a vez de "At The Zoo" que vai aparecer na 4ª posição.


"At The Zoo" editada em Single em 1967 vai integrar esse magnífico "Bookends" em 1968.

"O 4º lugar com 190 pontos para «At The Zoo». Uma fábula maravilhosa de Paul Simon, um retrato do mundo de hoje, um apelo à convivência e à fraternidade."

"Uma fábula maravilhosa", uma pequena maravilha!



Simon and Garfunkel - At The Zoo

terça-feira, 26 de maio de 2015

The Byrds - My Back Pages

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

Ausência de canções novas de Bob Dylan em 1967 (o álbum "John Wesley Harling" surge só nos últimos dias do ano), mas, mesmo assim uma canção de Bob Dylan é selecionada e vai directa para o 5º lugar, era "My Back Pages" na interpretação dos norte-americanos The Byrds. (Na realidade "Em Órbita" considerava que Bob Dylan estava a um nível que pulverizaria todos os outros, optando assim por nunca o considerar nas suas listagens.)

The Byrds que tão bem foram intérpretes da música de Bob Dylan, gravam em 1967 o seu 4º álbum de nome "Younger Than Yesterday", um álbum de originais onde a única excepção vai para ""My Back Pages".
"My Back Pages", um tema precisamente de Bob Dylan, vai ser um dos três Singles que foram  extraídos de "Younger Than Yesterday" e que saíram no ano de 1967.



"O 5º lugar com 189 pontos para «My Back Pages». Dylan via Byrds é um conjunto em muitos aspectos ideal. 'Em Órbita' não esqueceu este importantíssimo grupo norte-americano."

Eis então esta brilhante versão de "My Back Pages", eram The Byrds.



The Byrds - My Back Pages

segunda-feira, 25 de maio de 2015

The Beatles - Strawberry Fields For Ever

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

Mais um retorno a The Beatles. Foi fértil o ano de 1967 para o conjunto britânico, para além do histórico álbum "Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band" um conjunto de canções surgidas em Single vão também marcar o ano e ficar entre o melhor que o grupo tinha produzido até então.
O programa "Em Órbita" escolhe três canções para o seu Top 30, depois de "All You Need Is Love" em 29º que já passámos, é agora a vez de "Strawberry Fields For Ever" que vai aparecer em 6º lugar.


"Strawberry Fields For Ever" editado durante as sessões de gravação do álbum "Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band" não chegou a ser nele incluído aparecendo em Single no início do ano de 1967. Considerado por muitos uma das melhores canções dos The Beatles e um marco do psicadelismo então florescente.

"6º lugar com 185 pontos para «Strawberry Fields For Ever». Um título que já tinha embrião sobre as potencialidades de «Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band»."



The Beatles - Strawberry Fields For Ever

domingo, 24 de maio de 2015

Jefferson Airplane - Somebody To Love

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

Da Costa Oeste dos EUA vinham os sons mais inovadores de 1967, os Jefferson Airplane disso são um bom exemplo.
Em 1967 os Jefferson Airplane editam o 2º LP com o sugestivo nome de "Surrealistic Pillow" onde constava o psicadélico "White Rabbit" e o Hard Rock de "Somebody To Love" com uma potente interpretação de Grace Slick. É este "Somebody To Love", que Grace Slick, recém chegada ao grupo, inclui em "Surrealistic Pillow" e ao qual o programa "Em Órbita" vai dar o devido realce ao colocar na 7ª posição.



"7º lugar com 163 pontos para «Somebody To Love». A gravação mais representativa dos Jefferson Airplane. A interpretação máxima de Grace Slick. Um tratamento instrumental arrebatador."



Jefferson Airplane - Somebody To Love

sábado, 23 de maio de 2015

Peter, Paul and Mary - Hurray Sundown

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

Pertencia ao álbum "The Peter, Paul and Mary Album" de 1966, é editada em single em 1967 e o programa "Em Órbita" vai colocá-la entre as melhores canções de 1967, era "Hurray Sundown". Peter, Paul and Mary eram muito queridos do programa "Em Órbita" que vai escolher, pela terceira vez, mais uma bela canção daquele trio para as suas listas.




