sexta-feira, 15 de junho de 2018

Joni Mitchell - Amelia

Ao rever, melhor, ao reouvir, a obra de Joni Mitchell, tinha, no final, dado conta de 4 períodos distintos na sua longa carreira:
1 – Inocência, é o período de 1968 a 1974, é a época de ouro da Joni Mitchell, voz, viola, piano, o folk simples (?) e empolgante de “Both Sides, Now”, “Blue”, “Carey”, “You Turn Me On I’m a Radio”, “Free Man In Paris”, “Big Yellow Taxi” e “Help Me”.

2 – Experimental, vai de 1975 a 1980, o Folk no seu limite, o Jazz! Os destaques vão para temas longos como “Coyote”, “Amelia”, “Hejira”, “Paprika Plains” (16 minutos!) e ainda, no álbum de 1979 de tributo a Charles Mingus, falecido nesse ano, “God Must Be a Boogie Man” ou “Goodbye Pork Pie Hat” do próprio Mingus.

3 – Desilusão, a década de 80. Famigerada década! Desinspirada, aproximação pouco interessante ao Pop e à Música Electrónica. Três álbuns, os menos interessantes da sua carreira.

4 – Maturidade, de 1991 a 2007. Joni Mitchel no seu melhor. “Adult Alternative”, como são classificados alguns dos álbuns deste período. Destaque para “Both Sides, Now” (2000), viagem pela música do século XX, e “Travelogue” (2002), nova viagem, em duplo álbum, onde revê temas seus de 4 décadas, agora com arranjos orquestrais.

Duplo CD, edição alemã da Nonesuch, referências
 79817-2; 7559-79817-2



“Amelia” (Amelia, é a aviadora Amelia Earhart), tema longo do período “experimental”, aqui na fase da “maturidade” do álbum “Travelogue”, o génio de Joni Mitchell.




Joni Mitchell - Amelia

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