"8º lugar com 155 pontos para «Hurray Sundown». O terceiro título de Peter, Paul and Mary saído como 'single' a figurar nesta lista final de 'Em Órbita'. é mais uma vez o triunfo da harmonia interpretativa deste trio único."

"Hurray Sundown" uma canção que já não ouvia há muitos, muitos anos.



Peter, Paul and Mary - Hurray Sundown

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Simon and Garfunkel - Fakin' It

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

Simon and Garfunkel constituíram ao longo da vida do programa  "Em Órbita" uma das suas referências maiores. No ano de 1967 elege quatro canções para a lista das melhores do ano. Uma foi buscá-la ao álbum de 1966 "Parsley, Sage, Rosemery and Thyme", e já aqui a recordei, as outras três, entretanto editas em Single, ao álbum que só apareceria em 1968 e que dava pelo nome de "Bookends".


 Vamos então para "Fakin' It" que o "Em Órbita" coloca na 9ª posição.

"9º lugar com 154 pontos para «Fakin' It». Uma achega poderosa de Simon and Garfunkel. Uma gravação que se impõe pela extraordinária agressividade do conjunto. Tema, intérpretes, instrumentação."



Simon and Garfunkel - Fakin' It

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Donovan - Sand and Foam

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

Donovan! mais uma passagem entre os melhores na seleção do programa "Em Órbita" para o ano de 1967. Donovan aparece, novamente, agora em 11º lugar ex aequo com Simon and Garfunkel, com a canção "Sand and Foam".



"Sand and Foam" saiu no álbum "Mellow Yellow" de 1966 e em Single em 1967 como lado B de "There Is A Mountain", a merecer um destaque maior. Destaque que o "Em Órbita" deu ao colocá-la ex aequo com "For Emily, Whenever I May Found Her" de Simon and Garfunkel.

"11º lugar com 151 pontos para «For Emily, Whenever I May Found Her» ... E «Sand and Foam», um não menos talentoso poeta tem aqui mais uma criação que o confirma uma vez mais - Donovan, peça rara do património de 'Em Órbita'."



Donovan - Sand and Foam

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Simon and Garfunkel - For Emily, Whenever I May Find Her

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

Em contagem decrescente para as melhores canções de 1967 de acordo com o programa "Em Órbita" chegamos ao 11º lugar onde aparecem 2 canções ex aequo, as duas muito queridas do "Em Órbita". Começamos por Simon and Garfunkel, uma das preferências absolutas do "Em Órbita", cuja atenção vai recair sob o álbum "Parsley, Sage, Rosemary and Thyme" editado em finais de 1966.
A primeira escolha, não vai ficar por aqui, é para "For Emily, Whenever I May Find Her" escrita por Paul Simon e interpretada por Art Garfunkel.



"11º lugar com 151 pontos ex aequo para «For Emily, Whenever I May Find Her», a mais bela balada de Simon and Garfunkel, um caso único do ano que passou. Um tema de amor tratado com a singeleza de um poeta de antologia - Paul Simon."

"For Emily, Whenever I May Find Her" bem podia ter sido a melhor canção do ano!



Simon and Garfunkel - For Emily, Whenever I May Find Her

terça-feira, 19 de maio de 2015

Cream - Strange Brew

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"


Os melhores, entre os melhores, os Cream (1966-1968) são o primeiro supergrupo da história do Rock. Formados por um trio de luxo, Eric Clapton, Ginger Baker e Jack Bruce, vão marcar a sonoridade daquele período da música popular e ser uma referência para futuros grupos.



Fortemente influenciados pelos Blues, integraram de 1966 a 1968 o movimento psicadélico e foram dos primeiros a criar uma sonoridade mais tarde catalogada no subgénero do Hard Rock (Ouça-se "Sunshine Of Your Love"). A escolha do "Em Órbita" recai sobre a faixa "Strange Brew" o tema de abertura do 2º álbum dos Cream "Disraeli Gears"

"12º lugar com 150 pontos para «Strange Brew». A gravação número um do agrupamento que é, em muitos aspectos, o mais importante da música popular inglesa - Cream. A perfeição instrumental atingida por três músicos de craveira excepcional. Efeitos inéditos que muito influenciaram o som de 67."



Cream - Strange Brew

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Cat Stevens - Matthew And Son

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

Cat Stevens foi um dos expoentes maiores da música popular na primeira metade da década de 70.
No entanto o primeiro LP de Cat Stevens data de 1967 com o nome "Matthew And Son" e anunciava uma promissora carreira.
Desse álbum realçava o tema título já editado em Single em finais de 1966 e o atento programa "Em Órbita" não a vai deixar de incluir entre as melhores canções de 1967, concretamente na 13ª posição.



"13º lugar com 138 pontos para «Matthew And Son». Cat Stevens foi sem dúvida uma das personagens mais importantes do ano que passou. «Matthew And Son» abriu o caminho para uma série de gravações originalíssimas, versando temas de hoje que nos tocam a todos de igual maneira."



Cat Stevens - Matthew And Son

domingo, 17 de maio de 2015

The Association - Never My Love

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

Entre os grupos Folk-Rock de meados dos anos 60, oriundos da Califórnia, que ainda aqui não recuperei estão The Association. A propósito da lista das melhores canções de 1967 do programa "Em Órbita" é chegada a sua vez.
Formados em 1965 e frequentando regularmente as tabelas de vendas até ao final da década é em 1967 que assinam o seu maior êxito, "Never My Love".



"14ª lugar com 128 pontos para «Never My Love» dos Association. É a harmonia vocal e instrumental de um dos mais bem estruturados grupos norte-americanos. Palavras simples para uma melodia linear."



The Association - Never My Love

sábado, 16 de maio de 2015

Procol Harum - A Whiter Shade Of Pale

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

Num ano a transbordar de criatividade (veja-se esta lista!), ainda houve espaço para mais este grupo, Procol Harum, e esta canção, "A Whiter Shade Of Pale", que rapidamente se tornou um clássico da música popular daquela década.


Procol Harum, um dos grupos precursor do Rock Progressivo, teve em "A Whiter Shade Of Pale" um início fulgurante que se manteve através dos tempos ouvindo-se até à exaustão (segundo a wikipédia, em 2009, era, no Reino Unido, a canção mais tocada, em lugares públicos, dos últimos 75 anos).

"15º lugar com 111 pontos para «A Whiter Shade Of Pale". A gravação-sensação do Verão de 67. O máximo partido possível de um órgão Hammond. Uma nova sonoridade a impor-se no panorama da música popular inglesa."



Procol Harum - A Whiter Shade Of Pale

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Otis Redding - Try A Little Tenderness

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

Acabado de falecer a 10 de Dezembro de 1967, o "Em Órbita", a 1 de Janeiro de 1968 ao divulgar as listas referentes ao ano anterior, vai reconhecer Otis Redding ao eleger "Try A Little Tenderness" entre o melhor de 67.


Com acompanhamento de Booker T and the MG e produção de Isaac Hayes, esta é talvez a versão mais popular de um tema de 1932 que foi interpretado por meio mundo, de Bing Crosby em 1933 a Florence + the Machine em 2012.

"16º lugar com 105 pontos para «Try A Little Tenderness». É a imposição definitiva de Otis Redding como personalidade de excepção. Um tema arrebatador, uma gravação para a história."



Otis Reddding - Try A Little Tenderness

Faleceu BB King

(Faleceu B.B. King, em Dezembro passado recordava assim B.B.King)



B.B. King foi a par de T-Bone Walker dos primeiros a utilizar a guitarra eléctrica no Blues.
Segundo o próprio B.B. King "Num sábado à noite ouvi uma guitarra elétrica que não estava a tocar espirituais negros. Era T-Bone interpretando "Stormy Monday" e foi o som mais belo que alguma vez ouvi na minha vida. Foi o que realmente me levou a querer tocar Blues" em http://palcoprincipal.sapo.pt.
B.B. King (1925-) torna-se popular aos 20 anos como disc-jockey, em Memphis sob o nome BB (Blues Boy). “A partir dos anos 50, percorre os Estados Unidos com um grupo inspirado no de T-Bone Walker e o seu sucesso não pára de aumentar, assinalado por êxitos como Three O’Clock Blues e Sweet Black Angel” em Os Grandes Criadores de Jazz.
Eric Clapton, Johnny Winter, Jimi Hendrix, MikeBloomfield contam-se entre os guitarristas mais conhecidos que foram influenciados por B.B. King. Agora, oportunidade para nos deliciarmos com EricClapton e B.B. King  em 1999, “The Thrill is Gone”.



Em 1951, B.B. King grava “Three O’Clock Blues” que será o seu primeiro grande êxito e nº 1 nas tabelas de Rhythm’n’Blues, é o que segue para nossa fruição.

B.B. King – Three O’Clock Blues

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Peter, Paul and Mary - The House Song

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

Um dos grupos preferidos do programa "Em Órbita" eram os Peter, Paul and Mary. Para quem não conheceu o "Em Órbita" basta ver esta lista dos melhores do ano de 1967: depois de "The Great Mandella" em 22º lugar, o 17º é ocupado por mais um tema dos Peter, Paul and Mary e não vai ficar, adianto desde já, por aqui.
Do mesmo LP "Álbum 1700" é escolhida mais uma canção, "The House Song" que também saiu em Single como lado B de "Too Much Of Nothing".



"17º lugar com 96 pontos para «The House Song». Segundo título dos inimitáveis Peter, Paul and Mary a figurar na lista final de 'Em Órbita'. É a vez de Paul Stookey escrever e dizer mais um tema inesquecível."




Peter, Paul and Mary - The House Song

quarta-feira, 13 de maio de 2015

The Lovin' Spoonful - Six O'Clock

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

Continuando na contagem decrescente das melhores canções de 1967 de acordo com a votação do programa "Em Órbita" chegamos ao 18º lugar e aos The Lovin' Spoonful.
Já aqui referidos no lote dos conjuntos relevantes do Folk-Rock americano de meados dos anos 60, continuam em 1967 na mó de cima.

"Em Órbita" não os esquece e vai buscar a canção "Six O'Clock" para a colocar no 18º lugar da lista das melhores do ano.




"18º lugar com 91 pontos para «Six O'Clock» dos Lovin' Spoonful. Um tema maravilhoso de John Sebastian, excelentemente posto em disco por aquele grupo, ainda com Zal Janovsky. Lovin' Spoonful mantiveram em 67 uma situação de proeminência."



The Lovin' Spoonful - Six O'Clock

terça-feira, 12 de maio de 2015

The Moody Blues - Fly Me High

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"


The Moody Blues eram uma das maiores preferências do programa "Em Órbita". A sua música foi sempre bem vinda e devidamente divulgada, em particular, a partir do momento que ficaram conhecidos com o álbum do final de 1967 "Days of Futured Passed" e a canção "Nights In White Satin". Formados em 1965, com uma formação e sonoridades diferentes das que obtiveram êxito a partir de 1967, tinham já a atenção do "Em Órbita" que no texto chama-os de Magnificent Moodies, designação do 1º álbum de 1965.




"22º lugar com 86 pontos: quatro gravações de quatro intérpretes diferentes. «Fly Me High», uma magnífica criação dos Magnificent Moodies, que voltaram a não alcançar o êxito que lhes é inteiramente devido. 'Em Órbita' não se esqueceu deles."

"Em Órbita", avançado no tempo, reconhecia nestes The Moody Blues a qualidade que se avizinhava e que nos iria acompanhar por alguns bons anos.



The Moody Blues - Fly Me High

segunda-feira, 11 de maio de 2015

The Mamas and the Papas - Twelve-Thirty

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"


Cass Eliott, Michelle Philips, John Philips e Denny Doherty constituíram o quarteto vocal que nos encantou no período de 1965-1968, eram The Mamas and The Papas. A qualidade das harmonias vocais e os arranjos de John Philips eram a principal característica deste grupo de Folk-Rock que nos deixou canções inesquecíveis como "California Dreaming", "Monday, Monday", "Dedicated To The One I Love" e muitas outras.
Em 1967 veem ser editados vários Singles e o álbum "The Mamas and the Papas Deliver"; entre os Singles aparece "Twelve-Thirty" que vai ser a escolha do programa "Em Órbita" e que seria incluída no álbum do ano seguinte "The Papas and the Mamas".


Entre as 4 canções com a mesma votação que ocuparam o 22º lugar estava "Twelve-Thirty".

"22º lugar com 86 pontos: quatro gravações de quatro intérpretes diferentes. «Twelve-Thirty» dos Mamas and Papas: a mais bem acabada das realizações efectuadas pelos Mamas and Papas no ano que findou ontem. É o triunfo do bom gosto, da capacidade inesgotável do grande criador John Philips."

Que maravilha! Uma pequena maravilha dos The Mamas and the Papas, era "Twelve-Thirty".



The Mamas and the Papas - Twelve-Thirty 

domingo, 10 de maio de 2015

Peter, Paul and Mary - The Great Mandella

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"


No 22º lugar ficaram 4 canções ex aequo. Já passámos "She Has Funny Cars" dos Jefferson Airplane, é agora a vez dos excelentes Peter, Paul and Mary e a canção "The Great Mandella" desse outro grande disco "Álbum 1700", do melhor que até então se tinha produzido na área da música popular de raízes tradicionais.



"22º lugar com 86 pontos: quatro gravações de quatro intérpretes diferentes. «The Great Mandella»: ponto alto da música popular de inspiração folclórica. Peter, Paul and Mary realizaram no decorrer de 67 alguns dos títulos mais impressivos. «The Great Mandella» é uma síntese desse genial autor-intérprete que se chama Peter Yarrow."

Peter, Paul and Mary um dos preferidos do "Em Órbita" e meus também! Aqui, com "The Great Mandella".


Peter, Paul and Mary - The Great Mandella

sábado, 9 de maio de 2015

Jefferson Airplane - She Has Funny Cars

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

Na 22ª posição na lista das melhores canções do ano de 1967 do programa "Em Órbita" aparecem 4 canções com a mesma pontuação. A primeira, "She Has Funny Cars", pertencia a um grupo que o "Em Órbita" ia considerar a revelação do ano, eram os Jefferson Airplane.

"Dá-se lugar à melhor revelação do ano, segundo "Em Órbita": de San Francisco vêm os Jefferson Airplane. Posta à votação apurou-se com margem razoável a escolha do grupo norte-americano que de longe mais e melhor inovou no campo das ideias, do som e das implicações e efeitos extramusicais. Os Jefferson Airplane conquistam-nos pela construção instrumental, pelo talento e pela invenção melódica e pelas formidáveis vocalizações dessa incomparável Grace Slick."



Quanto a "She Has Funny Cars":

"22º lugar com 86 pontos: quatro gravações de quatro intérpretes diferentes. «She Has Funny Cars» é o produto amadurecido das que foram a maior revelação de 1967: Jefferson Airplane."

"She Has Funny Cars" fazia parte do histórico álbum "Surrealistic Pillow" também entre os melhores do ano de 1967.



Jefferson Airplane - She Has Funny Cars

sexta-feira, 8 de maio de 2015

The Kinks - Waterloo Sunset

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

The Kinks é um dos grupos dos anos 60 a ficar até hoje subestimado, no entanto, eles ombreiam, em meu entender, com The Beatles.
Já longe da influência dos Blues que caracterizaram o início (The Kinks formaram-se em 1963), "Something Else by The Kinks", o álbum de 1967, mostra The Kinks já com uma sonoridade muito própria, donde saíram grandes canções como "Death of a Clown" e "Waterloo Sunset".




Lembramos hoje "Waterloo Sunset", aquela que seria eleita pelo programa "Em Órbita" para o lugar 23.

"23º lugar com 85 pontos para «Waterloo Sunset». A melhor crónica dos Kinks este ano saída como 'single'. Coerente com a linha dos anos anteriores, Ray Davies continua a ser um crítico feroz e um músico fundamental."

The Kinks, o melhor Pop-Rock dos anos 60.



The Kinks - Waterloo Sunset

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Blitz Nº 27 de 7 de Maio de 1985

Jornal "Blitz"

Faz agora 30 anos o nº 27 do jornal Blitz. E o que é que nos trazia este número?
Na capa tínhamos The Smiths, talvez o melhor grupo Pop (Indie-Pop) dos anos 80.


- Nas pequenas notícias das páginas 2 e 3 é anunciada a vinda a Lisboa de Caetano Veloso e de Joe Cocker a Cascais; é ainda noticiada a saída do primeiro álbum, pós "Por Este Rio Acima" de Fausto, era "O Despertar dos Alquimistas".
- Página 4 toda ocupada com Tom Verlaine sob o título "A Eterna Procura da Diferença"
- Página 5 dedicada aos The Smiths, o conjunto "...que abriu uma porta de saída para um impasse em que a música britânica parecia estar a cair".
- Na página 6 António Sérgio assina um artigo sobre The Cult sob o título "A Última das Rock-bands?"
- Página 7 totalmente ocupada com anúncio ao sintetizador Cosmosynthesizer com tecnologia Casio com 2 modelos aos preços de 109000$00 e 148000$00 (respectivamente cerca de 520 e 750 €).
- Páginas centrais dedicadas ao 2º Concurso Música Moderna do RRV, "A Final, Finalmente" tendo a vitória sido para os THC.
- Página 10 para a rúbrica "Busca no Sotão" onde a propósito de um mini-LP de uns tais Honeydrippers (Jimmy Page, Robert Plant e Jeff Beck), Luís Pinheiro de Almeida recorda o percurso e discografia daqueles três músicos.
- Página 11 e os estafados "Pregões e Declarações" dos leitores.
- Página 12 aberta ao ZX SPECTRUM (lembram-se) e um programa simulador, o "Rally Driver".
- Página 13 pequenos textos sobre o Clip "Big In Japan" de uns Alphaville então muito populares e uma viagem pela discoteca Bananas em Alcântara-Mar então muito In.
- Página 14 com os discos editados na semana anterior em Portugal e o panorama é confrangedor, nos Singles o destaque ia para "We Are The World", nos LP era reeditado "Deep Purple With The Royal Philarmonic e Manfred Mann editava o disco ao vivo "Budapest".
- Página 15 as habituais classificações dos discos mais vendidos. O panorama não era famoso, em Portugal em Singles e LP o primeiro lugar ia para os abomináveis Scorpions. Nos EUA logicamente o primeiro lugar ia para "We Are The World", assim com em Inlgaterra. Mas na lista Independente de Inglaterra podíamos ver Cocteau Twins, The Smiths, James, New Order, Jesus and Mary Chain, aqui a música era outra.
- Página 16 vai para Ricardo Camacho "Instrumento: Estúdio". Ricardo Camacho produtor à data tinha produzido os discos "Independança" dos GNR, "Alhur" da Né Ladeiras e "A Um Deus Desconhecido" dos Sétima Legião, grupo que viria a integrar.

Donovan - Wear Your Love Like Heaven

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

Donovan! ainda por aqui não tinha passado. Não  hão de faltar mais oportunidades. Esta vem a propósito do programa "Em Órbita", que tanto gostava de divulgar a música de Donovan, e que coloca "Wear Your Love Like Heaven" entre as 30 melhores canções do ano de 1967.
Donovan, com início de gravações em 1965, vai em 1967 já no seu 5º álbum (e ainda por cima "A Gift From a Flower to a Garden" tinha formato duplo) e era o 10º Single que editava com esta "Wear Your Love Like Heaven".





"24º lugar com 84 pontos para «Wear Your Love Like Heaven». Donovan voltou a estar bem em 1967. «Wear your Love Like Heaven» é mais uma demonstração de bom gosto, da poesia e da sensibilidade de um artista ímpar."

Boas memórias com Donovan e "Wear Your Love Like Heaven" em particular.



Donovan - Wear Your Love Like Heaven

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Buffalo Springfield - For What It's Worth

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

Já aqui recuperei os Buffalo Springfield e o seu primeiro álbum então na canção "Nowadays Clancy Can't Even Sing" como uma das propostas mais interessantes a surgir na área do Folk-Rock emergente da 2ª metade da década de 60.
E, claro, os Buffalo Springfield (o grupo de Stephen Sills e Neil Young) caíram logo no gosto do programa "Em Órbita" (talvez o único programa onde se podia ouvir os Buffalo Springfield) que vão colocar a faixa de abertura "For What It's Worth" no 25ª lugar das melhores canções do ano de 1967.



"25º lugar com 83 pontos para «For What It's Worth». A primeira gravação de um grupo de excelente craveira. Inteiramente originais, os Buffalo Springfield revelaram-se aqui criadores de mérito, a quem já foi dado o devido relevo, através de versões efectuadas por outros grupos importantes."

E agora, "Stop, children, what's that sound?...", a canção de protesto escrita contra as restrições de circulação após as 22 horas de forma a evitar a concentração da juventude junto de clubes e bares em Los Angeles.



Buffalo Springfield - For What It's Worth

terça-feira, 5 de maio de 2015

The Fifth Dimension - Up, Up and Away

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

Por entre os grupos vocais negros de Rhythm'n'Blues e Soul que proliferaram nos anos 60 ainda não nos referimos àquele que segundo o "Em Órbita" vai conquistar o 26º lugar nas melhores canções de 1967. Eram The Fifth Dimension (ou The 5th Dimension), para alguns um Rhythm'n'Blues alterado, muito ao gosto branco:
"A sua música era de tal modo «branca» que só a cor da pele lhes permitia figurar na categoria R&B." em POPMUSIC-ROCK.
Formados em 1966, editam o primeiro álbum "Up, Up and Away" em 1967 e é a canção título que vai ficar na nossa memória como uma das grandes canções do ano.




Para o "Em Órbita" era a 26ª melhor:

"26º lugar com 75 pontos «Up, Up and Away». Um estupendo original de Jim Webb e uma brilhante interpretação dos Fifth Dimension. Uma das mais bem construídas melodias de 67."


Fifth Dimension - Up, Up and Away

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Traffic - Paper Sun

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

Stevie Winwood ainda adolescente e já fazia parte da formação The Spencer Davis Group onde obteve êxitos como "Keep On Running", "Gimme Some Lovin'" e "I'm a Man"; em 1967 forma os Traffic, de boa memória, uma das formações mais interessantes a surgir nesse ano mágico.
O primeiro Single do grupo é o maravilhoso "Paper Sun" que o "Em Órbita" vai classificar na 27ª posição.




"Paper Sun" a rivalizar com o melhor que The Beatles e The Rolling Stones fariam no ano. Numa sonoridade muito psicadélica, os destaques vão para a vocalização de Steve Winwood e a cítara tocada por Dave Mason.

"27º lugar com 65 pontos para «Paper Sun» dos Traffic de Stevie Winwood. Uma amostra do talento do seu líder, «Paper Sun» representou uma boa inovação em matéria de sonoridade."



Traffic - Paper Sun

domingo, 3 de maio de 2015

Jimi Hendrix - The Wind Cries Mary

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

À atenção do "Em Órbita" não escapou o surgimento de Jimi Hendrix em 1967, vários Singles e 2 LP marcaram o ano. "Hey Joe", "Purple Haze" e "The Wind Cries Mary" foram dos temas mais divulgados sendo este último o escolhido para o 28º lugar.

"28º lugar com 62 pontos para «The Wind Cries Mary». O que de melhor fez o grupo de Jimmy Hendrix. Uma gravação de excelente ambiente que escapou, do melhor modo, à influência por demais manifesta dos Cream de Eric Clapton."


Uma bela balada de Rock que agora lembramos, "The Wind Cries Mary" por Jimi Hendrix, ou melhor The Jimi Hendrix Experience.


Jimi Hendrix - The Wind Cries Mary

sábado, 2 de maio de 2015

The Beatles - All You Need Is Love

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

Entre as 30 melhores canções que o programa de rádio "Em Órbita" elegeu referentes ao ano de 1967 constavam 3 canções dos The Beatles. "All You Need Is Love", que já aqui tivemos oportunidade de recordar, foi a menos bem classificada, ocupando o modesto 29º lugar.





"All You Need Os Love" foi escrita para, e apresentada pela primeira vez, a primeira transmissão mundial de TV. Foi no programa "Our World", realizado a 25 de Junho de 1967, tinha eu 11 anos, e lembro-me bem de ter assistido a esta transmissão histórica pela RTP.
 
"29º lugar com 62 pontos: «All You Need Is Love». Uma mensagem de amor, singela e despretensiosa, uma gravação de grande efeito, ainda sob as influências causadas pelo impacto de 'Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band'"


The Beatles - All You Need Is Love

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Faleceu Ben E. King

(No dia 7 de Janeiro era assim que recordava Ben E. King, agora falecido)



A breve passagem de Ben E. King pelos The Drifters (1959-1960) foi suficiente para deixar sucessos como "There Goes My Baby" (já aqui recordada), "Dance With Me", "This Magic Momemts", "Save the Last Dance For Me" ou ainda "Sometimes I Wonder". Em 1960 inicia carreira a solo que ainda hoje se mantêm. Ainda em 1960 edita vários Singles, mas seria o ano seguinte que iria ficar marcado para o futuro com canções como "Spanish Harlem" e o famoso "Stand By Me".
Se é ao longo da década de 60 que vai firmar maior parte do seu reportório destacando-se temas como "I (Who Have Nothing)" (grande êxito na versão de Shirley Bassey). "It's All Over", "I Could Have Dance All Night", é ao ano de 1972 que vamos quando ele recupera temas como "Take Me To The Pilot" de Elton John ou a canção, agora escolhida "Into The Mystic", um original do irlandês Van Morrison.




Não tem a intensidade do original mas é uma agradável surpresa esta versão de Ben E. King. Aí vai "Into The Mystic".


Ben E. King - Into The Mystic

Bee Gees - Holiday

As 30 melhores canções de 1967 segundo o programa de rádio "Em Órbita"

Ficaram célebres as listas organizadas pelo programa de rádio "Em Órbita", as melhores canções, os melhores álbuns, a pior canção, a revelação, a desilusão do ano. Utilizando os textos, divulgados pelo jornal Blitz Nº 7 de 1984, usados pelo "Em Órbita" no dia 1 de Janeiro de 1968 relativamente ao ano de 1967 iremos recuperar as referidas listas e os respectivos textos. Assim começando pela lista das 30 melhores canções e pelo 30º lugar:

"30º lugar com 55 pontos: «Holiday». Um dos grupos que mais sensação causou no decorrer do ano de 67. Sem dúvida o seu mais conseguido  'single', uma boa demonstração de musicalidade, do gosto, do refinamento dos australianos Bee Gees."

palavras que infelizmente não se podem aplicar no decorrer da longuíssima carreira do grupo.




"Holiday" pertencia ao excelente álbum "Bee Gees's 1st", neste figuravam outras canções que ficaram no ouvido de todo o mundo como por exemplo "Turn of the Century", "New York Mining Disaster 1941" e "To Love Somebody".



Bee Gees - Holiday